Programas Municipais de Coleta Seletiva de Lixo como - Funasa
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do Sebrae neste processo. No entanto, <strong>como</strong> já foi mencionado, as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capacitação<br />
ten<strong>de</strong>m a diminuir a partir do início das ativida<strong>de</strong>s.<br />
Os municípios pesquisados coletam volumes <strong>de</strong> resíduos sólidos domiciliares, pela<br />
coleta regular, que vão <strong>de</strong> 60 a 8.700 toneladas/dia. Sendo que seis <strong>de</strong>les coletam até 160<br />
toneladas/dia (56,6%); quatro <strong>de</strong> 250 toneladas/dia a pouco mais <strong>de</strong> 800 toneladas/dia<br />
(36,4%) e a Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo coleta 8.700 toneladas/dia.<br />
Essa diferença <strong>de</strong> volumes retrata as extremas diversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mográficas e<br />
socioeconômicas, entre os municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />
Dos 11 municípios, somente quatro (36,4%) realizaram análise gravimétrica do lixo,<br />
nos últimos cinco anos (um em 2002, um em 2003, um em 2004 e um não soube informar<br />
a data). Nos quatro municípios que fizeram a análise gravimétrica: São Paulo, Santo<br />
André, Dia<strong>de</strong>ma e Poá, constatou-se os seguintes percentuais <strong>de</strong> matéria orgânica no lixo:<br />
Dia<strong>de</strong>ma 50,9%; Santo André 59,31%; São Paulo 60,80%; Poá 69,91%. Este percentual é<br />
condizente com dados <strong>de</strong> países tropicais encontrados na literatura.<br />
Destes 11 municípios, quatro (36,4%) <strong>de</strong>positam os resíduos não reciclados em aterros<br />
sanitários e sete (63,7%) em aterros controlados. Portanto, a maior parte dos municípios<br />
ainda <strong>de</strong>stina seus resíduos a aterros controlados.<br />
Os 11 municípios estudados coletam regularmente os resíduos sólidos <strong>de</strong> 75 a 100%<br />
<strong>de</strong> seus habitantes. Quanto à cobertura <strong>de</strong> atendimento da coleta seletiva, em porcentagem<br />
<strong>de</strong> seus habitantes, a frequência encontrada foi a seguinte: 0-10% em três municípios<br />
(27,3%); 20 a 30% em quatro municípios (36,4%); 50 a 75% em um município; (9,1%),<br />
75 a 100% em dois municípios (18,2%) e um município não soube indicar.<br />
Observa-se que na maior parte dos municípios (63,7%) a coleta seletiva aten<strong>de</strong> a no<br />
máximo 30% dos habitantes, o que representa baixos índices <strong>de</strong> atendimento. Apenas dois<br />
municípios têm altos índices <strong>de</strong> atendimento – Santo André e Barueri.<br />
Tabela 32 – Cobertura <strong>de</strong> atendimento do programa <strong>de</strong> coleta seletiva<br />
Prefeitura<br />
População Cobertura <strong>de</strong> Atendimento em Nº <strong>de</strong> Hab<br />
Estimada - 2004 -<br />
IBGE Nº mínimo Nº máximo % *<br />
São Paulo 10838581 0 3251574 muito baixa<br />
Barueri 248034 186026 248034 alta<br />
Carapicuíba 375859 0 112758 muito baixa<br />
Dia<strong>de</strong>ma 383629 0 115089 muito baixa<br />
Embu 234174 117087 175631 média<br />
Itapecerica da Serra 152283 - - não sabe<br />
Jandira 106742 0 32023 muito baixa<br />
Poá 105805 0 31742 muito baixa<br />
96<br />
Fundação Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>