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38 Essa realidade, segundo dados da Companhia Paranaense de Energia (COPEL), vem sendo modificada, verificando-se uma expansão significativa no total de consumidores residenciais desse serviço no território, destacando-se os municípios de Goioxim, Marquinho, Porto Barreiro, Candói e Rio Bonito do Iguaçu, todos com expressivos percentuais (tabela 3.7). TABELA 3.7 - CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - PARANÁ - 1996/2006 CONSUMIDORES MUNICÍPIO TOTAL 1996 2000 2006 Variação 1996/2000 2000/2006 Abs. % Abs. % Campo Bonito 422 537 657 115 27,3 120 22,3 Candói 2 067 1 084 2 060 -983 -47,6 976 90,0 Cantagalo 1 643 1 634 2 093 -9 -0,5 459 28,1 Catanduvas 1 105 1 196 1 524 91 8,2 328 27,4 Diamante do Sul 139 187 316 48 34,5 129 69,0 Espigão Alto do Iguaçu - 393 541 - - 148 37,7 Foz do Jordão - 1 210 1 243 - - 33 2,7 Goioxim - 122 343 - - 221 181,1 Guaraniaçu 2 006 2 165 2 588 159 7,9 423 19,5 Ibema 1 048 1 131 1 306 83 7,9 175 15,5 Laranjeiras do Sul 5 717 6 150 7 138 433 7,6 988 16,1 Marquinho - 152 331 - - 179 117,8 Nova Laranjeiras 386 477 696 91 23,6 219 45,9 Pinhão 3 110 3 500 4 629 390 12,5 1129 32,3 Porto Barreiro - 92 182 - - 90 97,8 Quedas do Iguaçu 4 958 5 215 5 914 257 5,2 699 13,4 Reserva do Iguaçu - 803 1 083 - - 280 34,9 Rio Bonito do Iguaçu 409 547 1 028 138 33,7 481 87,9 Três Barras do Paraná 1 365 1 400 1 722 35 2,6 322 23,0 Virmond 274 345 517 71 25,9 172 49,9 FONTE: COPEL O consumo de energia elétrica na zona rural ampliou-se, podendo-se destacar os municípios de Rio Bonito do Iguaçu, Reserva do Iguaçu e Candói, que tiveram expansão para os dois períodos considerados (1996/2000 e 2000/2006). Vale lembrar que o consumo elétrico na zona rural compreende tanto o consumo doméstico como o produtivo (tabela 3.8).
39 TABELA 3.8 - CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA RURAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - PARANÁ - 1996/2006 CONSUMIDORES MUNICÍPIOS TOTAL 1996 2000 2006 Variação 1996/2000 2000/2006 Abs. % Abs. % Campo Bonito 405 464 464 59 14,6 0 0,0 Candói 1 295 945 1 497 -350 -27,0 552 58,4 Cantagalo 1 933 843 1 123 -1 090 -56,4 280 33,2 Catanduvas 827 895 1 002 68 8,2 107 12,0 Diamante do Sul 412 468 564 56 13,6 96 20,5 Espigão alo do Iguaçu - 686 744 - - 58 8,5 Foz do Jordão - 522 250 - - -272 -52,1 Goioxim - 951 1 358 - - 407 42,8 Guaraniaçu 1 431 1 538 1 763 107 7,5 225 14,6 Ibema 189 365 365 176 93,1 0 0,0 Laranjeiras do Sul 2 060 1 284 1 529 -776 -37,7 245 19,1 Marquinho - 464 669 - - 205 44,2 Nova Laranjeiras 1 275 1 315 1 510 40 3,1 195 14,8 Pinhão 1 031 1 262 1 477 231 22,4 215 17,0 Porto Barreiro - 690 719 - - 29 4,2 Quedas do Iguaçu 1 796 1 034 1 208 -762 -42,4 174 16,8 Reserva do Iguaçu - 140 464 - - 324 231,4 Rio Bonito do Iguaçu 343 522 1 958 179 52,2 1 436 275,1 Três Barras do Paraná 1 373 1 283 1 416 -90 -6,6 133 10,4 Virmond 502 512 567 10 2,0 55 10,7 FONTE: COPEL O conceito de déficit habitacional está ligado diretamente ao conceito de deficiências do estoque de moradias. Engloba aquelas moradias sem condições de habitabilidade devido à precariedade das construções ou em virtude de desgaste da estrutura física (IPARDES, 2004a). A partir dos resultados do Censo Demográfico 2000, observa-se que o déficit para o Paraná representava 3,5% do total de domicílios do Estado (tabela 3.9). Tais números representam 169.227 do total de domicílios particulares permanentes existentes no Paraná naquele ano. Cabe notar, no entanto, que os maiores percentuais de déficit no território Cantuquiriguaçu concentravam-se nos municípios de Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu.
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