1. fase: caracterização global - Ipardes
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Nesse contexto, há necessidade de participação permanente dos gestores da<br />
saúde, planejando, executando e avaliando se os objetivos e metas estão sendo alcançados<br />
dentro dos recursos e tempo previstos, uma vez que o modelo de gestão está diretamente<br />
ligado à melhoria dos indicadores básicos de saúde 16 .<br />
A avaliação da cobertura da rede de assistência básica à saúde caracteriza-se,<br />
entre outros fatores, pela comparação entre o número de equipes de agentes comunitários<br />
de saúde, equipes de saúde da família e de saúde bucal preconizado pelo Ministério da<br />
Saúde e o número de equipes realmente implantadas pelos municípios. Esse desenho<br />
possibilita que, dependendo da organização e vontade política dos gestores municipais,<br />
esse indicador supere a meta de 100% de cobertura.<br />
Entre os indicadores de acompanhamento da qualidade da atenção básica estão<br />
as taxas de cobertura populacional por equipes de agentes comunitários de saúde, equipes<br />
de saúde da família e saúde bucal, coeficientes de mortalidade infantil/neonatal e taxas de<br />
óbito e de internamento.<br />
Nesse sentido, os indicadores analisados apontam a necessidade de consolidar<br />
os programas voltados à atenção básica, uma vez que os municípios de Pinhão e Quedas<br />
do Iguaçu apresentavam taxas de mortalidade infantil elevadas e, ao mesmo tempo, uma<br />
baixa adesão aos programas (tabela 3.14).<br />
A maior ou menor adesão a programas de saúde básica pode ser relacionada<br />
também ao número de internações, por exemplo (ver tabelas 3.10, 3.11 e tabela 3.14).<br />
Por fim, é importante lembrar a condição desafiadora para os gestores da saúde<br />
de acompanhar a evolução desses indicadores e organizar programas, projetos de estruturação<br />
de serviços, captação de recursos financeiros e qualificação de pessoal, promovendo uma<br />
gestão mais efetiva e equânime da saúde.<br />
16 O Ministério da Saúde recomenda, para municípios maiores, o parâmetro de uma Unidade Básica de<br />
Saúde (UBS) para até 30 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade<br />
sanitária. Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se a cobertura de 12<br />
mil habitantes. No entanto, no caso dos municípios menores, o recomendado é no mínimo uma UBS com<br />
saúde da família, e cobertura de uma equipe de saúde da família para cada 4.500 pessoas.<br />
A implantação da estratégia da Saúde da Família, da Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde<br />
(ACS) é recomendada como uma possibilidade para a reorganização da Atenção Básica. Os municípios<br />
podem implantar as três estratégias em conjunto, ou, em determinadas áreas, implantar cada uma<br />
separadamente.<br />
A equipe mínima multiprofissional da Estratégia da Saúde da Família é composta por médico, enfermeiro,<br />
cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem<br />
ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde.<br />
Um grupo de até 30 ACS constitui uma equipe de ACS. A definição das microáreas sob responsabilidade<br />
de cada ACS não deve ser superior a 750 pessoas.8O número de ACS por equipe de Saúde da Família<br />
não deve ser superior a 12 agentes.<br />
A equipe ESB modalidade 1 é composta por um cirurgião dentista e auxiliar de consultório dentário. A Equipe<br />
de Saúde Bucal Modalidade 2 é composta por, no mínimo, um cirurgião-dentista, um auxiliar de consultório<br />
dentário e um técnico de higiene dental. Seu trabalho deve ser integrado a uma ou duas ESFs.