Cecília Oliveira Carvalho - uea - pós graduação
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No entanto, a obtenção do óleo vegetal bruto é ainda feita por meio de métodos físicos<br />
e químicos usando-se um solvente como extrator ou prensagem hidráulica (GONÇALVES et<br />
al., 2002).<br />
A secagem da polpa é uma prática usual que facilita o processo no que diz respeito ao<br />
contato entre o solvente e o soluto (óleo) a ser extraído, resultando em maiores rendimentos<br />
(TANGO et al., 2004). Neste processo, a temperatura é um dos fatores mais importantes,<br />
podendo afetar as propriedades físico-químicas do óleo, levar à rancificação de gorduras e<br />
alterar pigmentos, tais como os carotenóides, quando submetidos a altas temperaturas (BIAGI<br />
et al., 1992; NOGUEIRA, 1992).<br />
A avaliação destes óleos vegetais nativos das diversas regiões brasileiras, que<br />
normalmente não são utilizados na alimentação humana, mostra-se tão relevante quanto aos<br />
estudos que vem sendo realizados para obtenção de biodiesel (LUZ Jr. et al., 2010).<br />
Desta forma o presente estudo se propôs a avaliar através de três métodos de extração,<br />
artesanal, prensagem hidráulica e solvente, o rendimento destas metodologias, características<br />
físico-químicas e atividade antibacteriana do óleo da polpa dos frutos de buriti a ser aplicado<br />
na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé. Possibilitando o uso sustentável<br />
da utilização de produtos florestais não-madeireiros e o aproveitamento alternativo desse<br />
recurso natural mantendo a floresta viva, além de promover a agregação de valor, a<br />
conservação e reprodução de espécies florestais até então não utilizadas ou aproveitadas de<br />
forma predatória.