Cecília Oliveira Carvalho - uea - pós graduação
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de maneira que ocorra a transferência do óleo da fase sólida para a fase líquida (PERRY &<br />
CHILTON, 1986).<br />
O sistema de extração pode ser em leito fixo ou móvel, o último sendo o mais<br />
empregado para produção de óleos vegetais de sementes oleaginosas, tais como algodão,<br />
amendoim e soja. As sementes são submetidas à pré-tratamentos, como descascamento, às<br />
vezes cozimento, parcial desidratação e moagem. Por isto o extrato resultante, composto de<br />
soluto e solvente, pode conter algumas partículas sólidas finamente divididas, que podem ser<br />
retiradas por filtração ou centrifugação. Para a remoção do solvente é necessária a operação<br />
adicional de evaporação (GEANKOPLIS, 2003).<br />
Na operação de prensagem hidráulica, mesmo que realizada em dois estágios, a torta<br />
apresenta ainda cerca de 5-6% de óleo residual. Pela extração de óleo desta torta por solvente<br />
consegue-se reduzir esta quantidade para menos de 1%. Na extração por solvente com préprensagem<br />
hidráulica, portanto, a prensa é operada para gerar uma torta com 15-18% de óleo,<br />
e o restante, extraído por solvente. As partículas têm seu tamanho novamente reduzido antes<br />
de serem levadas ao extrator por solvente. O resíduo é moído e comercializado para<br />
alimentação animal (TANDY, 1991).<br />
3.3 ÓLEOS VEGETAIS<br />
Consistem principalmente de acilgliceróis, isto é, ésteres de glicerol e ácidos graxos.<br />
Óleos vegetais comestíveis são compostos principalmente por triacilgliceróis, formados por<br />
uma molécula de glicerol com três ácidos graxos esterificados (Figura 02) (HUI, 1996).<br />
Na maioria das vezes são líquidos à temperatura ambiente, devido à presença de<br />
ácidos graxos insaturados (WATKINS et al., 1996). Em geral, acilgliceróis e fosfolipídios são