Cecília Oliveira Carvalho - uea - pós graduação

More documents

Recommendations

Info

40 consistem em uma cadeia hidrocarbônica e um grupo terminal carboxílico. Eles variam no comprimento da cadeia e no número, posição e configuração de suas duplas ligações (HUI, 1996). Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos, geralmente monocarboxílicos, que podem ser representados pela forma RCOOH. Na maioria das vezes, o grupamento R é uma cadeia carbônica longa, não ramificada, com número par de átomos de carbono, podendo ser saturada ou conter uma ou mais insaturações. O grupo carboxila constitui a região polar e a cadeia R, a região apolar da molécula (GRAZIOLA et al.,2002). Os ácidos graxos mais freqüentes possuem de 4 a 22 carbonos, sendo os mais comuns aqueles com 16 e 18 carbonos, dentre eles os saturados palmítico (C16: 0) e esteárico (C18:0), e os insaturados olêico (C18:1), linolêico (C18:2) e linolênico (C18:3) (SCRIMGEOUR, 2005). Para efeito de comparação, a Tabela 03 apresenta os teores de ácidos graxos monoinsaturados, poliinsaturados e saturados de alguns óleos vegetais. Pode-se observar que o óleo de buriti apresenta teor de ácidos graxos monoinsaturados ligeiramente superiores ao azeite de oliva e ao óleo de castanha do Pará, reconhecidos pelo valor na prevenção do colesterol LDL (Low Density Lipoprotein) e de doenças cardiovasculares (CHRISTIE, 2003). Tabela 03- Composição em ácidos graxos de alguns óleos vegetais
41 FONTE: Christie, 2003 Monoinsaturados (%) Poliinsaturados (%) Saturados (%) Azeite de Oliva 72,3 11,5 16,2 Buriti 76,0 4,6 19,4 Canola 65,3 27,9 6,8 Castanha do Pará 73,6 5,1 21,3 Girassol 18,7 68,7 12,6 Milho 27,6 57,9 14,5 Óleo de Palma 38,0 9,7 51,4 Soja 23,5 61,0 15,5 Por outro lado, o teor de ácidos graxos saturados é comparável ao azeite de oliva, óleo de soja e castanha do Pará. Seu reduzido teor de ácidos graxos poliinsaturados confere a este óleo uma maior estabilidade oxidativa. Nos óleos vegetais, a maior parcela dos ácidos graxos se encontra esterificada (triacilgliceróis). A presença de grandes quantidades de ácidos graxos não-esterificados (ácidos graxos livres) é um indicativo de que algum dano permanente ocorreu ao lipídeo (CHRISTIE, 2003). 3.3.1.2 Acilgliceróis
Page 1 and 2: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
Page 4 and 5: CECÍLIA OLIVEIRA DE CARVALHO COMPA
Page 6 and 7: AGRADECIMENTOS A Deus: Eu pedi For
Page 8 and 9: Aos ausentes: A minha avó Maria Iz
Page 10 and 11: A minha orientadora Dr a . Veridian
Page 12 and 13: Aos colaboradores: Sr. Adonisio e S
Page 14 and 15: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 24 2 OBJETI
Page 16 and 17: 4.2 COLETA DO MATERIAL BOTÂNICO 4.
Page 18 and 19: LISTA DE FIGURAS Pág Figura 01- Fi
Page 20 and 21: LISTA DE TABELAS Pág Tabela 01- Co
Page 22 and 23: RESUMO A valorização econômica d
Page 24 and 25: 24 1 INTRODUÇÃO A valorização e
Page 26 and 27: 26 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL C
Page 28 and 29: 28 mesocarpo (polpa) carnoso, endoc
Page 30 and 31: 30 Da polpa do fruto, obtêm-se mat
Page 32 and 33: 32 FONTE: Silva, 2002 3.2 EXTRAÇÕ
Page 34 and 35: 34 comprimento dos cestos; quanto
Page 36 and 37: 36 A separação de compostos de pr
Page 38 and 39: 38 os principais compostos lipídic
Page 42 and 43: 42 Acil-ésteres de glicerol consti
Page 44 and 45: 44 Isto é resultado da isomerizaç
Page 46 and 47: 46 3.4.1 Índice de Acidez (I.Ac.)
Page 48 and 49: 48 As bactérias são seres procari
Page 50 and 51: 50 a bacteremia, endocardites e inf
Page 52 and 53: 52 mellitus, queimaduras extensas,
Page 54 and 55: 54 Mesmo com a ação diversificada
Page 56 and 57: 56 do material genético. Entre os
Page 58 and 59: 58 Figura 06- Mecanismo de ação d
Page 60 and 61: 60 As placas deverão ser incubadas
Page 62 and 63: 62 4 METODOLOGIA 4.1 ÁREA DE ESTUD
Page 64 and 65: 64 Através do método de comparaç
Page 66 and 67: 66 Média: (x+y)/2 Onde: x= dados d
Page 68 and 69: 68 Figura 10- Processo de extraçã
Page 70 and 71: 70 Figura 12- Processo de extraçã
Page 72 and 73: 72 4.6 AVALIAÇÃO DOS CONSTITUINTE
Page 74 and 75: 74 4.7.3 Índice de peróxido Indic
Page 76 and 77: 76 Itraconazol 0,05g/10 mL de DMSO,
Page 78 and 79: 78 as placas foram analisadas, as q
Page 80 and 81: Figura 16- Etapas da atividade anti
Page 82 and 83: 82 O mesmo também pode ser constat
Page 84 and 85: 84 Tabela 06- Médias, desvio padr
Page 86 and 87: 86 comparando as duas coletas, a pr
Page 88 and 89: 88 oxidação em que a gordura ou o
Page 90 and 91:
90 Tabela 07- Atividade antimicrobi
Page 92 and 93:
92 Entretanto, ao se observar a mes
Page 94 and 95:
94 6 CONCLUSÃO • Das partes dos
Page 96 and 97:
96 • As amostras frente a E. coli
Page 98 and 99:
98 AQUINO, L. P.; FERRUA, F. Q.; BO
Page 100 and 101:
100 CECCHI, H. M. Fundamentos teór
Page 102 and 103:
102 HU, S. H.; WANG, J. C.; KUNG, H
Page 104 and 105:
104 MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologi
Page 106 and 107:
106 REMÉDIOS, C. M. R.; NUNES, E.
Page 108 and 109:
108 em amostras multiresistentes de
Page 110:
110 WRIGHT, G. D. Bacterial resista
show all

Cecília Oliveira Carvalho - uea - pós graduação

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?