2 - Lantec - Unicamp
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Figura 1 – Estrutura de mapas conceituais<br />
Fonte: Tarouco (2001).<br />
Neste contexto, mapas conceituais são ferramentas para organizar e representar a<br />
estrutura dos conceitos e suas relações, podendo propiciar uma avaliação qualitativa no que<br />
tange a organização dos conhecimentos na estrutura cognitiva de seu autor (VENÂNCIO;<br />
KATO, 2008). Enfim,<br />
[...] o mapa conceitual é apenas um meio para se alcançar um fim. Ele pode<br />
configurar-se uma estratégia de ensino/aprendizagem ou uma ferramenta avaliativa<br />
entre outras diversas e multifacetadas possibilidades. (SOUZA; BORUCHOVITCH,<br />
2010b).<br />
De acordo com Moreira (1998), mapas conceituais podem seguir um modelo<br />
hierárquico no qual conceitos mais inclusivos estão no topo da hierarquia, localizados parte<br />
superior do mapa, e conceitos específicos ou pouco abrangentes estão na parte inferior. Ainda,<br />
segundo o mesmo autor,<br />
[...] o importante é que o mapa seja um instrumento capaz de evidenciar significados<br />
atribuídos a conceitos e relações entre conceitos no contexto de um corpo de<br />
conhecimentos, de uma disciplina, de uma matéria de ensino. (MOREIRA, 1998, p.<br />
144).<br />
O uso de mapas conceituais se apóia na teoria da aprendizagem significativa de David<br />
Ausubel, que parte do seguinte princípio:<br />
[...] o fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o<br />
aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos.<br />
(AUSUBEL et al., 1980, citado por TAVARES, 2007, p. 73).