Revista HUGV 2008 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam
Revista HUGV 2008 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam
Revista HUGV 2008 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CRISTIANO PAIVA, LUÍS SABINO, RODRIGO KREBS, RENATO ALBUQUERQUE, MARILISE KATSURAYAMA, CASSIO ANDREONI, VALDEMAR ORTIZ<br />
trombo supra-hepático (nível IV) o bypass<br />
cardiopulmonar é usado, em trombos infra-hepáticos<br />
(níveis I, II e III) e a cirurgia é realizada sem<br />
bypass por acesso abdominal. Neste caso (nível II),<br />
o procedimento foi realizado por incisão de<br />
Chevron com isolamento abaixo da VCI, junção<br />
cavoatrial, VCI infrarrenal e a veia renal<br />
contralateral. O trombo tumoral foi removido completamente<br />
por meio de cavotomia longitudinal.<br />
A manobra de Pringle foi usada para reduzir o<br />
sangramento das veias hepáticas. A VCI foi fechada<br />
com sutura contínua. As complicações mais<br />
importantes deste tipo de cirurgia são sangramento<br />
maciço e tromboembolismo pulmonar, ambos evitados<br />
com as manobras mencionadas.<br />
Nenhuma alteração no tumor ou trombo foi<br />
detectada na TC ou US realizadas no controle de 6<br />
meses após 2 anos do diagnóstico, indicando que<br />
esse tipo de tratamento pode ser realizado em casos<br />
específicos. 4 A média do diâmetro dos tumores<br />
nessa revisão foi de 9,2 cm, sendo o lado direito<br />
o mais afetado. 3 Tamanhos maiores (acima de 9<br />
cm), localização central e do lado direito do tumor<br />
mostraram-se ser fatores contribuintes de AML<br />
envolvendo veia renal ou VCI. 4<br />
Concluímos que a presença de envolvimento<br />
venoso por trombo em decorrência de um AML<br />
é rara e normalmente não ultrapassa o nível do<br />
diafragma. Ocorrendo mais frequentemente em<br />
mulheres na 5. a década de vida e deve ser considerada<br />
nos tumores maiores que 9 cm. Apenas 15%<br />
dos casos estão associados à SET, sendo a<br />
nefrectomia com trombectomia o tratamento mais<br />
indicado.<br />
REFERÊNCIAS<br />
1. LUCA, S.; TERRONE, C.; ROSSETTI, S. R.<br />
Management of renal angiomyolipoma: a report<br />
pf 53 cases. Br J Urol., 83:215-218, 1999.<br />
2. HARITHARAN, T.; SRITHARAN, S.; BHIMIJI,<br />
S. Renal angiomyolipoma with inferior vena caval<br />
involvement. Med J Malaysia., 61:493-5, 2006.<br />
3. ISLAM, A. H. M.; EHARA, T.; KATO, H.;<br />
HAYAMA, M.; KASHIWABARA, T.;<br />
NISHIZAWA, O. Angiomyolipoma of kidney<br />
involving the inferior vena cava. Int J urol.,<br />
11:897-902, 2004.<br />
4. FRÖHLICH, T.; BRANDS, A.; THON, W. F.;<br />
WESKOTT, H. P.; OSTERTAG, H.<br />
Angiomyolipoma of the kidney and lymph nodes.<br />
Word J Urol., 17:123-125, 1999.<br />
5. YAMAKADO, K.; TANAKA, N.;<br />
NAKAGAWA, T.; KOBAYASHI, S.;<br />
YANAGAWA, M.; TAKEDA, K. Renal<br />
angiomyolipoma: relationships between tumor<br />
size, aneurysm formation, and rupture.<br />
Radiology., 225:78-82, 2002.<br />
6. CAMUÑEZ, F.; LAFUENTE, J.; ROBLEDO, R.;<br />
ECHENAGUSIA, A.; PÉREZ, M.; SIMO, G.;<br />
GÁLVEZ, F. CT demonstration of extention of<br />
Renal Angiomyolipoma into the inferior vena cava<br />
in a patient with tuberous sclerosis. Urol. Radiol.,<br />
9:152-154, 1987.<br />
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:<br />
Contato: Dr. Cristiano Silveira Paiva, Rua<br />
Paraíba, 1.501/302 – Adrianópolis, 69057-020<br />
Manaus-AM,<br />
E-mail: ctpaiva@uol.com.br,<br />
Tels.: 3642-6477/ 8114-0160<br />
revistahugv<br />
– <strong>Revista</strong> do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong><br />
v. 7. n. 1-2 jan./dez. – <strong>2008</strong><br />
99