28.11.2014 Views

gerenciamento logístico do fluxo de informações e ... - Ppga.com.br

gerenciamento logístico do fluxo de informações e ... - Ppga.com.br

gerenciamento logístico do fluxo de informações e ... - Ppga.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

26<<strong>br</strong> />

Slack et. al. (1996) mostra ainda que o estoque existe porque há uma<<strong>br</strong> />

diferença <strong>de</strong> ritmo ou <strong>de</strong> taxa entre o fornecimento e a <strong>de</strong>manda. Se o item<<strong>br</strong> />

fosse forneci<strong>do</strong>, exatamente no momento em que fosse <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>, não<<strong>br</strong> />

haveria estoque. Se uma operação fizer esforços para casar as taxas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

fornecimento e <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, haverá uma redução nos níveis <strong>de</strong> estoque. Este<<strong>br</strong> />

ponto é a base <strong>do</strong> sistema just in time, um <strong>do</strong>s pilares da produção enxuta<<strong>br</strong> />

(lean manufacturing).<<strong>br</strong> />

Womack & Jones (1998) mostram que um <strong>do</strong>s pontos importantes para<<strong>br</strong> />

o sucesso <strong>do</strong> sistema japonês <strong>de</strong> produção enxuta, que vem substituin<strong>do</strong> o<<strong>br</strong> />

sistema <strong>de</strong> produção em massa, i<strong>de</strong>aliza<strong>do</strong> por Henry Ford e Alfred Sloan, está<<strong>br</strong> />

em consi<strong>de</strong>rar o primeiro, <strong>com</strong>o objetivo, a inexistência <strong>de</strong> estoques, pois estes<<strong>br</strong> />

servem principalmente para escon<strong>de</strong>r ineficiências <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> produção,<<strong>br</strong> />

enquanto o segun<strong>do</strong> busca no estoque uma forma <strong>de</strong> agilizar o <strong>fluxo</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

produção.<<strong>br</strong> />

Mudanças na freqüência <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> peças, a<strong>do</strong>tadas pelas<<strong>br</strong> />

empresas, administradas pelo conceito <strong>de</strong> produção em massa para reduzir<<strong>br</strong> />

estoques, transferin<strong>do</strong>-os para os fornece<strong>do</strong>res, não caracterizam uma nova<<strong>br</strong> />

filosofia, mas simplesmente a tentativa <strong>de</strong>stas empresas <strong>de</strong> transferir custos<<strong>br</strong> />

para seus fornece<strong>do</strong>res, obten<strong>do</strong> a entrega <strong>de</strong> peças <strong>com</strong> maior freqüência. A<<strong>br</strong> />

entrega <strong>de</strong> peças em lotes mais freqüentes não significa produzir tais peças em<<strong>br</strong> />

lotes menores, conforme faria um fornece<strong>do</strong>r enxuto.<<strong>br</strong> />

A impressão que os a<strong>de</strong>ptos da produção em massa estejam mudan<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

para a produção enxuta, quan<strong>do</strong> introduzem conceitos <strong>de</strong> produção novos<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o just-in-time é falsa, e ainda que várias mudanças se assemelhem à<<strong>br</strong> />

imagem <strong>do</strong> suprimento enxuto, quase to<strong>do</strong>s são resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pressões <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

custos e da lógica <strong>de</strong> produção em massa existente: i) fontes únicas para obter<<strong>br</strong> />

economia <strong>de</strong> escalas; ii) just-in-time, para transferir o ônus <strong>do</strong> estoque.<<strong>br</strong> />

Ferro, in Womack & Jones (1998), analisan<strong>do</strong> a produção enxuta no<<strong>br</strong> />

Brasil, consi<strong>de</strong>ra que sua a<strong>do</strong>ção enfrentará dificulda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao alto grau<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> verticalização, às diferenças históricas entre as partes envolvidas, aos<<strong>br</strong> />

hábitos enraiza<strong>do</strong>s e à ida<strong>de</strong> avançada das plantas, tornan<strong>do</strong> as empresas<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>asileiras, ainda por muito tempo, usuárias <strong>de</strong> estoques, para balancear o<<strong>br</strong> />

<strong>fluxo</strong> <strong>de</strong> materiais no processo <strong>de</strong> produção.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!