Emprego da Lâmina de Imunofluorescência na ... - NewsLab
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eportaram que a observação <strong>de</strong> um<br />
ou mais organismos <strong>na</strong> microscopia<br />
<strong>de</strong> imersão em 20 campos <strong>de</strong> 10µl<br />
<strong>da</strong> gota <strong>de</strong> uri<strong>na</strong> não centrifuga<strong>da</strong><br />
correlacio<strong>na</strong>va-se com 100.000 UFC/<br />
ml, com uma sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 94% e<br />
uma especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 90%.<br />
A microscopia <strong>da</strong> gota não centrifuga<strong>da</strong><br />
tem um importante papel <strong>na</strong><br />
triagem <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> uri<strong>na</strong> mal<br />
colhi<strong>da</strong>s e contami<strong>na</strong><strong>da</strong>s. A presença<br />
<strong>de</strong> células <strong>de</strong>scamativas <strong>da</strong> vagi<strong>na</strong><br />
e diversos morfotipos bacterianos<br />
evi<strong>de</strong>ncia contami<strong>na</strong>ção <strong>da</strong> amostra<br />
(Figura 4). A observação <strong>de</strong> alta concentração<br />
bacteria<strong>na</strong> (> 20 bactérias<br />
por campo) indica que a amostra <strong>de</strong><br />
uri<strong>na</strong> <strong>de</strong>ve ser diluí<strong>da</strong> para semeio.<br />
A metodologia presta um gran<strong>de</strong><br />
auxílio <strong>na</strong> eluci<strong>da</strong>ção dos quadros <strong>de</strong><br />
bacteriúria assintomática (Figura 5) e<br />
<strong>de</strong> leucocitúria sem bacteriúria (Figura<br />
8). A avaliação e interpretação dos resultados<br />
obtidos <strong>na</strong> microscopia <strong>da</strong> gota<br />
não centrifuga<strong>da</strong> e a correlação com a<br />
respectiva cultura <strong>da</strong> amostra permitem<br />
uma conclusão segura do exame.<br />
No presente trabalho utilizou-se<br />
a lâmi<strong>na</strong> <strong>de</strong> microscopia para imunofluorescência<br />
(Figura 1) apondo-se a<br />
gota <strong>da</strong> amostra <strong>de</strong> uri<strong>na</strong> nos círculos<br />
<strong>de</strong>marcados <strong>na</strong> mesma. O processamento<br />
<strong>da</strong> operação facilita a execução<br />
do exame, uma vez que o círculo<br />
<strong>de</strong>marcado comporta exatamente o<br />
volume <strong>de</strong> 20µl <strong>da</strong> amostra, tor<strong>na</strong>ndo<br />
mais prático o ajuste e focalização.<br />
Material e Métodos<br />
Amostras foram colhi<strong>da</strong>s do jato<br />
médio urinário com solicitação médica<br />
para urocultura e foram usa<strong>da</strong>s<br />
Figura 1<br />
lâmi<strong>na</strong> para microscopia <strong>de</strong> imunofluorescência<br />
e pipeta automática <strong>de</strong><br />
20µl, com respectiva ponteira.<br />
Após homogeneização <strong>da</strong> amostra,<br />
pipetou-se 20µl <strong>da</strong> amostra <strong>de</strong><br />
uri<strong>na</strong> em um dos círculos <strong>de</strong>marcados<br />
<strong>na</strong> lâmi<strong>na</strong>, formando-se a gota<br />
(Figura 3). A lâmi<strong>na</strong> foi coloca<strong>da</strong> <strong>na</strong><br />
estufa bacteriológica por 60 minutos<br />
a 35/37ºC. Após secagem <strong>da</strong> gota, a<br />
lâmi<strong>na</strong> foi retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> estufa e fixa<strong>da</strong><br />
com uma gota <strong>de</strong> metanol por 5 minutos.<br />
Proce<strong>de</strong>u-se a coloração pelo<br />
método <strong>de</strong> Gram. Após secagem <strong>da</strong><br />
lâmi<strong>na</strong> realizou-se a microscopia em<br />
imersão/óleo 100 X 10.<br />
Resultados e<br />
Discussão<br />
Na microscopia foram observados<br />
os seguintes elementos: morfotipos<br />
bacterianos, leucócitos, estruturas<br />
fúngicas, células <strong>de</strong> <strong>de</strong>scamação epitelial<br />
e hemácias. Com exceção <strong>da</strong>s<br />
células <strong>de</strong> <strong>de</strong>scamação epitelial, os<br />
<strong>de</strong>mais elementos constaram do laudo<br />
laboratorial emitido. Os elementos<br />
observados foram interpretados <strong>da</strong><br />
seguinte forma: a) morfotipos bacterianos<br />
– aspecto morfotintorial, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
e concentração dos mesmos.<br />
Valorizou-se o aspecto monobacteriano.<br />
O aspecto polibacteriano foi<br />
interpretado como contami<strong>na</strong>ção <strong>da</strong><br />
amostra. Na concentração bacteria<strong>na</strong>,<br />
tomando-se por base o ponto <strong>de</strong><br />
corte 100.000 UFC/mL, consi<strong>de</strong>rou-se<br />
Ureter esquerdo<br />
Ureter direito<br />
Uretra<br />
Figura 2<br />
Figura 3<br />
<strong>NewsLab</strong> - edição 91 - 2008<br />
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