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Sumário - Núcleo de Estudos da Antiguidade - UERJ

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arma, era um emblema <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica. No Ragnarok, o <strong>de</strong>us é <strong>de</strong>rrotado<br />

por Garm.” (2)<br />

DONAR-THOR – “Deus germânico do trovão e <strong>da</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pertencente à<br />

raça dos Aesir (Ases), filho <strong>de</strong> Odin e <strong>da</strong> personificação divina <strong>da</strong> terra (Jord).<br />

Dirige uma carruagem puxa<strong>da</strong> por dois bo<strong>de</strong>s e possui o martelo Mjolnir. Nas<br />

Ed<strong>da</strong>s, é <strong>de</strong>scrito como o mais forte <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>uses, aos quais protege, bem<br />

como à raça humana, contra os gigantes. No Ragnarok, o crepúsculo dos <strong>de</strong>uses,<br />

ele mata a serpente <strong>de</strong> Midgard, mas é morto por ela no momento <strong>da</strong> vitória. Era a<br />

Thor que os homens se voltavam para pedir felici<strong>da</strong><strong>de</strong> no casamento e proteção<br />

para os rebanhos e plantações. Os romanos o consi<strong>de</strong>raram equivalente a<br />

Hércules ou a Júpiter...” (3)<br />

LOKI – “O embusteiro engenhoso do panteão germânico, pai <strong>de</strong> várias<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s hostis aos <strong>de</strong>uses – o lobo Fenrir, Hel e a serpente <strong>de</strong> Midgard. Em uma<br />

<strong>de</strong> suas manifestações, como uma égua, diz-se que Loki <strong>de</strong>u à luz o garanhão<br />

Sleipnir. On<strong>de</strong> quer que Loki apareça ao lado <strong>de</strong> Odin, ele atua como o servo dos<br />

<strong>de</strong>uses e nunca os <strong>de</strong>ixa em falta <strong>de</strong> artifícios astutos. Caso contrário, porém, é<br />

adversário dos <strong>de</strong>uses: causa a morte <strong>de</strong> Bal<strong>de</strong>r e provoca a <strong>de</strong>struição do mundo<br />

(Ragnarok).” (4)<br />

BALDER – “(...) é <strong>de</strong>scrito nas Ed<strong>da</strong>s como belo, valente e gentil, <strong>de</strong><br />

aparência resplan<strong>de</strong>cente. É filho <strong>de</strong> Odin e Frigg, e oponente do maligno Loki,<br />

que induz o cego Hodur a atacá-lo e matá-lo com um ramo <strong>de</strong> visco (que era a<br />

única coisa capaz <strong>de</strong> atingi-lo). (...) é visto ora como <strong>de</strong>us <strong>da</strong> luz, ora como <strong>de</strong>us<br />

<strong>da</strong> vegetação – isto é, um <strong>de</strong>us que morre e é ressuscitado.” (5)<br />

HEIMDALL – “Deus germânico que atua como sentinela dos céus. Sua<br />

residência é chama<strong>da</strong> Himinbjorg (“montanha celeste”). Não há acordo quanto à<br />

<strong>de</strong>rivação etimológica <strong>de</strong> seu nome; já foi sugerido o significado <strong>de</strong> “o<br />

resplan<strong>de</strong>cente”, o que faria <strong>de</strong> Heim<strong>da</strong>ll um <strong>de</strong>us <strong>da</strong> luz ou solar. Outra sugestão<br />

baseou-se numa comparação entre o nome do <strong>de</strong>us e uma forma poética <strong>da</strong><br />

palavra “carneiro” – heim<strong>da</strong>li: Heim<strong>da</strong>ll seria então o ponto focal <strong>de</strong> um antigo culto<br />

agrícola. Uma terceira sugestão – a <strong>de</strong> que ele seria um progenitor <strong>da</strong> raça<br />

humana – baseou-se num trecho do Völuspá. Como “sentinela dos <strong>de</strong>uses”,<br />

Heim<strong>da</strong>ll posta-se sobre a ponte Bifrost (a Via Láctea?), <strong>de</strong> on<strong>de</strong> anuncia o início<br />

do Ragnarok (...).” (6)<br />

NJORD – “Deus germânico <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte dos Vanir, mas resi<strong>de</strong>nte com os<br />

Aesir (Ases) até o fim do mundo. Ele governa os ventos, o mar e o fogo. É<br />

imensamente rico, conce<strong>de</strong> boas colheitas aos camponeses e aju<strong>da</strong> os<br />

pescadores a fazerem boas pescas; em suma, comporta-se como um <strong>de</strong>us <strong>da</strong><br />

fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>. No oeste <strong>da</strong> Noruega, Njord era especialmente venerado como um<br />

<strong>de</strong>us do mar.” (7)<br />

FREYR – “ Deus germânico setentrional <strong>da</strong>s plantações vicejantes e <strong>da</strong><br />

prosperi<strong>da</strong><strong>de</strong> pacífica: é filho <strong>de</strong> Njord, irmão <strong>de</strong> Freyja e um dos Vanir. Em um<br />

templo em Upsalla, havia uma estátua do <strong>de</strong>us em seu aspecto fálico <strong>de</strong> <strong>de</strong>us <strong>da</strong><br />

fecundi<strong>da</strong><strong>de</strong>. O mito o <strong>de</strong>screve como dono do navio milagroso Skidbladnir e do<br />

javali <strong>de</strong> pelagem doura<strong>da</strong> Gullinborsti. A estima angaria<strong>da</strong> por Freyr torna-se<br />

evi<strong>de</strong>nte em seus epítetos, como “patrono dos <strong>de</strong>uses” e “<strong>de</strong>us do mundo”.” (8)<br />

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