Marketing empreendedor e rede de relação - Departamento de ...
Marketing empreendedor e rede de relação - Departamento de ...
Marketing empreendedor e rede de relação - Departamento de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
43<br />
b) Incentivar o cliente a convidar um amigo e recompensá-lo por isso;<br />
c) Utilizar formadores <strong>de</strong> opinião para falar bem do seu produto;<br />
d) Realizar palestras sobre o seu negócio ou seu produto;<br />
e) Participar em eventos sociais e culturais;<br />
f) Emitir boletins informativos a respeito do produto com opiniões <strong>de</strong> clientes;<br />
g) Recompensar clientes regulares.<br />
Gremler, Gwinner e Brown (2000) <strong>de</strong>screvem a relação interpessoal entre clientes e<br />
funcionários buscando repostas para a hipótese <strong>de</strong> que essa relação po<strong>de</strong> influenciar<br />
positivamente na comunicação boca-a-boca em consultórios <strong>de</strong>ntários. O estudo focou<br />
dimensões interpessoais como confiança, preocupação, concordância e familiarida<strong>de</strong> para<br />
explicar que as relações interpessoais com funcionários influem significativamente no<br />
comportamento do cliente ao fazer uma indicação. O estudo comprovou que existe forte<br />
correlação entre tais relações e o comportamento do cliente ao realizar a comunicação boca-aboca.<br />
Em outras palavras, se o cliente tiver maior familiarida<strong>de</strong> e confiança no funcionário <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminada empresa, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que ele fale bem do produto ou serviço é maior do<br />
que se não existissem tais ligações.<br />
O estudo <strong>de</strong> Stokes e Lomax (2002) <strong>de</strong>screve muito bem a comunicação boca-a-boca<br />
nos pequenos negócios com o estudo do caso <strong>de</strong> um hotel in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. O estudo enfatizou<br />
como o <strong>empreen<strong>de</strong>dor</strong> reage frente aos problemas relacionados à comunicação boca-a-boca e<br />
quais são as estratégias potenciais para resolvê-los. Notou-se que a comunicação boca-a-boca<br />
po<strong>de</strong> ser visto como parte integrante do marketing estratégico e como uma forma <strong>de</strong><br />
marketing não mensurável, mas que po<strong>de</strong> ser parcialmente controlado com estratégias próativas.<br />
A pesquisa <strong>de</strong> Stokes e Lomax (2002) enfatiza como os proprietários-dirigentes po<strong>de</strong>m<br />
moldar a comunicação boca-a-boca explorando-o como estratégia para divulgar e melhorar<br />
seu empreendimento.<br />
Wangenheim e Bayon (2004) estudam os efeitos da comunicação boca-a-boca no<br />
setor <strong>de</strong> serviços na Suíça. O estudo <strong>de</strong>screveu que a força da comunicação boca-a-boca é<br />
<strong>de</strong>terminada pelas características comunicativas percebidas no indivíduo que faz a indicação e<br />
orienta os gerentes <strong>de</strong> pequenos negócios a usar melhor o marketing pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
convencimento da comunicação boca-a-boca.