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Marketing empreendedor e rede de relação - Departamento de ...

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64<br />

pronto]”. ”. (Severino)<br />

“Hoje o cliente compra a experiência acima da tecnologia. A maioria dos<br />

empresários não está preocupada se você <strong>de</strong>senvolveu em java, em dot net, no que<br />

é que você <strong>de</strong>senvolveu. Ele quer saber se você resolve o problema <strong>de</strong>le e qual<br />

a sua experiência em resolver problemas na área <strong>de</strong>le.” (Severino)<br />

“Uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> é quando você chega e diz: “Eu não tenho nenhum<br />

cliente, você vai ser meu primeiro cliente”. Isso aumenta o risco para ele o cliente.<br />

Ele interrogava: “Poxa, mas então eu vou ser cobaia” E eu respondia: “É isso,<br />

você será o primeiro”. Aí muita gente corria da raia. Esta é uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong><br />

quando você entra no mercado. É diferente quando um gran<strong>de</strong> player entrando no<br />

mercado “compra” dois ou três clientes [<strong>de</strong> referência] e daí para frente ele vai<br />

embora [tem facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r, pois os outros não serão os primeiros]. Ele dá<br />

dinheiro para outros projetos [dos primeiros clientes] para fomentar isso [para eles<br />

aceitarem se tornar cases] (...) Uma empresa que começa sem recursos não<br />

consegue fazer isso, pois não consegue “comprar” os clientes. Assim, seus<br />

primeiros clientes têm que acreditar mesmo em você [por já ter tido relações<br />

<strong>de</strong> negócios com você ou por ter boas referências <strong>de</strong> pessoas que você<br />

conhece].” (Severino)<br />

CONJUNTO DE FATOS 5<br />

Elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque:<br />

<strong>re<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> relação,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

produtos, investimento,<br />

financiamento, pesquisa e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

“Apareceu a idéia <strong>de</strong> trabalhar com o Norberto (nome fictício). O Paulo sabia que<br />

ele estava <strong>de</strong>senvolvendo um sistema <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para um cliente menor lá<br />

<strong>de</strong> Maringá e aí foi sopa no mel (...) A corretora <strong>de</strong> seguro estava nos propondo<br />

entrar com o conhecimento, ela viraria parceira [investidora] no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, antecipando o custo do <strong>de</strong>senvolvimento, e iria <strong>de</strong> alguma<br />

maneira recuperar isso no futuro.” (Jósé Milton)<br />

“Logo no começo do <strong>de</strong>senvolvimento do Benner ERP, a gente fez uma<br />

apresentação para uma empresa <strong>de</strong> seguros lá em Fortaleza porque eles queriam<br />

um sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> convênio; eles precisavam <strong>de</strong> um sistema para controlar<br />

aquilo. E aí a gente não tinha capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver isso aqui em<br />

Blumenau (...) [Alguns anos <strong>de</strong>pois,] a gente arrumou um sócio [que se dispôs<br />

a também investir no projeto] também do Cetil [antigo colega <strong>de</strong> trabalho] lá<br />

em Maringá e criou a Benner Saú<strong>de</strong> que é uma estrutura que tem hoje umas 120<br />

pessoas lá.” (José Milton)<br />

“Alguns clientes começaram a acreditar na nossa nova proposta no sentido <strong>de</strong> virar<br />

cases. Eles diziam: “Sou teu parceiro há muito tempo, vou ser o teu case<br />

[investindo no seu produto antes mesmo <strong>de</strong>le estar totalmente pronto]”. (...)<br />

Eu sempre recomendo hoje, quando o pessoal está começando [uma nova<br />

empresa], que faça o <strong>de</strong>senvolvimento [do software] em conjunto com o<br />

cliente [com o cliente investindo e sugerindo como <strong>de</strong>ve ser o produto].<br />

Mesmo que o cliente não pague nada, ele entra com o conhecimento e você entra<br />

com o produto, porque quando você tiver o produto pronto, já terá um case.<br />

Porque se você não tem o case você corre dois riscos. Primeiro, você não tem<br />

referência e, dois, você não sabe se aquele produto vai aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alguém realmente, se as necessida<strong>de</strong>s do cliente vão estar atendidas. Quando você<br />

<strong>de</strong>senvolve um produto em parceira com o cliente, mesmo que ele não pague<br />

nem os custos, no final, você tem ao menos um patrimônio que vale muito: o<br />

case”. (Severino)<br />

CONJUNTO DE FATOS 6<br />

Elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque:<br />

<strong>re<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> relação, distribuição,<br />

comercialização.<br />

“A Benner ainda estava em formação, era pequena. Houve também exfuncionários<br />

do CETIL, uma empresa nacional, que estavam em outras partes do<br />

Brasil. Muitos <strong>de</strong>les viraram reven<strong>de</strong>dores em outras cida<strong>de</strong>s e nos ajudaram<br />

a ven<strong>de</strong>r um sistema aqui, outro lá, em função dos contatos que já tínhamos<br />

com eles.” (Severino)

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