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Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp

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uma área cultivada <strong>de</strong> 330 ha, com redução <strong>de</strong> 92,33 % da ocupação do solo com<br />

a cultura, <strong>de</strong>monstrando uma provável substituição por outras hortaliças <strong>de</strong> maior<br />

rentabilida<strong>de</strong>.<br />

Seu consumo “per capita” anual ainda é relativamente baixo sendo que na<br />

região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo este índice fica <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 3,1 kg. De acordo<br />

com os dados da CEAGESP-SP, esse volume <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> <strong>alface</strong> no<br />

ano <strong>de</strong> 1997 ficou <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 9.780 toneladas (AGRIANUAL, 2000). O volume<br />

comercializado para o ano <strong>de</strong> 2004 foi <strong>de</strong> 26.407 toneladas, sendo que a <strong>alface</strong><br />

<strong>crespa</strong> foi responsável pela produção <strong>de</strong> 12.364 toneladas, correspon<strong>de</strong>ndo a<br />

46,82% do volume comercializado no estado (AGRIANUAL, 2006).<br />

No entanto, neste valor não é contabilizado o volume comercializado<br />

diretamente entre produtor e varejo, que é uma rota <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> <strong>alface</strong><br />

que t<strong>em</strong> tido um ganho significativo nos últimos anos (BRANCO, 2001).<br />

Até o início da década <strong>de</strong> oitenta, o cultivo da <strong>alface</strong> no Brasil era restrito<br />

às regiões <strong>de</strong> clima ameno, próximas aos gran<strong>de</strong>s centros urbanos, as quais<br />

possibilitavam o cultivo durante todo ano (BRANCO, 2001).<br />

O melhoramento genético da <strong>alface</strong> possibilitou a adaptação da espécie<br />

ao clima tropical, com plantas resistentes a t<strong>em</strong>peraturas mais elevadas, s<strong>em</strong><br />

acarretar prejuízos ao crescimento e ao sabor (NAGAI, 1980).<br />

Outra tecnologia que proporcionou aumento da produção <strong>de</strong>ssa folhosa foi<br />

o cultivo protegido, possibilitando a oferta do produto nos períodos <strong>de</strong> entressafra.<br />

Devido a essas duas gran<strong>de</strong>s evoluções técnicas que ocorreram na<br />

cultura da <strong>alface</strong>, aliadas ao aumento <strong>de</strong> consumo no país, seu cultivo se<br />

expandiu para todo o território nacional, principalmente, próximo aos gran<strong>de</strong>s<br />

centros urbanos como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, capitais do nor<strong>de</strong>ste e<br />

gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s do interior <strong>de</strong> São Paulo que no passado <strong>de</strong>pendiam da produção<br />

do cinturão ver<strong>de</strong> da capital do estado (BRANCO, 2001).<br />

A limitação do cultivo <strong>de</strong> verão são as altas t<strong>em</strong>peraturas associadas à<br />

pluviosida<strong>de</strong> intensa, o que promove o aparecimento e gran<strong>de</strong> diss<strong>em</strong>inação <strong>de</strong>

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