Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp
Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp
Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
43<br />
No caso do micronutriente cobre os resultados variaram na faixa <strong>de</strong> 26,33<br />
a 45,67 mg.kg -1 , sendo superiores aos recomendados por TRANI & RAIJ (1996),<br />
que fica na faixa entre 7 a 20 mg.kg -1 e também aos obtidos por GARCIA et al.<br />
(1982) e HAAG & MINAMI (1988). Estes dados foram também superiores aos<br />
observados por BEZERRA NETO et al. (2003), com teores entre 34 a 44 mg.kg -1 ,<br />
para um pH entre 5,5 e 6,5. NOGUEIRA FILHO et al. (2003) que obtiveram 8,5<br />
mg.kg -1 .<br />
Quanto ao micronutriente manganês observou-se no presente trabalho<br />
valores <strong>de</strong> 130,83 a 248,5 mg.kg -1 , teores que são superiores aos consi<strong>de</strong>rados<br />
como a<strong>de</strong>quados para TRANI & RAIJ (1996), com valores entre 30 a 150 mg.kg -1 .<br />
Foram também superiores aos observados por BEZERRA NETO et al. (2003) com<br />
valores entre 82,7 a 86,7 mg.kg -1 , para um pH <strong>de</strong> 5,5 a 6,5. NOGUEIRA FILHO et<br />
al. (2003) obtiveram 158 mg.kg -1 .<br />
O micronutriente zinco teve valores na faixa <strong>de</strong> 86,5 a 112,5 mg.kg -1 ,<br />
valores estes <strong>de</strong>ntro da faixa recomendada por TRANI & RAIJ (1996) com valores<br />
entre 30 e 100 mg.kg -1 . Deve-se ressaltar que as <strong>cultivares</strong> Verônica e Locarno<br />
ultrapassaram o limite superior da faixa proposta por aqueles pesquisadores.<br />
BEZERRA NETO et al. (2003) obtiveram valores entre 111 e 121 mg.kg -1<br />
para um pH entre 5,5 e 6,5. Já NOGUEIRA FILHO et al. (2003) obtiveram 54,8<br />
mg.kg -1 .<br />
Os dados observados para macro e micronutrientes no presente trabalho<br />
suger<strong>em</strong> que haja uma diferenciação na absorção e acúmulo <strong>de</strong>stes nutrientes<br />
nas <strong>alface</strong>s do grupo <strong>crespa</strong>s. Isto po<strong>de</strong>ria ser confirmado por meio <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong><br />
resposta para nível crítico e estudos <strong>de</strong> eficiência nutricional.<br />
FURLANI (2003) relata os dados nutricionais obtidos <strong>em</strong> análise foliar por<br />
RAIJ et al. (1997), os quais fornec<strong>em</strong> um equilíbrio nutricional para as plantas por<br />
uma correlação direta dos macronutrientes com o potássio, sendo este fixado<br />
como valor <strong>de</strong> referência (1,00). Comparou-se, portanto, estes dados com os do<br />
presente ensaio. A única cultivar que apresentou uma relação N/K satisfatória foi a