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Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp

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O período <strong>de</strong> maior consumo é na fase final <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong>vido ao seu<br />

ciclo curto e à pequena exigência <strong>em</strong> nutrientes pelas <strong>cultivares</strong> disponíveis no<br />

mercado (TERRA et al., 2001).<br />

Esta intensificação <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> macronutrientes, principalmente, está<br />

relacionada com a produção <strong>de</strong> matéria seca, a qual é lenta no início <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento das plantas, ocorrendo uma aceleração no processo a partir do<br />

trigésimo dia do ciclo cultural, chegando a valores elevados na época da colheita<br />

GARCIA et al. (1982). Os mesmos autores verificaram que a partir do<br />

quadragésimo dia do ciclo cultural, a <strong>alface</strong> apresenta a tendência <strong>de</strong> acumular<br />

mais rapidamente matéria seca, consequent<strong>em</strong>ente com uma maior absorção <strong>de</strong><br />

nutrientes.<br />

Segundo FURLANI et al. (1978) a <strong>alface</strong> é <strong>de</strong>ntre as folhosas, a que<br />

apresenta teores mais elevados <strong>de</strong> nitrogênio e cálcio sendo que, a extração<br />

<strong>de</strong>stes nutrientes por tonelada produzida <strong>de</strong> <strong>alface</strong> é <strong>de</strong>, respectivamente, 2,51 kg<br />

e 0,82 kg. De acordo com SHEAR (1975), o nitrogênio é o nutriente que mais<br />

interfere no crescimento vegetativo da <strong>alface</strong>, sendo que a sua falta inibe a<br />

absorção <strong>de</strong> cálcio. A <strong>alface</strong> respon<strong>de</strong> mais ao fornecimento <strong>de</strong> nitrogênio, pois é<br />

basicamente composta por folhas. Entretanto, a fisiologia da planta não é eficiente<br />

na utilização <strong>de</strong>ste macronutriente, tendo uma taxa <strong>de</strong> utilização s<strong>em</strong>pre menor<br />

que 50% (ALEXANDER, 1965). ALVARENGA (1999) observou que diversos<br />

trabalhos, sob as mais variadas situações, têm mostrado, invariavelmente, uma<br />

resposta quadrática à aplicação <strong>de</strong> nitrogênio e que a partir <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada<br />

dose há um <strong>de</strong>créscimo na produção. Segundo KATAYAMA (1993) a absorção <strong>de</strong><br />

aproximadamente 80% do N-total se dá nas últimas s<strong>em</strong>anas do ciclo da cultura.<br />

O nutriente mais exigido por esta cultura é o potássio, que <strong>em</strong>bora não<br />

faça parte <strong>de</strong> nenhuma substância é o mais importante el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong><br />

absorvida. O potássio age na planta principalmente como ativador enzimático,<br />

regulador da abertura e fechamento dos estômatos, resistência dos vegetais às<br />

geadas, regulador do turgor celular e responsável pela qualida<strong>de</strong> dos produtos<br />

agrícolas <strong>em</strong> geral. Em experimentos conduzidos <strong>em</strong> hidroponia este nutriente foi

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