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Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp

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KNOTT (1962), a faixa <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura mais a<strong>de</strong>quada ao crescimento e produção<br />

da <strong>alface</strong> situa-se entre 15 e 24 0 C, sendo a mínima <strong>de</strong> 7 0 C. O melhor<br />

<strong>de</strong>senvolvimento t<strong>em</strong> sido observado <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peraturas oscilando entre 15 e 20 0 C<br />

(BRUNINI et al., 1976; CÁSSERES, 1980).<br />

T<strong>em</strong>peraturas acima <strong>de</strong> 20ºC estimulam o pendoamento que é acelerado<br />

à medida que a t<strong>em</strong>peratura aumenta. Dias longos associados às t<strong>em</strong>peraturas<br />

elevadas, aceleram o processo, o qual é também <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da cultivar (NAGAI,<br />

1980; RYDER, 1986; CERMEÑO, 1996). A planta nestas condições <strong>em</strong>itirá o<br />

pendão floral precoc<strong>em</strong>ente, tornando-se imprópria para comercialização e<br />

consumo. A orig<strong>em</strong> mediterrânea da <strong>alface</strong> explica este comportamento, já que<br />

nesta região as t<strong>em</strong>peraturas médias são mais amenas que nos países tropicais.<br />

Segundo ROSENBERG et al. (1989), o aumento <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura afeta<br />

primeiramente a evapotranspiração, com o aumento da capacida<strong>de</strong> do ar para<br />

receber vapor <strong>de</strong> água. Para CERMEÑO (1990), os processos metabólicos das<br />

plantas possu<strong>em</strong> t<strong>em</strong>peraturas críticas que os impe<strong>de</strong>m ou dificultam, sendo que<br />

para a maioria das espécies, a t<strong>em</strong>peratura ótima para germinação, brotação,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, floração, fecundação e frutificação, situa-se entre 20 e 30 °C.<br />

MALORGIO et al. (1990) verificaram um aumento no peso da matéria<br />

fresca <strong>de</strong> <strong>alface</strong> <strong>em</strong> NFT, com t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> 25 °C na área do sist<strong>em</strong>a radicular,<br />

comparado com t<strong>em</strong>peraturas mais baixas.<br />

Segundo SGANZERLA (1990) a t<strong>em</strong>peratura máxima tolerável pela<br />

cultura do <strong>alface</strong>, está <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 30 °C e a mínima por volta dos 6 °C. ZONTA et<br />

al. (1997), afirmam que o aumento <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura acima dos 40 °C retarda<br />

gradativamente a absorção <strong>de</strong> nutrientes, enquanto que a maior absorção é<br />

conseguida entre 25 e 35 °C. Baixas t<strong>em</strong>peraturas noturnas (inferiores a 15ºC)<br />

são mais importantes, <strong>em</strong> relação às diurnas (FILGUEIRA, 1982).<br />

Com relação à t<strong>em</strong>peratura no sist<strong>em</strong>a hidropônico <strong>de</strong> cultivo, BLISKA<br />

JÚNIOR & HONÓRIO (1996), recomendam que a t<strong>em</strong>peratura da solução nutritiva<br />

não <strong>de</strong>va ultrapassar os 30 °C sob pena <strong>de</strong> causar danos às plantas e que as<br />

t<strong>em</strong>peraturas diurna e noturna <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ficar próximas <strong>de</strong> 16 °C e 10 °C,

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