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Revista Pneus & Cia. nº 34 - Sindipneus

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SERVIÇOS<br />

“Aqui temos uma demanda<br />

relativamente grande para consertos<br />

de pneus de carga. São motoristas<br />

que vêm de vários lugares do Estado<br />

com pneus apresentando pequenos e<br />

grandes danos. A média cobrada por um<br />

manchão é de R$ 100,00, mas claro que<br />

varia de acordo com o tamanho do furo”<br />

Por se tratar de um conserto seguro e economicamente mais<br />

viável, os manchões são os preferidos das transportadoras,<br />

e embora muitas vezes não sejam cobrados, sabe-se que<br />

não saem de graça para os empreendedores, como explica<br />

o proprietário da reformadora Bodão <strong>Pneus</strong>. “Aqui temos<br />

uma demanda relativamente grande para consertos de<br />

pneus de carga. São motoristas que vêm de vários lugares<br />

do Estado com pneus apresentando pequenos e grandes<br />

danos. A média cobrada por um manchão é de R$ 100,00,<br />

mas claro que varia de acordo com o tamanho do furo”,<br />

salienta o empresário, que, mesmo concordando com<br />

a cobrança, algumas vezes consegue custear o valor do<br />

serviço sem transferi-lo ao motorista. “Muitas vezes,<br />

quando o dano é mínimo e o cliente quer reformar o<br />

pneu, o manchão nem é cobrado. Mas sou a favor de o<br />

manchão ser cobrado sim. É um gasto que temos com o<br />

material, que não sai pra gente de graça e por isso deve ser<br />

repassado ao consumidor final.”<br />

Os manchões podem ser classificados conforme o método<br />

de aplicação – a quente, para o método de vulcanização<br />

por meio de calor (autoclave ou prensas), ou a frio, por<br />

intermédio de reação química (cola cimento vulcanizante).<br />

No Brasil, a sua aplicação está regulamentada pela Norma<br />

NBR NM 225:2000, da Associação Brasileira de Normas<br />

Técnicas (ABNT).<br />

No último ano, a Associação Brasileira de Reformadoras<br />

(ABR) lançou a campanha “Manchão cobrado”, criada<br />

pela entidade em parceria com a Câmara de Fabricantes<br />

de Matérias-Primas, com o objetivo de conscientizar<br />

reformadoras e transportadoras sobre a importância do<br />

trabalho bem executado na reforma de pneus. “Fizemos<br />

uma parceria com fabricantes de matéria-prima para que<br />

todos aderissem à campanha pelo manchão cobrado. O<br />

segmento precisa ter rentabilidade, especialmente agora,<br />

com a Portaria 444, que exige gastos. Acreditamos que,<br />

com a interferência do Instituto Nacional de Metrologia,<br />

Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e uma fiscalização<br />

eficaz, as reformadoras terão que cobrar sim pelo<br />

manchão,” explica Eduardo Martins, assessor comercial<br />

da ABR. Para a campanha, foram produzidos dois selos<br />

distintos, um com foco no transportador, sensibilizando-o<br />

sobre a importância de pagar pelo serviço, e outro com<br />

foco no reformador, que precisa ser estimulado a cobrar<br />

pelo manchão e outros serviços. Os selos estão sendo<br />

aplicados em materiais de comunicação dirigidos aos<br />

dois públicos, como anúncios, outdoors e cartilhas.<br />

Para o especialista em <strong>Pneus</strong> Pércio Schneider, a cobrança<br />

do manchão significa valorização do setor e concorrência<br />

leal. Para ele, todo serviço tem um custo, e por isso precisa<br />

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18 PNEUS&CIA maio/junho 2013 comunicacao@sindipneus.com.br • www.sindipneus.com.br

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