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15 DE JUNHO DE 2008 CAUSA OPERÁRIA<br />

MOVIMENTO OPERÁRIO E EDUCAÇÃO 10<br />

APEOESP DESESPERO POLÍTICO<br />

Diretoria do PT “mensalão” usa capangas e PM de Serra<br />

contra professores da oposição para poder fraudar a eleição<br />

Eles não movem um dedo para defender a categoria,<br />

mas viram bichos para manter seus cargos e<br />

privilégios<br />

Para legitimar a fraude, “Bebel” contou com o apoio de militantes<br />

do Psol e PSTU que estavam no local da saída das urnas.<br />

O desespero tomou conta da<br />

turma de “Bebel Delúbio” e do<br />

PT mensalão (Chapa 1) nas<br />

eleições da APEOESP.<br />

Diante do profundo repúdio<br />

da categoria na região de Piracicaba<br />

e em todo o Estado a<br />

burocracia que transformou o<br />

sindicato em um condomínio<br />

pelego dominado pelo PT (Chapa<br />

1) e PSTU-Psol (Chapa 2)<br />

pelo fato de que eles não fazem<br />

nada para defender a categoria<br />

diante dos ataques do governo,<br />

resolveram partir para o valetudo,<br />

usar de todos os meios<br />

para impedir a manifestação da<br />

vontade da categoria.<br />

Nesta quinta-feira (5/6/<br />

gurada a inscrição de mesários<br />

de todas as chapas e que estes<br />

e os fiscais pudessem acompanhar<br />

as urnas.<br />

“Bebel” determinou que nada<br />

disso valia. Como se fosse dona<br />

da subsede e da APEOESP. Na<br />

véspera algumas urnas foram<br />

mandadas para a casa de candidatos<br />

da situação e pela manhã<br />

disse que não respeitaria nada e<br />

que as urnas sairiam só com eles.<br />

Professoras e professores<br />

procuraram argumentar, de<br />

nada adiantou. A diretoria que<br />

havia contratado capangas,<br />

chamou a PM de Serra ( a mesma<br />

que sempre age para reprimir<br />

as manifestações dos professores<br />

e outros trabalhadores<br />

e que tortura e mata jovens e<br />

trabalhadores inocentes) para<br />

garantir a fraude.<br />

Mas a burocracia não quer<br />

saber. Eles só pensam em manter<br />

o poder e as mordomias no<br />

Sindicato, enquanto a categoria<br />

come o pão que o diabo amassou<br />

nas salas de aula. Os professores<br />

estão com os salários congelados<br />

e sendo atacados pelo<br />

Decreto 53037/08, do governador<br />

José Serra (PSDB) que abriu<br />

caminho para a demissão de<br />

mais de 70 mil professores<br />

ACT’s (Admitidos em Caráter<br />

Temporário) e estabeleceu uma<br />

série de medidas de ataques aos<br />

professores temporários e efetivos,<br />

como a proibição de que<br />

estes removam seus cargos (trocando<br />

de local de trabalho)<br />

durante o período de estágio<br />

probatório (ampliado por Serra<br />

de dois para três anos) e no caso<br />

de terem mais de 10 faltas por<br />

ano e está sendo obrigada a trabalhar<br />

doente, diante da proibição<br />

de faltas médicas.<br />

Diretoria Unificada<br />

(chapas 1 e 2),<br />

contra a categoria<br />

Para legitimar a fraude, “Bebel”<br />

contou com o apoio de<br />

militantes do Psol e PSTU que<br />

estavam no local da saída das<br />

urnas. A chapa 2 tem apenas um<br />

candidato na subsede - Prof.<br />

Magno - (a chapa 3 inscreveu 80<br />

professores de Piracicaba na<br />

sua chapa e tinha 16 candidatos<br />

a conselheiros). Chapas 1 e 2,<br />

da diretoria, selaram o acordo<br />

contra os professores e a Oposição<br />

e saíram sozinhos com as<br />

urnas.<br />

O episódio evidencia claramente<br />

o papel reacionário dessas<br />

correntes que se agrupam no<br />

Conlutas e Intersindical e que têm<br />

atualmente 44 diretores na<br />

APEOESP sendo cúmplices de<br />

toda a política da burocracia<br />

“governistas” contra a categoria.<br />

Prisões e<br />

agressões de<br />

professores<br />

Agindo claramente contra a<br />

lei e intervindo dentro do Sindicato<br />

em um assunto que não<br />

lhes dizia respeito e atuando,<br />

claramente, para favorecer, a<br />

diretoria do Sindicato, a PM<br />

reforçou a ação de capangas<br />

2008), dezenas de professores<br />

se concentraram em frente à<br />

subsede da APEOESP de Piracicaba<br />

exigindo que fosse garantido<br />

o elementar direito de que as<br />

urnas não fossem conduzidas<br />

exclusivamente por candidatos<br />

e cumpinchas da Chapa 1.<br />

A maioria da comissão eleitoral,<br />

da Chapa 1, aprovou que<br />

todos os mesários seriam da<br />

Chapa 1 (cópia da ata está à<br />

disposição de quem quiser ver).<br />

Mesmo a controlada comissão<br />

eleitoral estadual, na qual todos<br />

os membros são da diretoria<br />

(chapas 1 e 2) recomendou,<br />

depois de solicitação da Oposição<br />

(Chapa 3), que fosse assecontratados<br />

pela situação e partiram<br />

para cima dos professores<br />

da oposição (ampla maioria<br />

no local) para garantir pela força<br />

a saída das urnas.<br />

Tomaram à força das mãos<br />

do professor Messias Ishida,<br />

uma câmera com a qual filmava<br />

o ocorrido para mostrar para<br />

toda categoria, quebrando-a e<br />

destruindo a fita no seu interior,<br />

porque precisavam esconder o<br />

que estavam fazendo. Ao cobrar<br />

dos policiais respeito ao professor<br />

e a todos presentes, reclamando<br />

inclusive que a PM havia<br />

disparado gás de pimenta<br />

dentro da subsede contra professoras,<br />

inclusive grávidas, o<br />

professor Antônio Carlos Silva,<br />

candidato à presidente da Chapa<br />

3, foi violentamente agredido<br />

por policiais e junto com o<br />

professores Messias (EE Pedro<br />

de Mello) e José Carlos da Fonseca<br />

(EE Grillo e Hélio Penteado)<br />

algemados e levados para o<br />

Distrito Policial, onde exigiram<br />

exame de corpo delito, diante<br />

das agressões.<br />

Abaixo a fraude e<br />

a privatização da<br />

APEOESP<br />

Professoras e professores<br />

presentes na subsede ficaram<br />

indignados com o ocorrido. Nas<br />

escolas, ao tomar conhecimento<br />

do ocorrido, professores<br />

chegaram a tentar impedir a<br />

entrada das urnas, como na EE<br />

Mello Cotrin. Muitos professores<br />

se recusaram a votar e produziram<br />

declarações e abaixoassinados<br />

contra as agressões e<br />

a fraude nas eleições.<br />

Diante do ocorrido, os professores<br />

da Corrente Sindical<br />

Causa Operária estão chamando<br />

os professores a reagirem<br />

contra esta tomada à força do<br />

sindicato pela burocracia que<br />

quer impedir a manifestação da<br />

vontade da categoria. A votarem<br />

na Chapa 3 e nos seus candidatos<br />

ao Conselho, como um protesto,<br />

ao mesmo tempo em que<br />

exigem a realização de novas<br />

eleições livres e democráticas.<br />

Uma plenária dos professores,<br />

deliberou realizar uma ampla<br />

campanha contra a “privatização”<br />

da subsede e do sindicato<br />

pela burocracia do PT-<br />

PCdoB (Chapa 1) e do PSTU-<br />

Psol (Chapa 2) que usa o sindicato<br />

para defender seus interesses<br />

e os do governo Serra contra<br />

a categoria.<br />

É necessário fortalecer a<br />

construção de uma nova direção<br />

para as lutas dos professores,<br />

colocando para fora toda a burocracia<br />

e pondo fim a seus<br />

privilégios.<br />

Isto tudo acontece porque a<br />

burocracia está comprometida<br />

até a medula com Serra e seus<br />

decretos contra os professores.<br />

Contra eles, a Oposição de<br />

Verdade está chamando também<br />

a categoria a se mobilizar<br />

a partir das escolas. Começando<br />

por organizar uma grande<br />

caravana dos professores para<br />

a Assembléia geral do próximo<br />

dia 13 de junho: contra os decretos<br />

de Serra e pela reposição das<br />

perdas salariais.<br />

PROFESSORES DO PAÍS PARALISAÇÕES AMPLIAM<br />

Professores do Paraná fazem passeata e preparam greve<br />

Os professores e funcionários<br />

da rede estadual de ensino<br />

público do Paraná, fizeram<br />

paralisação geral de todas as<br />

atividades por 24h, nesta<br />

quarta-feira, realizando passeata<br />

de cinco mil servidores<br />

da rede estadual no centro de<br />

Curitiba, a mobilização visa o<br />

atendimento das reivindicações<br />

da categoria. Também<br />

como parte da manifestação,<br />

os trabalhadores fizeram paralisação<br />

geral de todas as<br />

atividades por 24h, que segundo<br />

sindicato, chegou a<br />

90% de paralisação.<br />

A principal reivindicação<br />

dos professores e funcionários<br />

são os salários, que são<br />

os mais baixos do funcionalismo<br />

público do estado, considerando<br />

o nível de formação,<br />

também é reivindicada a<br />

melhoria do atendimento de<br />

saúde para os educadores,<br />

diminuição do número de alunos<br />

por sala de aula, plano de<br />

carreira para os funcionários<br />

de escola, implantação de<br />

carga de 40 horas para professores.<br />

“Estamos pedindo a<br />

equiparação salarial com os<br />

demais servidores públicos<br />

desde 2002 e até agora nada”,<br />

afirma o presidente do APP-<br />

Sindicato, José Lemos.<br />

A manifestação dos professores,<br />

que se dirigiu ao Palácio<br />

das Araucárias, não teve o<br />

desfecho esperado pelo sindicato,<br />

o governador Roberto<br />

Requião (PMDB), se recusou<br />

a receber os representantes<br />

do sindicato, para negociação,<br />

frente a situação, o sindicalista<br />

Lemos, vacinado frente à<br />

pressão da base indignada<br />

frente a atitude do governo,<br />

anunciou que, ou o governo<br />

paga os 30%, ou a categoria<br />

vai à greve no próximo dia 14.<br />

A situação com várias categorias<br />

do funcionalismo público<br />

frente aos seus governos,<br />

tende a se acirrar ainda<br />

mais no período imediato,<br />

apesar do amortecedor, que<br />

se tornaram a maioria dos<br />

sindicatos no país, para amortecer<br />

ou até eliminar os impactos<br />

em favor dos governos.<br />

A situação de colapso na<br />

educação brasileira, tende a<br />

aumentar e em alguns estados<br />

como é o próprio caso do Paraná,<br />

ou ainda no Piauí, onde<br />

os professores continuam<br />

greve, apesar da mesma ter<br />

sido considerada ilegal pelo<br />

tribunal de justiça do governo,<br />

mostram uma crescente disposição<br />

de luta, que deverá<br />

aumentar frente á crise econômica,<br />

que os vários governadores<br />

procuram jogar nas<br />

costas da população e de seus<br />

servidores, como é exemplo<br />

importante, a revoltante proposta<br />

de reajuste salarial oferecida<br />

em São Paulo, pelo<br />

Prefeito Gilberto Kassab aos<br />

servidores municipais,<br />

0,01%.<br />

FRIOS<br />

Patrão amplia fábrica à custa<br />

da saúde do trabalhador<br />

O Frigorífico Barontini, localizado<br />

na região do ABC, vem faturando<br />

muito às custas dos trabalhadores.<br />

O Barontini trabalha com lingüiça,<br />

Charque e produtos para feijoada.<br />

A empresa vem tratando os<br />

operários como se fossem animais.<br />

Para se ter noção das atrocidades<br />

feitas com os trabalhadores,<br />

vários deles adquiriram doenças<br />

ocupacionais como desvios<br />

na coluna cervical, tendinite,<br />

bursite, etc. Quando algum trabalhador<br />

reclama do serviço<br />

extenuante, os encarregados não<br />

dão a mínima atenção, muito pelo<br />

contrário, reclama que o funcionário<br />

está fazendo corpo mole.<br />

Quando o trabalhador falta ao<br />

serviço à ameaça de agressão<br />

por parte dos encarregados.<br />

As condições de trabalho são<br />

muito precárias, tanto homens<br />

como as mulheres são obrigados<br />

a carregar peso muito acima<br />

da capacidade física.<br />

A CIPA (Comissão Interna<br />

de Prevenção de Acidentes) é<br />

freqüentemente fraudada pelo<br />

patrão, para evitar a compra de<br />

Equipamentos de Proteção Individual<br />

(EPI), os quais praticamente<br />

não existem.<br />

Nesta semana além das medidas<br />

legais contra o patrão estarão<br />

acontecendo agitações<br />

com carro-de-som na porta da<br />

empresa para preparar assembléia<br />

dos trabalhadores.<br />

PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS<br />

Fim da greve<br />

Após 55 dias de greve dos<br />

docentes da Universidade Estadual<br />

do Piauí – UESPI, por reajuste<br />

salarial linear, PCCS e<br />

concurso público, governo do<br />

PT faz demagogia ao definir<br />

que piso salarial de professor<br />

será de R$ 600, menor que o<br />

salário mínimo do DIEESE que<br />

é de R$ 1.900 e diretoria da<br />

ADUEPI bate palmas.<br />

A diretoria da ADUSPI dirigida<br />

pela Conlutas aceitou o<br />

reajuste de 18% linear para todos<br />

os níveis cedido pelo Governo,<br />

retomou as aulas dia 3 de<br />

junho. Os docentes encerraram<br />

a greve por um piso salarial de<br />

R$ 600, já os professores que<br />

trabalham através de dedicação<br />

exclusiva, com carga horária de<br />

40 horas, terão salário de R$<br />

1.200, mesmo assim, menor<br />

que o salário mínimo 1.900<br />

defendido pelo DIEESE, órgão<br />

ligado ao estado. O próprio<br />

governo anunciou que irá encaminhar<br />

nos próximos dias o<br />

projeto de lei concedendo o piso<br />

nacional de R$ 950,00 para os<br />

professores do Estado do Piauí<br />

a ser implantado em sua totalidade<br />

até 2010.<br />

Apesar do reajuste não ter<br />

atender as necessidades vitais<br />

dos professores, a diretoria da<br />

Associação dos Docentes da<br />

UESPI - ADCESP defendeu<br />

publicamente que os 18% foram<br />

uma “grande conquista para a<br />

categoria” e, mais ainda pela<br />

promessa feita pelo governo de<br />

frente popular do PT de revisão<br />

do plano de cargos e salários da<br />

categoria, que a partir dessa<br />

semana se daria início ao estudo<br />

das mudanças inclusive, a<br />

comissão já foi escolhida. Os<br />

planos de cargos, salários e remuneração<br />

que tem sido estabelecido<br />

pelo governo com apoio<br />

da burocracia sindical do PT/<br />

PCdoB de um lado e a do PSTU/<br />

Psol (Conlutas) por outro a nível<br />

nacional tem se colocado a<br />

favor do patrão e do governo. A<br />

categoria não pode ficar esperando<br />

por milagres ou ganhos<br />

reais tendo como direção do<br />

movimento esses setores, uma<br />

vez que essas direções sindicais<br />

não têm nada a oferecer ao<br />

movimento ao não ser, fazer<br />

colaboração de classe em nome<br />

de que estão em defesa dos<br />

docentes e das universidades<br />

públicas. Vejamos o exemplo da<br />

campanha salarial dos docentes<br />

do ensino superior das Instituições<br />

Federais, até o momento<br />

sem reajuste.<br />

Foi também comemorado<br />

pela ADUESPI a autorização do<br />

concurso público para apenas<br />

120 professores efetivos quando<br />

se sabe que a necessidade é<br />

bem maior. A tempos, os estudantes<br />

reivindicam por mais<br />

professores e melhores condições<br />

de ensino, coisa que longe<br />

estar para ser atendido pelo<br />

governo do Estado do Piauí.<br />

Adquira as publicações das<br />

Edições Causa Operária<br />

INFLAÇÃO EXPLORAÇÃO<br />

Trabalhando mais para ganhar cada vez menos<br />

Em pesquisa divulgada pelo<br />

DIEESE (Departamento Intersindical<br />

de Estatísticas e Estudos<br />

Socioeconômicos), o preço<br />

da cesta básica no mês de<br />

maio subiu em 14 das 16 capitais<br />

pesquisadas. Destas, as<br />

cidades de Recife (14,19%),<br />

Natal (8,91%) e Florianópolis<br />

(7,61%) registraram as maiores<br />

altas. Ainda de acordo com<br />

o estudo, os valores mais altos<br />

da cesta básica foram encontrados<br />

em Porto Alegre (R$<br />

236,58), seguido por São Paulo<br />

(R$ 233,92) e Belo Horizonte<br />

(R$ 230,55).<br />

O estudo leva em consideração<br />

as determinações da Constituição<br />

Federal, de que o valor<br />

do salário mínimo deveria suprir<br />

as despesas de um trabalhador<br />

e sua família com alimentação,<br />

moradia, saúde, educação,<br />

vestuário, higiene,<br />

transporte, lazer e previdência.<br />

Portanto, segundo o DIEESE,<br />

um organismo criado pelo próprio<br />

governo na década de 50 e<br />

atualmente dirigido entidades<br />

sindicais ligadas ao governo<br />

Lula e aos patrões, como é o<br />

caso da Força Sindical e da<br />

CUT, o salário mínimo vital<br />

deveria ser de R$ 1.987,51. O<br />

valor é superior em R$ 69,39 ao<br />

estimado em abril (R$<br />

1.918,12).<br />

Logicamente que este é ainda<br />

um índice expurgado, uma<br />

vez que é tradicional do governo<br />

tentar mascarar de todas as<br />

maneiras a crise econômica e a<br />

considerável decadência na<br />

qualidade de vida da população.<br />

Segundo o Dieese, o trabalhador<br />

das 16 capitais brasileiras<br />

pesquisadas precisou cumprir,<br />

em maio, uma jornada<br />

média de 111 horas e 8 minutos<br />

para adquirir os mesmos<br />

bens que no mês anterior demandavam<br />

106 horas e 57<br />

minutos de trabalho. Em comparação<br />

com maio de 2007, a<br />

diferença supera 19 horas, pois<br />

eram necessárias em média 92<br />

horas e 3 minutos de trabalho.<br />

Os trabalhadores, cada vez<br />

mais, estão tendo que viver<br />

para trabalhar, ao invés de trabalhar<br />

para viver. Atualmente,<br />

cerca de 54,91% do que o trabalhador<br />

recebe como piso<br />

salarial é destinado a compra da<br />

cesta básica, um absurdo sem<br />

precedentes na história do País.<br />

A inflação, que sistematicamente<br />

é manipulada pelos índices<br />

oficiais do governo, deve<br />

ser calculada pelas organizações<br />

operárias de maneira independente<br />

do governo e da burocracia<br />

sindical. O salário<br />

mínimo necessário, atendendo<br />

as exigências da Constituição<br />

Federal – apresentado pelo<br />

DIEESE como sendo de R$<br />

1.918,12 é mais um golpe do<br />

governo, uma vez que qualquer<br />

pesquisa de preços independente<br />

mostrará que o valor é muito<br />

abaixo do que realmente seria<br />

necessário. Valor pouco superior<br />

ao atual salário mínimo do<br />

Dieese havia sido calculado<br />

pelo Partido da Causa Operária<br />

e apresentado como programa<br />

nas eleições presidenciais de<br />

2006, de lá para cá é absolutamente<br />

unânime a disparada da<br />

inflação.<br />

A POLÍTICA REVOLUCIONÁRIA<br />

PARA OS SINDICATOS NA<br />

PRÓXIMA ETAPA<br />

Qual é o significado da política<br />

sectária e capituladora do PSTU de<br />

abandono da CUT?<br />

- Balanço do movimento dos bancários<br />

- O PSTU no movimento dos correios:<br />

uma sombra da burocracia<br />

- Balanço do movimento dos professores de<br />

S. Paulo com o texto de Lênin:<br />

“Os revolucionários devem atuar nos<br />

sindicatos reacionários?”

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