O Homem que Calculava Malba Tahan
aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição. A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.
aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição.
A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
NOTAS<br />
2 Trad. De Judas Isgorogota, Os <strong>que</strong> Vêm de Longe. São Paulo, 1954, p. 153.<br />
3 A denominação de agnóstico é dada ao indivíduo <strong>que</strong> professa o Agnosticismo. Agnosticismo é a corrente filosófica <strong>que</strong><br />
leva o indivíduo a não tomar conhecimento dos problemas relacionados com a Metafísica. E assim, em relação à existência<br />
de Deus, por exemplo, o agnóstico não afirma, mas também não nega. Considera tal problema fora do alcance da razão<br />
humana. É um problema (afirma o agnóstico) <strong>que</strong> transcende à capacidade do nosso pensamento. A verdade absoluta<br />
(para o agnóstico) é incognoscível. Há, portanto, profunda diferença entre o ateu e o agnóstico. Para a pergunta “Deus<br />
existe?”, o ateu responde “Não!”. O agnóstico será incapaz de tal negativa e diz, apenas: “Não sei! A minha inteligência é<br />
fraca para esclarecer essa dúvida”.<br />
O termo agnóstico foi criado pelo naturalista inglês Thomas N. Huxley (1825-1895).<br />
4 As relações entre o Islã e o Cristianismo são bem esclarecidas no livro de Frei Jean Abd-el-Julil, O.F.M., Cristianismo e Islã,<br />
Madri, 1954.<br />
5 Alcorão, XVII, 110.