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O Homem que Calculava Malba Tahan

aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição. A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.

aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição.

A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.

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O Problema dos Três Marinheiros<br />

Um bom ensino de Matemática forma melhores hábitos de pensamento e habilita o indivíduo a usar melhor a<br />

sua inteligência. 1<br />

IRENE DE ALBUQUERQUE<br />

Esse problema, nos livros em <strong>que</strong> são estudadas as Recreações Matemáticas, é apresentado de várias<br />

maneiras, ou melhor, com diferentes enredos.<br />

Com os recursos da Álgebra podemos resolvê-lo de um modo geral, e indicar a fórmula final para o<br />

cálculo da incógnita.<br />

Designando por x o número das moedas, a solução seria:<br />

x = 81k – 2<br />

na qual o parâmetro k pode receber um valor qual<strong>que</strong>r (número natural) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...<br />

Os valores de x serão, respectivamente:<br />

79, 160, 241, 322, 403, 484, ...<br />

Qual<strong>que</strong>r termo dessa progressão poderá servir para o total das moedas no problema dos três<br />

marinheiros. É preciso, portanto, limitar o valor de x.<br />

Havendo no enunciado a afirmação de <strong>que</strong> o número de moedas é superior a 200, e <strong>que</strong> não<br />

chegava a 300, o <strong>Homem</strong> <strong>que</strong> <strong>Calculava</strong> adotou o valor 241, <strong>que</strong> era o único <strong>que</strong> servia para o caso.

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