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O Homem que Calculava Malba Tahan

aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição. A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.

aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição.

A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.

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Arquimedes, já no século III a.C., provou <strong>que</strong> o número famoso deveria estar compreendido entre<br />

as frações:<br />

Bháskara, geômetra indiano, admitia para o número π um valor expresso pelo número <strong>que</strong><br />

equivalia ao número decimal 3,1416.<br />

Ao matemático holandês Adrian Anthonisz, apelidado Metius 3 (1527-1607), os historiadores<br />

atribuem o valor para o número π, <strong>que</strong> foi de largo emprego durante os séculos XVI e XVII.<br />

O alemão Johann Heinrich Lambert (1728-1777) teve a paciência de obter para o valor de π uma<br />

fração ordinária cujo numerador tinha dezesseis algarismos e o denominador, quinze. Cf. Scripta<br />

Mathematica, 1944, vol. X, pág. 148.<br />

Para a fixação de um valor aproximado de π (em número decimal), por meio de um artifício<br />

mnemônico, há várias frases.<br />

O matemático francês Maurice Decerf, grande pesquisador de curiosidades, escreveu um pe<strong>que</strong>no<br />

poema, no qual cada palavra, pelo número de letras <strong>que</strong> encerra, corresponde a um algarismo do<br />

número π (em decimal).<br />

Vamos indicar os dois primeiros versos desse poema:<br />

“Que j’aime à faire connaître un nombre utile aux sages Glorieux Archimède artiste ingenieux.”<br />

Poderá o leitor contar, a partir do “<strong>que</strong>” inicial, o número de letras de cada palavra e obterá (para<br />

cada palavra) um algarismo da parte de π:<br />

3, 14 159 265 358 979<br />

O curioso poema de Decerf, aproveitado na íntegra, dará o valor de π com 126 casas decimais. Mas<br />

nessas 126 primeiras casas decimais de π aparecem onze zeros. Cada zero o engenhoso poeta<br />

representou por meio de uma palavra de dez letras.<br />

Há, ainda, para o valor de π, frases mnemônicas em espanhol, em alemão e em inglês. Veja<br />

Matemática Divertida e Delirante (Ed. Saraiva), pág. 88.<br />

A frase em português mais simples e interessante é a seguinte:<br />

Sou o medo e temor constante do menino vadio.

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