O Homem que Calculava Malba Tahan
aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição. A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.
aventuras de um singular calculista persa é um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir1 na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 19382 e já chegou a sua 80ª edição.
A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.
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NOTAS<br />
1 Su<strong>que</strong> ou suk — Rua ou praça em <strong>que</strong> se localizavam as tendas, os bazares e as lojas dos mercadores.<br />
2 Quife ou kif — Produto tirado do cânhamo, <strong>que</strong> os árabes usam como fumo.<br />
3 Trova de Anis Murad, poeta brasileiro (1904-1962).<br />
4 Túnica debruada. Entre os persas era o “roupão” ou a “camisola”, <strong>que</strong> usavam habitualmente.<br />
5 Gênios sobrenaturais benfazejos, em cuja existência os árabes acreditavam. Atualmente essa crendice só existe nas<br />
classes incultas. Havia, também, os efrites, <strong>que</strong> eram gênios maléficos.<br />
6 Dada a natureza e a finalidade deste livro, admitimos o emprego de sinais matemáticos modernos. É evidente <strong>que</strong> na<br />
época em <strong>que</strong> viveu Beremiz a notação matemática era bem diferente (<strong>Malba</strong> <strong>Tahan</strong>).<br />
7 Com quatro quatros podemos escrever um número qual<strong>que</strong>r, desde 1 até 100. Ver, no Apêndice, a nota número 6,<br />
intitulada: O problema dos quatro quatros.