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Organizações de apoio às vítimas de racismo e<br />
xenofobia<br />
O SOS RACISMO foi criado em 10 de Dezembro de 1990.<br />
A sua criação partiu da iniciativa de um grupo de pessoas<br />
que, assim, se propôs lutar contra o Racismo e a Xenofobia<br />
em Portugal, contribuindo para a formação de uma<br />
sociedade em que todos tenham os mesmos direitos.<br />
O SOS RACISMO constitui uma associação sem fins<br />
lucrativos, tendo-lhe sido atribuído o estatuto de utilidade<br />
pública em 1996. Desde da data da sua criação, o SOS<br />
RACISMO tem vindo a desenvolver atividades<br />
diversificadas, que abrangem cada vez mais áreas de<br />
intervenção, de forma a tornar possível uma ação conjunta<br />
nos vários sectores da sociedade portuguesa.<br />
Há igualmente um esforço no sentido de colaborar com<br />
outras associações anti racistas e de imigrantes a nível<br />
nacional. O SOS RACISMO desenvolve, igualmente,<br />
atividades e ações em conjunto com outras associações de<br />
países europeus, estando atualmente ativamente envolvido<br />
na criação de uma rede anti racista europeia, em conjunto<br />
com vários países da Europa. A associação tem vindo a<br />
crescer e, apesar de a maioria do trabalho realizado seja<br />
efetuado por voluntários, dispõe já, de um número<br />
significativo de núcleos espalhados por diversos pontos do<br />
país.<br />
Principais objetivos:<br />
O SOS RACISMO propõe-se trabalhar no sentido de<br />
contribuir para a criação de uma sociedade justa, igualitária<br />
e multicultural, sem racismo e xenofobia. Para alcançar, ou<br />
pelo menos, aproximar-se desse ideal, existem variados<br />
objetivos específicos a concretizar<br />
Criação de infra–estruturas de apoio às populações<br />
imigrantes e das minorias étnicas;<br />
A criação de uma política concreta de inserção das<br />
minorias étnicas na sociedade portuguesa;<br />
Concepção de um quadro jurídico – legal susceptível de<br />
punir eficazmente comportamentos racistas e xenófobos;<br />
Consciencialização e responsabilização das autoridades e<br />
população portuguesa face à problemática da<br />
discriminação racial e xenófoba;<br />
Estabelecimento de uma ação consertada, entre a<br />
diversas associações de direitos humanos, de imigrantes<br />
e anti – racistas; Motivação e mobilização dos imigrantes<br />
e minorias étnicas no sentido de fazer valer os seus direitos;<br />
A AI foi criada pelo advogado britânico Peter Benenson em<br />
1961. Ele ficou chocado ao ler a notícia de um jornal sobre<br />
o caso de dois estudantes portugueses que tinham sido<br />
condenados a sete anos de prisão por terem feito um brinde<br />
à "liberdade" num restaurante em Portugal. Benenson<br />
começou a pensar nas formas de convencer o governo<br />
português bem como outros governos autoritários a libertar<br />
vítimas de injustiça. Com o objetivo de conseguir a<br />
liberdade de prisioneiros políticos, Benenson e outros<br />
ativistas lançaram uma campanha designada por "Apelo a<br />
favor de uma Amnistia em 1961" que se prolongou por um<br />
ano. A campanha foi divulgada internacionalmente a 28 de<br />
Maio de 1961 através de um artigo num jornal sob o título<br />
"Prisioneiros Esquecidos".<br />
A AI é independente de qualquer governo, partido político<br />
ou credo religioso. Depende de contribuições individuais e<br />
de donativos dos seus membros e simpatizantes espalhados<br />
pelo mundo inteiro. Para proteger a independência da<br />
organização, todas as contribuições são estritamente<br />
controladas por diretrizes emitidas pelo Conselho<br />
Internacional. A AI tem estatuto consultivo nas Nações<br />
Unidas (ECOSOC), na Unesco e no Conselho da Europa.<br />
Tem relações de cooperação com a Comissão<br />
Interamericana de Direitos Humanos, a Organização dos<br />
Estados Americanos (OAU) e a Organização de Estados<br />
Americanos (OEA).<br />
É membro da Comissão para o Realojamento e Educação<br />
de Refugiados Africanos, da Organização da Unidade<br />
Africana.<br />
Em 1977 recebeu o Prémio Nobel da Paz.<br />
A Organização das Nações Unidas nasceu oficialmente a<br />
24 de Outubro de 1945, data em que a sua Carta foi<br />
ratificada pela maioria dos 51 Estados Membros<br />
fundadores. O dia é agora anualmente celebrado em todo o<br />
mundo como Dia das Nações Unidas.<br />
O objetivo da ONU é unir todas as nações do mundo em<br />
prol da paz e do desenvolvimento, com base nos princípios<br />
de justiça, dignidade humana e bem-estar de todos. Dá aos<br />
países a oportunidade de tomar em consideração a<br />
interdependência mundial e os interesses nacionais na<br />
busca de soluções para os problemas internacionais.<br />
Atualmente a Organização das Nações Unidas é composta<br />
por 191 Estados Membros. Reúnem-se na Assembleia<br />
Geral, que é a coisa mais parecida com um parlamento<br />
mundial. Cada país, grande ou pequeno, rico ou pobre, tem<br />
um único voto; contudo, as decisões tomadas pela<br />
Assembleia não são vinculativas. No<br />
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