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Gestão deEmpreendimentos Comunitários no Manejo Florestal

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Enquanto empreendimento, a cooperativa é um conjunto de recursos –capital, tec<strong>no</strong>logia e conhecimento – aplicados à consecução dos objetivos daassociação, perseguindo a máxima eficiência <strong>no</strong> manejo destes recursos.Portanto, a administração de uma cooperativa tem suas peculiaridades.Além de seguir todos os ditames da ciência da administração, como em qualqueroutra empresa, ela precisa, <strong>no</strong> mínimo:• Criar transparência entre a cooperativa e o quadro social, pois écondição necessária para que haja plena confiança, ajuda mútua eparticipação;• Servir da melhor forma possível ao seu lado social, que são osdo<strong>no</strong>s e usuários;• Viabilizar a maior participação possível dos associados <strong>no</strong>snegócios da cooperativa, pois disso depende sua eficiência eeficácia empresarial.RELAÇÃO DA COOPERATIVA COM OSASSOCIADOSOs empreendimentos cooperativos possuem algumas peculiaridades que osdiferenciam das empresas de capital aberto, mas, em geral, estão sujeitos a umapermanente avaliação por parte de seus públicos relevantes (inter<strong>no</strong>s e exter<strong>no</strong>s)por padrões que não respeitam essa diferenciação.Em primeiro lugar, as cooperativas sãosociedades de pessoas e não sociedade de capitais. Ocapital é meio e não finalidade.Avaliar uma cooperativa somente através darentabilidade e produtividade de capital não é osuficiente para definir a sua eficiência econômica.Poucos se dão contade que a eficiência dacooperativa está diretamenteligada aosucesso individual dosassociados.Em segundo lugar, as cooperativas sãoempreendimentos onde o do<strong>no</strong> não deve ter um comportamento capitalista puro,visando tão somente a remuneração de seu investimento.Portanto, as estratégias de investimento e crescimento da cooperativa nãose <strong>no</strong>rteiam somente pelo determinismo de mercado. Há também que se <strong>no</strong>rtearpela necessidade de sobrevivência e crescimento dos associados enquanto unidadesprodutivas e, a remuneração de seu trabalho.Doutrinariamente as cooperativas brasileiras têm, em sua essência,seguido os preceitos dos pioneiros de Rochdale cujas idéias estão presentes naatual legislação.O equilíbrio entre distribuição e acumulação de sobras, entre estrutura voltadapra o mercado ou para o quadro social e entre decisões gerenciais eprofissionais ou democráticas e, em suma, o conceito de eficiência básico quedeve <strong>no</strong>rtear uma cooperativa.29

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