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A Evolução do Conceito de Culpa e o Art. 944 do Código Civil - Emerj

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Suíço das Obrigações e na segunda alínea <strong>do</strong> art. 44, com a seguinteredação:“<strong>Art</strong>. 43. 1. Le juge détermine le mo<strong>de</strong> ainsi que l’étendue <strong>de</strong>la réparation, d’après les circonstances et la gravité <strong>de</strong> la faute.2. Des <strong>do</strong>mmages-intérêts ne peuvent être alloués sous forme<strong>de</strong> rente que si le débiteur est en même temps astreint à fournir<strong>de</strong>s sûretés.”“<strong>Art</strong>. 44. (...) 2. Lorsque le préjudice n’a été causé ni intentionnellementni par l’effet d’une grave négligence ou impru<strong>de</strong>nce,et que sa réparation exposerait le débiteur à la gêne, le juge peutequitablement réduire les <strong>do</strong>mmages-intérêts.”Na dicção <strong>de</strong>stes preceitos legais, o juiz irá <strong>de</strong>terminar a extensãoda reparação <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as circunstâncias <strong>do</strong> caso e a gravida<strong>de</strong>da culpa <strong>do</strong> agente. Caso o dano tenha si<strong>do</strong> causa<strong>do</strong> sem intenção,tampouco como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> grave negligência ou imprudência,assegura-se ao juiz a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir eqüitativamente a in<strong>de</strong>nizaçãose a reparação integral <strong>do</strong> dano expuser o <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r a situaçãofinanceira precária.Na mesma esteira, o Código <strong>Civil</strong> português a<strong>do</strong>tou norma semelhanteem seu art. 494º, nos seguintes termos:<strong>Art</strong>. 494º. (Limitação da in<strong>de</strong>mnização no caso <strong>de</strong> mera culpa)“Quan<strong>do</strong> a responsabilida<strong>de</strong> se fundar na mera culpa, po<strong>de</strong>ráa in<strong>de</strong>mnização ser fixada, equitativamente, em montanteinferior ao que correspon<strong>de</strong>ria aos danos causa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que o grau <strong>de</strong> culpabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> agente, a situação económica<strong>de</strong>ste e <strong>do</strong> lesa<strong>do</strong> e as <strong>de</strong>mais circunstâncias <strong>do</strong> caso ojustifiquem.”De acor<strong>do</strong> com o dispositivo, o magistra<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá fixar a in<strong>de</strong>nização,<strong>de</strong> forma eqüitativa, em montante inferior aos danos causa<strong>do</strong>s,levan<strong>do</strong> em conta não apenas o grau <strong>de</strong> culpa <strong>do</strong> agente, mas tambéma sua situação econômica e a <strong>do</strong> lesa<strong>do</strong> e as <strong>de</strong>mais circunstâncias<strong>do</strong> caso, o que não é autoriza<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma expressa pelo parágrafoúnico <strong>do</strong> art. <strong>944</strong> <strong>do</strong> Código <strong>Civil</strong> brasileiro. Além disso, o Código240 Revista da EMERJ, v. 11, nº 42, 2008

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