Faça aqui o download da edição n°57 - Mecatrônica Atual
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F1. Circuito para Parti<strong>da</strong> Direta.<br />
Parti<strong>da</strong> estrela / delta<br />
A figura 4 ilustra outro famoso sistema<br />
de parti<strong>da</strong>, talvez, até o mais famoso de todos.<br />
Trata-se <strong>da</strong> parti<strong>da</strong> estrela/delta.<br />
O princípio de funcionamento baseia-se<br />
na alteração do “fechamento” <strong>da</strong>s bobinas.<br />
Quando estas estão liga<strong>da</strong>s em estrela, a<br />
tensão sobre ca<strong>da</strong> uma é igual a <strong>da</strong> rede<br />
elétrica dividi<strong>da</strong> por √3. Após a parti<strong>da</strong>,<br />
o fechamento mu<strong>da</strong> para delta. Agora, a<br />
tensão em ca<strong>da</strong> bobina é igual a <strong>da</strong> rede.<br />
Qual a lógica de<br />
funcionamento desse sistema?<br />
Na condição inicial de parti<strong>da</strong> do motor<br />
(estrela), K 1 , K 2 , e K 3 estão desligados e a<br />
rede RST está sob tensão.<br />
Pulsando-se o botão S 1 , a bobina do<br />
contador K 2 e o relé temporizador K 6 serão<br />
alimentados, fechando os contatos de selo e<br />
o contator K 2 , que mantém energiza<strong>da</strong>s as<br />
bobinas dos contatores K 1 e K 2 .<br />
Uma vez energiza<strong>da</strong>s as bobinas de K 2<br />
e K 1 , fecham-se os contatos principais e o<br />
motor é acionado na ligação estrela.<br />
Após o tempo relativo ao ajuste do relé<br />
temporizador, este é ativado fazendo com<br />
que o contato (15 – 16) desligue K 2, abrindo<br />
seus contatos principais.<br />
Com a bobina K 2 desenergiza<strong>da</strong>, energiza-<br />
-se a bobina de K 3 , que acionará o motor<br />
em triângulo.<br />
A para<strong>da</strong> do motor dá-se pelo botão S 0 ,<br />
que interrompe a bobina de K 1 e seus contatos<br />
(13-14) e (23-24), desligando a bobina K 3 .<br />
O sistema conta com uma proteção, a<br />
qual estando o motor em movimento, o<br />
contato K 3 (31-32) fica aberto e impede a<br />
energização acidental <strong>da</strong> bobina K 2 .<br />
Reparem através <strong>da</strong> figura 5 como o<br />
tempo de “sobrecarga” fica reduzido com<br />
este sistema.<br />
Soft-Starter<br />
Soft-Starter, também conhecido como<br />
“parti<strong>da</strong> suave” é um equipamento eletrônico,<br />
de acionamento estático, que reduz a tensão<br />
F2. Funcionamento <strong>da</strong> Parti<strong>da</strong> com Autotransformador em 65% <strong>da</strong> tensão <strong>da</strong> rede.<br />
F3. Redução dos valores de pico com 50% <strong>da</strong> tensão.<br />
para o motor no instante <strong>da</strong> parti<strong>da</strong>. Basicamente,<br />
ele apresenta dois ajustes: corrente de<br />
parti<strong>da</strong> e torque. Alguns modelos, ao invés<br />
do torque, disponibilizam o tempo em que<br />
se deseja até o motor atingir a veloci<strong>da</strong>de de<br />
rotação nominal.<br />
Sua estrutura interna pode ser vista na<br />
figura 6. O circuito de parti<strong>da</strong> é constituído<br />
por uma malha de controle, geralmente, feita<br />
com amplificadores operacionais.<br />
Julho/Agosto 2012 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />
automação<br />
Uma amostra de rede é injeta<strong>da</strong> em um<br />
circuito integrador, que pode atrasar o ângulo<br />
de disparo numa faixa típica que varia de 10<br />
% a 70 % <strong>da</strong> potência nominal do motor.<br />
Uma ponte feita de tiristores tem seu<br />
ângulo de disparo determinado pela malha<br />
de controle.<br />
Desta forma, a tensão e, consequentemente,<br />
a corrente no motor sobe segundo<br />
uma rampa, cuja inclinação é determina<strong>da</strong><br />
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