automação F4. Sistema de parti<strong>da</strong> Estrela / Delta. F5. Redução do tempo de sobrecarga no Sistema Estrela / Delta. Como Identificar Soft-Starters Muitas vezes o fabricante não revela qual é a arquitetura <strong>da</strong> ponte de tiristores utiliza<strong>da</strong> no seu produto. Entretanto, o leitor já deve ter percebido o quanto este aspecto é importante. Separar um tipo do outro é um trabalho simples e rápido. Basta para isto um multímetro. Colocando na escala Ω ou diodos, encostamos as pontas de prova entre entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> fase, e verificamos qual a leitura. Caso esteja aberta em ambos os sentidos e 20 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Julho/Agosto 2012 nas três fases, significa que o equipamento tem uma ponte totalmente controla<strong>da</strong>. To<strong>da</strong> fase que apresentar valor ôhmico igual a zero ohm não é controla<strong>da</strong>. Caso haja uma leitura igual a 0,7 na escala de diodos, significa que tem diodos para o semiciclo negativo. Resumindo, uma simples operação de “checagem” com o multímetro determina a arquitetura do dispositivo. por ajustes disponíveis ao usuário. Uma vez que a rampa atinja seu ápice, o valor de tensão no motor é igual ao <strong>da</strong> rede (ângulo de disparo próximo a zero grau). A figura 7 mostra um soft-starter instalado. Ele é alocado em série com o motor e conectado à rede elétrica via contator e proteção térmica e eletromagnética. Considerações Importantes Sobre Equipamentos de Parti<strong>da</strong> Suave Antes de comprar um soft-starter é bom entender muito bem seus aspectos construtivos, face às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> carga. Controle de tensão dos elementos chaveadores Há vários tipos de soft-starters no mercado. Temos, então, uma grande varie<strong>da</strong>de de preços e de performance. O modelo mais econômico é aquele que controla apenas uma <strong>da</strong>s três fases, conforme ilustra a figura 8. Sua vantagem é o baixíssimo custo, às custas, é claro, de uma assimetria de potência entre as fases. Conforme podemos ver, apenas uma delas tem sua tensão reduzi<strong>da</strong> na parti<strong>da</strong>, enquanto as demais são liga<strong>da</strong>s diretamente ao motor. O dispositivo funciona bem, porém, gera mais harmônicas. Um outro tipo muito comum é o <strong>da</strong> figura 9, onde duas fases (estrategicamente “R” e “T”) são controla<strong>da</strong>s. Embora mais caro que o anterior, reduz a assimetria e harmônicas na rede. Há ain<strong>da</strong> o tipo ilustrado na figura 10, onde um SCR por fase controla o semiciclo positivo de ca<strong>da</strong> uma. Os semiciclos negativos não têm controle, e são entregues ao motor integralmente, via os diodos em antiparalelo com SCR. A figura 11 nos traz o “top” de linha onde as três fases são totalmente controla<strong>da</strong>s. Com uma eletrônica de controle mais elabora<strong>da</strong>, permite maior flexibili<strong>da</strong>de no uso, e reduz o ruído elétrico na rede. Malha de controle Outro parâmetro muito importante é o controle <strong>da</strong> ponte de tiristores. Na ver<strong>da</strong>de, ele pode ser de dois tipos: malha aberta ou malha fecha<strong>da</strong>. O controle de malha aberta é bem mais simples, e, através de um ou dois
F6. Aspecto físico e estrutura interna de um Soft-Starter. F7. Soft-Starter instalado. F9. Tipo de soft-starter que controla duas fases (R e T). Julho/Agosto 2012 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> automação F8. O soft-starter controla somente uma <strong>da</strong>s três fases. 21