Faça aqui o download da edição n°57 - Mecatrônica Atual
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ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s ações a desenrolar e entre<br />
elas as condições de transição (figura 9).<br />
2º Fase – GRAFCET com Atuadores<br />
e Sensores<br />
Na 2ª fase de desenho devem-se determinar<br />
quais são os atuadores que executarão<br />
operações distintas, por exemplo<br />
cilindros pneumáticos, motores elétricos,<br />
eletroválvulas, etc.<br />
E os sensores, por exemplo geradores de<br />
pulsos, fins de curso, detectores de proximi<strong>da</strong>de<br />
indutivos, capacitivos, ópticos, etc.,<br />
que passarão a constituir-se como sinais de<br />
transição do sistema. O GRAFCET ficaria<br />
então segundo se apresenta na figura 10.<br />
3° Fase – Desenho do Sistema de<br />
Controle<br />
Uma vez obtido o GRAFCET contendo<br />
todos os acionamentos, atuadores e sensores,<br />
este pode ser utilizado para o desenho do<br />
sistema de controle, com os componentes<br />
de uma determina<strong>da</strong> tecnologia, que poderá<br />
ser do tipo cabea<strong>da</strong> (elétrica ou eletrônica)<br />
ou programável com o CLP.<br />
O processo de desenho consta <strong>da</strong>s<br />
seguintes partes:<br />
• Desenho <strong>da</strong> parte sequencial, que<br />
compreende a estrutura <strong>da</strong>s etapas<br />
e <strong>da</strong>s condições de transição que<br />
as unem.<br />
• Desenho <strong>da</strong> parte combinatória que<br />
compreende to<strong>da</strong>s as ações a executar<br />
dentro de ca<strong>da</strong> etapa.<br />
Método GEMMA<br />
O GEMMA (Guide d’Étude des Modes<br />
de Marches et d’Arréts) é um método para o<br />
estudo <strong>da</strong>s situações possíveis de movimento<br />
e para<strong>da</strong> que se podem encontrar na parte<br />
operativa (PO) de um processo e as formas<br />
de evoluir de umas para outras.<br />
Para esse efeito, apoia-se num gráfico<br />
bastante útil que representa uma série<br />
de estados tipificados <strong>da</strong> PO e mostra as<br />
possíveis formas de evolução de uns para<br />
outros. Os seus princípios são:<br />
Elementos de base: A aplicação prática<br />
do GEMMA apoia-se numa gráfico-base,<br />
do qual constam os seguintes elementos:<br />
Retângulos de estado: onde se definem<br />
uma série de situações tipifica<strong>da</strong>s, que<br />
podem acontecer em qualquer automatismo.<br />
Julho/Agosto 2012 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />
automação<br />
F9. Sucessão de etapas - GRAFCET descritivo. F10. GRAFCET com atuadores e sensores.<br />
No caso em que o automatismo a desenhar<br />
disponha de alguma situação ou estado<br />
especial, dever-se-ia incluir algumas <strong>da</strong>s<br />
condições propostas.<br />
Pode acontecer também que algumas <strong>da</strong>s<br />
situações tipifica<strong>da</strong>s não tenham sentido para<br />
o automatismo que estamos desenhando;<br />
nesse caso aplicar-se-á o quadro correspondente<br />
(figura 11).<br />
Famílias de estados: O conjunto de<br />
estados possíveis de um sistema agrupam-se<br />
em três famílias:<br />
• Família A: Estados de para<strong>da</strong>;<br />
• Família F: Estados de funcionamento;<br />
• Família D: Estados de falha.<br />
Diz-se que um sistema está em produção<br />
quando cumpre o objetivo para o qual<br />
foi desenhado, e fora de produção no caso<br />
contrário. Pode-se observar que os conceitos<br />
de “em produção” e “em estado de funcionamento”<br />
possuem significados distintos.<br />
Com efeito, pode-se estar em produção<br />
tendo todo o sistema em estado de para<strong>da</strong><br />
(para<strong>da</strong> de fim de ciclo, por exemplo), ou<br />
pode-se estar em funcionamento sem estar<br />
em produção (preparação de máquina, por<br />
exemplo). Figura 12.<br />
Linhas orienta<strong>da</strong>s: Estas linhas contemplam<br />
todos os passos possíveis de uma<br />
situação ou estado para outro. Na própria<br />
linha será marcado o sentido de passagem.<br />
Condições de evolução: Indicam se<br />
a passagem de um estado para outro está<br />
condiciona<strong>da</strong>, ou se deve-se tomar alguma<br />
ação prévia. Pelo contrário do que acontecia<br />
com o GRAFCET, estas condições entre<br />
estados podem ou não existir. No caso de<br />
não existirem, poderá entender-se que a<br />
passagem é incondicional, sem nenhum<br />
requisito prévio.<br />
Estados de funcionamento: A família<br />
de estados de funcionamento compreende<br />
todos aqueles pelos quais deve passar a parte<br />
operativa para obter o resultado desejado do<br />
processo. Assim, pertencem a esta família<br />
os estados preparatórios de produção, os<br />
testes e controles prévios ou posteriores<br />
e, em grande parte, os que pertencem ao<br />
próprio processo. Concretamente, o gráfico<br />
contempla os seguintes estados normalizados:<br />
F1 (Produção normal), F2 (Movimento<br />
(marcha) de preparação), F3 (Movimento<br />
(marcha) de finalização), F4 (Verificação de<br />
movimento (marcha) anormal), F5 (Verificação<br />
de movimento (marcha) em ordem) e<br />
F6 (Movimento (marcha) de teste).<br />
Estados de para<strong>da</strong>: Dentro <strong>da</strong> família<br />
dos estados de para<strong>da</strong> consideram-se todos<br />
aqueles que determinam o funcionamento<br />
do processo. A família possui os seguintes<br />
estados normalizados: A1 (Para<strong>da</strong> no<br />
estado inicial), A2 (Pedido de para<strong>da</strong> ao<br />
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