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Faça aqui o download da edição n°57 - Mecatrônica Atual

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Em 1849, Eugene Bourdon recebeu<br />

patente pelo Tubo de Bourdon, utilizado até<br />

hoje em medições de pressões relativas. Em<br />

1893, E.H. Amagat utilizou o pistão de peso<br />

morto em medições de pressão (figura 1).<br />

Nas últimas déca<strong>da</strong>s, com o advento <strong>da</strong><br />

tecnologia digital, uma enorme varie<strong>da</strong>de<br />

de equipamentos se espalhou pelo mercado<br />

em diversas aplicações. A caracterização<br />

de pressão só teve seu real valor a partir do<br />

momento em que conseguimos traduzi-la<br />

em valores mensuráveis.<br />

Todo sistema de m<strong>edição</strong> de pressão é<br />

constituído pelo elemento primário, o qual<br />

estará em contato direto ou indireto com o<br />

processo onde se tem as mu<strong>da</strong>nças de pressão<br />

e pelo elemento secundário (Transmissor de<br />

Pressão) que terá a tarefa de traduzir esta<br />

mu<strong>da</strong>nça em valores mensuráveis para uso<br />

em indicação, monitoração e controle.<br />

Veja na figura 2 os cientistas importantes<br />

no desenvolvimento <strong>da</strong> m<strong>edição</strong> de pressão.<br />

Da esquer<strong>da</strong> para a direita, Galileo, Torricelli,<br />

Pascal, Von Guericke, Boyle e Gay-Lussac.<br />

Princípios Básicos <strong>da</strong><br />

M<strong>edição</strong> de Pressão<br />

Vejamos o conceito de Pressão Estática.<br />

Tomemos como base a figura 3, nela temos<br />

um recipiente com um líquido onde este<br />

exerce uma pressão em um determinado<br />

ponto proporcional ao peso do líquido e à<br />

distância do ponto à superfície (o princípio<br />

de Arquimedes: um corpo submerso em um<br />

líquido fica sujeito a uma força, conheci<strong>da</strong> por<br />

empuxo, igual ao peso do líquido deslocado.<br />

Por exemplo, baseado neste princípio,<br />

pode-se determinar o nível, onde se usa<br />

um flutuador que sofre o empuxo do nível<br />

de um líquido, transmitindo para um indicador<br />

este movimento, por meio de um<br />

tubo de torque.<br />

O medidor deve ter um dispositivo de<br />

ajuste para densi<strong>da</strong>de do líquido, cujo nível<br />

está sendo medido, pois o empuxo varia<br />

com a densi<strong>da</strong>de).<br />

A pressão estática P é defini<strong>da</strong> como<br />

sendo a razão entre força F, aplica<strong>da</strong> perpendicularmente<br />

a uma superfície de área A:<br />

Dado um paralelepípedo, conforme<br />

ilustra a figura 4, onde temos a área de um<br />

lado A e comprimento L, a pressão em sua<br />

face superior e em sua face inferior são <strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

respectivamente por P D = hρg e P U = (h +<br />

L) ρg. A pressão resultante sobre o mesmo é<br />

igual a P U - P D = Lρg. A pressão que exerce<br />

uma força perpendicular à superfície do<br />

fluido é a chama<strong>da</strong> pressão estática.<br />

O princípio de Pascal diz que qualquer<br />

aumento de pressão no líquido será transmitido<br />

igualmente a todos os pontos do<br />

líquido. Esse princípio é usado nos sistemas<br />

hidráulicos (por exemplo, nos freio dos carros)<br />

e pode ser visto na figura 5. Em outras<br />

palavras: As forças aplica<strong>da</strong>s têm intensi<strong>da</strong>des<br />

proporcionais às áreas respectivas.<br />

Vale ain<strong>da</strong> citar a Lei de Stevin (1548<br />

- 1620): "Em um fluido homogêneo e<br />

incompressível em equilíbrio sob a ação<br />

<strong>da</strong> gravi<strong>da</strong>de, a pressão cresce linearmente<br />

com a profundi<strong>da</strong>de; a diferença de pressão<br />

F1. Tubo de Bourdon.<br />

F3. Pressão em um ponto P submerso.<br />

F4. Pressão em corpo submerso.<br />

instrumentação<br />

entre dois pontos é igual ao produto do peso<br />

específico do fluido pela diferença de nível<br />

entre os pontos considerados".<br />

Vejamos agora, a pressão exerci<strong>da</strong> pelos<br />

fluidos em movimento na seção transversal<br />

de um tubo.<br />

Tomemos a figura 6, onde:<br />

F1 = força aplica<strong>da</strong> à superfície A1<br />

P1 = razão entre F1 e A1;<br />

ΔL1 = distância que o fluido deslocou;<br />

v1 = veloci<strong>da</strong>de de deslocamento;<br />

F2. Os homens que fizeram a história <strong>da</strong><br />

m<strong>edição</strong> de pressão: Galileo (a), Torricelli<br />

(b), Pascal (c), Von Guericke (d), Boyle (e),<br />

Gay-Lussac (f).<br />

F5. A pressão é perpendicular à superfície<br />

e as forças aplica<strong>da</strong>s têm intensi<strong>da</strong>des<br />

proporcionais às áreas respectivas.<br />

Julho/Agosto 2012 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />

a)<br />

c)<br />

e)<br />

33<br />

b)<br />

d)<br />

f)

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