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Uso de quitosana e embalagem plástica associado à ... - IAC

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qualida<strong>de</strong> da <strong>embalagem</strong> com 25% cada um, pela perecibilida<strong>de</strong> do fruto (15%) e pelalanosida<strong>de</strong> (dano pelo frio), com 3% das respostas.Entre os cuidados que <strong>de</strong>vem ser tomados para conservar a qualida<strong>de</strong> dopêssego, 50% dos compradores entrevistados citou a refrigeração e os <strong>de</strong>mais sedividiram entre melhorias no armazenamento, no transporte, na logística e no manuseiopós-colheita (GUTIERREZ, 2005).A temperatura recomendada para armazenamento <strong>de</strong> pêssegos é 0 a 4ºC e operíodo <strong>de</strong> conservação está na faixa <strong>de</strong> 2 a 6 semanas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do cultivar(INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 1980). Deacordo com KLUGE et al. (1997) outros fatores são estádio <strong>de</strong> maturação dos frutos, aépoca da colheita - a varieda<strong>de</strong> precoce possui normalmente menor capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>armazenamento que a tardia – e a suscetibilida<strong>de</strong> aos danos pelo frio.A lanosida<strong>de</strong> é um fator <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável importância econômica já que é um dosprimeiros sintomas <strong>de</strong> dano pelo frio, limitante do potencial <strong>de</strong> armazenagem. Éconsi<strong>de</strong>rada como sério problema em pêssegos e nectarinas chilenos <strong>de</strong> exportação paramercados como os Estados Unidos, no qual o período <strong>de</strong> transporte é <strong>de</strong> 12 a 14 dias.Devido a gran<strong>de</strong> susceptibilida<strong>de</strong> varietal LUCHSINGER (2000) enfatiza que éimportante que os estudos <strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>vam ser realizados paracada cultivar nas condições locais.Como muitas fisiopatias, a lanosida<strong>de</strong> só é visível ao se partir o fruto, sendomuito difícil <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar externamente. O sintoma não se manifesta durante ouimediatamente à saída do armazenamento refrigerado, porém o faz no período <strong>de</strong>amadurecimento ou comercialização, geralmente após um dia a 15-20 o C(LUCHSINGER, 2000). Portanto, comumente passa <strong>de</strong>spercebido no controle <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> nos galpões <strong>de</strong> <strong>embalagem</strong>, manifestando-se então ao nível do consumidor.O armazenamento <strong>de</strong> 8 a 10 o C embora reduza os danos pelo frio, causam orápido amolecimento do fruto e subseqüente senescência (LILL et al., 1989). Trabalhorealizado por BRON et al. (2002) mostrou que no 35º dia <strong>de</strong> armazenamento a 6ºC ospêssegos dos cultivares Aurora-1 e Dourado-2 apresentavam-se excessivamentemaduros. De acordo com LILL et al. (1989) a faixa <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> 2 a 5 o C resultaem rápido <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sintomas. O sintoma <strong>de</strong> lanosida<strong>de</strong> é caracterizado porpolpa seca e farinhenta, perda <strong>de</strong> sabor, brilho e firmeza, e ausência <strong>de</strong> sucosida<strong>de</strong>.O que explica a aparente falta <strong>de</strong> suco é a presença <strong>de</strong> substâncias pécticas<strong>de</strong>sesterificadas <strong>de</strong> alto peso molecular que são capazes <strong>de</strong> capturar a água e formar gel.19

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