com <strong>quitosana</strong> apresentaram maior valor <strong>de</strong> a (Tabela 3). Comparando o valor <strong>de</strong>b da polpa dos frutos controle houve diferença em relação a <strong>quitosana</strong>, queapresentou menor valor (frutos com menos amarelo), mostrado na tabela 3. Emconseqüência os frutos com <strong>quitosana</strong> apresentaram significativamente menorvalor <strong>de</strong> ângulo <strong>de</strong> Hue. Os tratamentos controle, polietileno e polietileno aditivadonão apresentaram diferenças significativas com relação ao ângulo <strong>de</strong> Hue entre si(Tabela 3).Tabela 3 – Valores médios <strong>de</strong> L, a, b, C e h da polpa <strong>de</strong> pêssegos ‘Aurora-1’ comdiferentes tratamentos após armazenamento refrigerado seguido <strong>de</strong> 3 dias <strong>de</strong>comercialização simulada.Cor <strong>de</strong> PolpaTratamento L a b C hControle 68,36 a 9,52 b 48,00 a 49,14 a 78,96 aQuitosana 68,20 a 11,91 a 43,54 c 45,30 b 74,36 bPolietileno 68,04 a 8,54 b 44,49 bc 45,36 b 79,06 aP.K. 69,11 a 9,37 b 46,60 ab 47,56 ab 78,62 aL: luminosida<strong>de</strong>; a: coloração vermelho; b: coloração amarelo; C: cromaticida<strong>de</strong>; h: ângulo <strong>de</strong> Hue.ver<strong>de</strong>, amarelo, vermelho. PK = polietileno aditivado. Médias seguidas pela mesma letra na colunanão diferem pelo Teste <strong>de</strong> Tukey a 5%.ROBERTSON et. al. (1989) relatou aumento nos valores <strong>de</strong> a em pêssegos<strong>de</strong> diversos cultivares durante o amadurecimento. Os valores <strong>de</strong> “C” – croma,intensida<strong>de</strong> da cor, aumentaram durante o amadurecimento tanto na casca quantona polpa. O valor <strong>de</strong> “b”, também aumentou correspon<strong>de</strong>nte ao aumento da coramarela na casca e polpa. Houve diminuição no ângulo <strong>de</strong> cor (h) indicando que osfrutos passaram <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> amarelado para amarelo avermelhado, comoconseqüência do aumento do valor <strong>de</strong> a. VITTI (2004) também verificou estadiminuição em pêssego ‘Dourado-2’. Durante o armazenamento refrigeradoseguido <strong>de</strong> dois dias sob temperatura ambiente, BRON et al. (2002) constataramque as cultivares Aurora-1 e Dourado-2 apresentaram <strong>de</strong>créscimos nos valores <strong>de</strong>angulo <strong>de</strong> cor externa, ou seja, no <strong>de</strong>senvolvimento da cor amarela.4.3 Lanosida<strong>de</strong>A ausência visual <strong>de</strong> suculência, sintoma da lanosida<strong>de</strong> é observado quandoos pêssegos ‘Douradão’ foram abertos para avaliação durante a etapa <strong>de</strong>comercialização simulada (Figura 8). Foi constatado o distúrbio fisiológicolanosida<strong>de</strong>, causado pela baixa temperatura <strong>de</strong> armazenamento, em todos ospêssegos com diferentes tratamentos a partir dos 21 dias <strong>de</strong> armazenamento38
seguidos <strong>de</strong> três dias em condições ambiente. Não se constatou diferenças naseverida<strong>de</strong> da lanosida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vido a efeito <strong>de</strong> tratamentos.Figura 8 – Aparência interna <strong>de</strong> pêssegos ‘Douradão’com lanosida<strong>de</strong>, após 21 dias<strong>de</strong> armazenamento refrigerado seguido <strong>de</strong> 3 dias a 24 o C.No presente estudo, a sensibilida<strong>de</strong> do ‘Douradão’ ao armazenamentorefrigerado po<strong>de</strong> ser explicada pelo fato <strong>de</strong>ste cultivar ser originado do ‘Dourado-1’(<strong>IAC</strong> 976-6). Este cultivar é precoce e <strong>de</strong> caroço solto, cujos progenitores ‘Tutu’ e‘Maravilha’ são pêssegos <strong>de</strong> polpa branca e <strong>de</strong>licada. CRISOSTO et al. (1999)relata que os cultivares <strong>de</strong> pêssegos <strong>de</strong> caroço solto são mais sensíveis amanifestação da lanosida<strong>de</strong> em relação aos <strong>de</strong> caroço preso.O trabalho <strong>de</strong> BRON et al. (2002) mostra que pêssegos da cultivar Dourado-2 (mesmas características <strong>de</strong> Dourado-1) são sensíveis ao armazenamentorefrigerado. Os frutos apresentaram sintoma <strong>de</strong> lanosida<strong>de</strong>, caracterizados pelaausência visual <strong>de</strong> sucosida<strong>de</strong> e queda brusca da firmeza, após sete dias <strong>de</strong>armazenamento a 3 o C, seguido <strong>de</strong> dois dias em condições ambiente.De acordo com VITTI (2004), os frutos <strong>de</strong> ‘Dourado-2’ apresentaram-semoles, porém com aparência seca e nenhuma ou pouca extração <strong>de</strong> suco, sintomascaracterísticos <strong>de</strong> dano pelo frio, após os pêssegos serem armazenados a 0 o C,seguidos <strong>de</strong> três dias em condições ambiente.Há gran<strong>de</strong> variação entre as diferentes seleções e/ou cultivares <strong>de</strong> pêssegoem relação à sensibilida<strong>de</strong> ao este dano fisiológico causado pelo frio. Entre muitosfatores, a herança genética exerce gran<strong>de</strong> influência na ocorrência dos sintomas39
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