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Manual de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação em ...

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CAMINHADAPERDA DE SERRAPILHEIRAAUMENTO DOSPROCESSOS EROSIVOSAUMENTO DO ESCOAMENTOSUPERFICIAL DA ÁGUAPERDA DE MATERIALORGÂNICOREDUÇÃO DAMACROPOROSIDADEDO SOLOREDUÇÃO DA TAXA DEINFILTRAÇÃO DE ÁGUAREDUÇÃO DAPERMEABILIDADEAR E ÁGUA NO SOLOFONTE: Hammit & Cole, 1998Figura 1. Ciclo do impacto no solo, resultante <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> caminha<strong>da</strong>s.força<strong>da</strong>s a um novo arranjo, ficando mais próximase eliminando substancialmente o espaço entre si,diminuindo assim a porosi<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo. A estruturado solo é igualmente afeta<strong>da</strong>, através <strong>da</strong> quebra <strong>de</strong>agrega<strong>dos</strong> e seu consequente rearranjo, também maispróximo. O resultado final é a per<strong>da</strong> na porosi<strong>da</strong><strong>de</strong>total do solo e <strong>da</strong> macroporosi<strong>da</strong><strong>de</strong>; o volume <strong>de</strong>microporos não é significativamente alterado.A redução <strong>da</strong> macroporosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia umprocesso que leva à etapa seis do ciclo, com profun<strong>da</strong>simplicações à “saú<strong>de</strong>” <strong>de</strong>stes. O movimento <strong>de</strong> águae ar no solo se dá através <strong>dos</strong> macroporos, quepermit<strong>em</strong> o livre fluxo <strong>de</strong> água e ar às plantas. Com aredução <strong>da</strong> macroporosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, menos água se infiltrano solo, reduzindo assim as taxas <strong>de</strong> infiltração. Estesprocessos po<strong>de</strong>m provocar a redução <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>dos</strong>olo e consequente estresse <strong>da</strong>s plantas, que passama ter menos disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água. Probl<strong>em</strong>ascomo esses po<strong>de</strong>m não ocorrer <strong>em</strong> certas áreas eépocas do ano, <strong>em</strong>bora sejam comuns.Um impacto comum é a erosão superficial, resultado<strong>da</strong> combinação <strong>de</strong> chuvas e solos com baixas taxas<strong>de</strong> infiltração. A per<strong>da</strong> ou redução <strong>de</strong>sta cama<strong>da</strong><strong>de</strong> solo aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente o potencial <strong>de</strong>erosão – etapa sete – agravando ain<strong>da</strong> mais a situaçãopara trilhas <strong>em</strong> áreas íngr<strong>em</strong>es e solos naturalmentesusceptíveis à erosão (Hammit & Cole, 1998).A erosão, quando ocorre, é um <strong>dos</strong> probl<strong>em</strong>as maisgraves e po<strong>de</strong> ser irreversível. A recuperação <strong>da</strong>sáreas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> inúmeros fatores como taxa a <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> biótica do solo, índices <strong>de</strong> crescimentovegetal e estação do ano. A recuperação <strong>de</strong> áreaserodi<strong>da</strong>s é extr<strong>em</strong>amente onerosa e morosa, e ain<strong>da</strong>não apresenta garantias <strong>de</strong> sucesso. A recuperaçãonatural po<strong>de</strong> levar centenas <strong>de</strong> anos para acontecer.12

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