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Manual de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação em ...

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3.Lista Compl<strong>em</strong>entar <strong>de</strong>Indicadores e <strong>Impactos</strong>Plano <strong>de</strong> <strong>Monitoramento</strong> e Gestão <strong>dos</strong>O <strong>Impactos</strong> <strong>da</strong> Visitação selecionou uma listamínima <strong>de</strong> oito indicadores para seu programa <strong>de</strong>monitoramento. Esta proposição foi toma<strong>da</strong> combase no conceito do Projeto FAPESP, que, <strong>da</strong> mesmaforma, propôs uma lista mínima <strong>de</strong> sete indicadores,aplicáveis a to<strong>da</strong>s as UC do Estado <strong>de</strong> São Paulo.Contudo, ca<strong>da</strong> UC po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve compl<strong>em</strong>entar a lista<strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> impactos <strong>da</strong> visitação, <strong>de</strong> acordocom a sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, para verificar impactos específicospara uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> situação ou ambiente. Não hálimites ou regras para quantos ou quais indicadores<strong>de</strong>v<strong>em</strong> compl<strong>em</strong>entar a listag<strong>em</strong> mínina. Contudo, obom senso <strong>de</strong>ve nortear esta <strong>de</strong>cisão.Antes <strong>de</strong> escolher um indicador, é necessário verificarse a UC po<strong>de</strong> suprir as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong> recursos que aanálise <strong>de</strong>ste indicador po<strong>de</strong> exigir. É imprescindíveltambém avaliar a real necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> umindicador e quais contribuições sua análise po<strong>de</strong>trazer para o manejo <strong>da</strong> área e <strong>da</strong> visitação.São inúmeras as possíveis escolhas <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong>impactos <strong>da</strong> visitação. A Tabela 13 apresenta umalista proposta por Graefe et al (1990), com indicadores<strong>de</strong> impactos físicos, biológicos e sociais.De acordo com Graefe et al. (1990), é importantereconhecer que não há um único indicador ou conjunto<strong>de</strong> indicadores apropria<strong>dos</strong> para to<strong>da</strong>s as situações. Aescolha <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> impacto<strong>em</strong> questão e <strong>de</strong> características particulares do local.Muitos <strong>de</strong>stes indicadores não são diretamenteobserváveis, não respon<strong>de</strong>m facilmente a ações <strong>de</strong>manejo e ain<strong>da</strong> exig<strong>em</strong> um gran<strong>de</strong> esforço para suaanálise e interpretação. Outros não têm associaçãoimediata com a visitação e, assim sendo, fog<strong>em</strong> doescopo proposto para o Plano <strong>de</strong> <strong>Monitoramento</strong> eGestão <strong>dos</strong> <strong>Impactos</strong> <strong>da</strong> Visitação.Alguns indicadores como: <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>, compactação,pH, química e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo exig<strong>em</strong> umcomplexo trabalho <strong>de</strong> campo, incluindo coleta <strong>de</strong>amostras e análises laboratoriais. Não obstante, énecessário um conhecimento técnico para manuseiodo equipamento e, principalmente, para coleta<strong>da</strong>s amostras. Por este motivo, o <strong>em</strong>prego <strong>de</strong>ssesindicadores não é aconselhável.De todo modo, é possível que alguns <strong>de</strong>ssesparâmetros sejam observa<strong>dos</strong> indiretamente através<strong>de</strong> outros indicadores <strong>de</strong> impactos, que são facilmenteobserváveis e mensuráveis <strong>em</strong> campo. Segue umabreve lista <strong>de</strong> indicadores que po<strong>de</strong>m ser acresci<strong>dos</strong> àlista <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> impactos proposta:Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serapilheiraA avaliação <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serapilheira indica oimpacto que a visitação causa sobre o leito <strong>da</strong> trilha. Aausência <strong>de</strong> serapilheira po<strong>de</strong> alterar as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>sfísicoquímicas do solo, contribuindo, para acompactação do solo. O estabelecimento <strong>dos</strong> limitesaceitáveis <strong>de</strong> impactos (padrão) <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar o tipo<strong>de</strong> vegetação na qual a trilha ou atrativo está inserido,b<strong>em</strong> como variações com as estações do ano. Por58

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