1. PRÉ-AVALIAÇÃO E REVISÃO DAS INFORMAÇÕES5. COMPARAÇÃO DOS PADRÕES COM ASCONDIÇÕES VERIFICADASFORA DO PADRÃODE ACORDO COM O PADRÃO2. REVISÃO DOS OBJETIVOS DE MANEJO6. IDENTIFICAÇÃO DAS PROVÁVEIS CAUSASDOS IMPACTOSMONITORAMENTO3. SELEÇÃO DOS INDICADORES DE IMPACTO7. IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRÁTEGIAS DE MANEJO4. SELEÇÃO DE PADRÕES PARA OSINDICADORES DE IMPACTOS8. IMPLEMENTAÇÃOFigura 2. Etapas do processo <strong>de</strong> planejamento do VIM.FONTE: Graefe et al in Freixê<strong>da</strong>s et al, 2000<strong>da</strong> legislação ambiental também po<strong>de</strong>m aju<strong>da</strong>r aenten<strong>de</strong>r melhor as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e estruturas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>spara a área a ser monitora<strong>da</strong>.Outros <strong>da</strong><strong>dos</strong> importantes po<strong>de</strong>m ser obti<strong>dos</strong>através <strong>de</strong> conversas com funcionários <strong>da</strong> UC e,principalmente, funcionários mais antigos, b<strong>em</strong> comoregistros <strong>de</strong> ocorrências (<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong> crimesambientais, <strong>de</strong> visitação pública – <strong>da</strong><strong>dos</strong> <strong>de</strong> fluxo eperfil <strong>de</strong> visitantes, etc.).Este trabalho <strong>de</strong>ve ser feito antes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>campo, s<strong>em</strong>pre consi<strong>de</strong>rando o local a ser avaliadono monitoramento, b<strong>em</strong> como sua área <strong>de</strong> influência.Etapa 2: Revisão <strong>dos</strong> Objetivos <strong>de</strong> ManejoNa segun<strong>da</strong> etapa, serão realiza<strong>dos</strong> o levantamento erevisão <strong>dos</strong> objetivos <strong>de</strong> manejo <strong>da</strong> área <strong>em</strong> questão,verificando quais as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s previstas para o local, seestas ocorr<strong>em</strong> conforme o planejado, e a existência <strong>de</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong>s suprimi<strong>da</strong>s. Os objetivos <strong>de</strong> manejo po<strong>de</strong>mser obti<strong>dos</strong> através <strong>dos</strong> Planos <strong>de</strong> Manejo, PlanosEmergenciais, Planos Operativos, Planos <strong>de</strong> Uso Público,entre outros. Estes documentos, além <strong>da</strong> <strong>de</strong>scrição dolocal, apresentam os objetivos gerais e específicos <strong>da</strong>área, que serão utiliza<strong>dos</strong> posteriormente para <strong>de</strong>finiras condições <strong>de</strong>sejáveis <strong>dos</strong> indicadores seleciona<strong>dos</strong>.Neste momento, é <strong>de</strong> essencial importância que osobjetivos sejam confronta<strong>dos</strong> com as informaçõesobti<strong>da</strong>s na Etapa 1, para que não haja conflito entre ouso proposto para a área e as restrições e condiçõesimpostas pelos documentos supracita<strong>dos</strong>.Etapa 3: Seleção <strong>dos</strong> Indicadores <strong>de</strong>ImpactoPara esta etapa, <strong>de</strong>verão ser escolhi<strong>dos</strong> indicadores<strong>de</strong> impactos capazes <strong>de</strong> avaliar, efetivamente, a22
ocorrência <strong>de</strong> alterações no ambiente, <strong>em</strong> função <strong>da</strong>visitação. Segundo Graefe et al (1990), in Freixê<strong>da</strong>s etal (2000), estes indicadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> seguir algumaspr<strong>em</strong>issas:1. Ser facilmente observáveis e mensuráveis (evitan<strong>dos</strong>ubjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura);2. Ser compatíveis com os objetivos <strong>de</strong> manejo <strong>da</strong>área;3. Ser relaciona<strong>dos</strong> ao uso (visitação);4. Respon<strong>de</strong>r a ações <strong>de</strong> manejo ou intervenção.Estes indicadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> permitir, através <strong>de</strong> suaanálise, observar a condição <strong>da</strong> trilha e/ou atrativo aser monitorado e a experiência <strong>da</strong> visitação.A escolha <strong>de</strong>stes indicadores po<strong>de</strong> ser uma tarefadifícil. Uma sugestão para auxiliar nesta busca épartir <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ia ampla para uma específica. Po<strong>de</strong>se,por ex<strong>em</strong>plo, pensar nos agrupamentos que se<strong>de</strong>seja avaliar – leito <strong>da</strong> trilha, vegetação, percepção<strong>da</strong> visitação – e com esses agrupamentos <strong>em</strong> mente,selecionar indicadores para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les, capazes<strong>de</strong> obter informações que caracteriz<strong>em</strong> a situaçãoencontra<strong>da</strong> na trilha ou no atrativo (largura <strong>da</strong> trilha,<strong>da</strong>nos à vegetação, percepção do visitante <strong>em</strong> relaçãoà lotação do atrativo, entre outros). O indicador <strong>de</strong>verefletir a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> área monitora<strong>da</strong> com base nosrecursos que se planejou verificar (solo, vegetação,infraestruturas, etc.). Para a efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> verificação<strong>dos</strong> indicadores, também é essencial que se conheçaas interrelações entre a visitação e os impactos.A especificação do nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe <strong>em</strong> que oindicador será medido e avaliado também é feita nessaetapa, e é <strong>de</strong> essencial importância para os trabalhos<strong>de</strong> campo. Para tanto, essa escolha é diretamenterelaciona<strong>da</strong> à disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos financeiros,humanos, t<strong>em</strong>po e frequência <strong>de</strong> monitoramento,consi<strong>de</strong>rando também que <strong>em</strong> muitos casos, mais <strong>de</strong>uma trilha ou atrativo <strong>de</strong>verão ser monitora<strong>dos</strong> numamesma UC.Etapa 4: Seleção <strong>de</strong> Padrões para osIndicadores <strong>de</strong> ImpactoA quarta etapa é realiza<strong>da</strong> logo após a consoli<strong>da</strong>ção<strong>dos</strong> indicadores seleciona<strong>dos</strong> e <strong>da</strong> metodologia <strong>de</strong>medição e avaliação <strong>de</strong>stes. Uma vez <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>sas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>sses indicadores é possível<strong>de</strong>terminar valores máximos aceitáveis <strong>de</strong> impactoscom base nos indicadores seleciona<strong>dos</strong> na etapa3, nas informações preliminares <strong>da</strong>s etapas 1 e 2e, também, com base numa vistoria minuciosa <strong>de</strong>campo. Esse é o principal objetivo <strong>de</strong>ssa etapa.O padrão a ser estabelecido para ca<strong>da</strong> indicadorcorrespon<strong>de</strong> à condição <strong>de</strong>sejável para o ambient<strong>em</strong>onitorado, e permitirá verificar a não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> um parâmetro específico.Os resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> no monitoramento serãocompara<strong>dos</strong> com os padrões e, assim, será possívelverificar se a situação <strong>da</strong> trilha ou atrativo está<strong>de</strong>ntro do i<strong>de</strong>al, ou se apresenta algum impactonotoriamente acima <strong>dos</strong> limites aceitáveis.Etapa 5: Comparação <strong>dos</strong> padrões com ascondições verifica<strong>da</strong>sEsta etapa prevê a comparação entre os padrõesestabeleci<strong>dos</strong> e a situação encontra<strong>da</strong> na áreamonitora<strong>da</strong>, com base nos indicadores <strong>de</strong> impactosseleciona<strong>dos</strong>. Caso o valor obtido <strong>em</strong> campo sejaigual ou inferior ao padrão estabelecido, po<strong>de</strong>-seconsi<strong>de</strong>rar que a trilha ou atrativo apresenta umacondição a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e que o uso não está alteran<strong>dos</strong>ignificativamente o ambiente <strong>em</strong> questão ou quenão há conflitos <strong>de</strong> uso com relação à percepção<strong>da</strong> visitação. Caso contrário, na ocorrência do valorobtido no monitoramento ser maior que o valor23