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Manual de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação em ...

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2.4 Levantamento <strong>dos</strong> Indicadores <strong>de</strong> <strong>Impactos</strong>2.4.1 Levantamento inicial <strong>da</strong> trilha e<strong>de</strong>finição <strong>dos</strong> pontos <strong>de</strong> amostrag<strong>em</strong>A primeira providência a ser toma<strong>da</strong> para aimplantação do Plano <strong>de</strong> <strong>Monitoramento</strong> e Gestão<strong>dos</strong> <strong>Impactos</strong> <strong>da</strong> Visitação é conhecer a trilha a sermonitora<strong>da</strong>. Antes <strong>de</strong> se iniciar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s é precisoverificar, minuciosamente, a atual situação <strong>da</strong> trilha eseu uso. O diagnóstico <strong>de</strong>sta condição permitirá avaliara evolução <strong>dos</strong> indicadores <strong>de</strong> impactos a partir <strong>da</strong>situação encontra<strong>da</strong> na trilha antes <strong>da</strong> implantaçãodo sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> monitoramento e, com isso, verificar asmelhorias na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes indicadores frente àsrespostas <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> manejo. Os resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ssetrabalho <strong>de</strong>verão ser transcritos para um relatório eserão consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> referência para o monitoramento<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> trilha ou atrativo na UC. Neste momento,também serão estipula<strong>dos</strong> os padrões para ca<strong>da</strong>indicador <strong>de</strong> impactos <strong>da</strong> visitação.Após esta ação inicial, ca<strong>da</strong> UC parte para a implantaçãodo Plano <strong>de</strong> <strong>Monitoramento</strong>, no qual a trilha serádividi<strong>da</strong> <strong>em</strong> seções que <strong>de</strong>finirão os pontos amostraisao longo do percurso, além <strong>da</strong>s seções on<strong>de</strong> osindicadores serão monitora<strong>dos</strong> <strong>de</strong> forma censitária.Para este trabalho é necessário conhecer a extensãototal <strong>da</strong> trilha, que po<strong>de</strong> ser verifica<strong>da</strong> no momento <strong>de</strong>diagnóstico inicial <strong>da</strong> mesma.O monitoramento baseia-se num sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>amostrag<strong>em</strong> sist<strong>em</strong>ática, a<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> Marion(2004), <strong>em</strong> pontos aloca<strong>dos</strong> a ca<strong>da</strong> 100m nas trilhas(para trilhas com extensão maior que 1.000m),capaz <strong>de</strong> obter uma caracterização aproxima<strong>da</strong><strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta a partir <strong>da</strong> observação <strong>de</strong>indicadores <strong>de</strong> impactos. Para trilhas com menos<strong>de</strong> 1.000m <strong>de</strong> extensão, o intervalo entre os pontosserá menor, conforme observado na Tabela 6 comvistas a um número aproximado <strong>de</strong> <strong>de</strong>z pontos<strong>de</strong> monitoramento por trilha, garantido assim arepresentativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> caracterização <strong>da</strong> mesma.Para as trilhas com menos <strong>de</strong> 20 metros <strong>de</strong> extensão éaconselhável que o monitoramento seja feito <strong>de</strong> formacensitária para to<strong>dos</strong> os indicadores, consi<strong>de</strong>rando aextensão total <strong>da</strong> trilha como uma seção.A adoção <strong>de</strong>stes intervalos po<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> ser maisrestritiva, ou seja, o intervalo sugerido po<strong>de</strong> ser menor,se aproximando assim <strong>de</strong> uma avaliação através <strong>de</strong>censo. Contudo, é importante l<strong>em</strong>brar que mesmoneste caso o monitoramento <strong>de</strong>ve seguir s<strong>em</strong>pre amesma metodologia.O início <strong>da</strong> trilha <strong>de</strong>verá coincidir s<strong>em</strong>pre com oprimeiro ponto <strong>de</strong> monitoramento. Analogamente, ofinal <strong>da</strong> trilha <strong>de</strong>verá coincidir com o último ponto <strong>de</strong>monitoramento. Desse modo, to<strong>da</strong>s as trilhas, inclusiveaquelas com pouco mais <strong>de</strong> 20m <strong>de</strong> extensão, terãopelo menos três pontos <strong>de</strong> monitoramento, <strong>de</strong> acordocom os intervalos sugeri<strong>dos</strong>.Tabela 6. Intervalo, <strong>em</strong> metros, entre os pontos amostrais.Comprim. Trilha (m) 1.000Intervalo (m) censo 10 20 40 60 80 100Fonte: A<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> Marion (2004)30

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