CADERNO BRACELPABracelpa Notícias do SetorDireto de BrasíliaBracelpa Sector newsReforma tributária, redução de encargos trabalhistas e manutenção da política de juros. Essas são algumas daspromessas dos três pré-candidatos à presidência da República feitas durante o Encontro da Indústria com os Presidenciáveis,promovido pela CNI no dia 25 de maio, em Brasília. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Mari<strong>na</strong> Silva(PV) apresentaram suas propostas para cerca de 600 empresários.Eles também conheceram os principais pontos do documento A indústria e o <strong>Brasil</strong> – uma agenda para crescermais e melhor, elaborado pela CNI com a participação de diversos setores, incluindo o de celulose e papel. Com amplodiagnóstico dos entraves à maior competitividade, além de propostas para o crescimento econômico e sustentável, otexto mostra como é possível o País crescer a taxas anuais estáveis de 5,5%, com índice de investimento sobre o PIBde 22% ao ano contra os atuais 17%. Isso permitirá dobrar em 15 anos – em vez do ritmo atual, de 21 anos – a rendaper capita, hoje de US$ 10.456.Participação da BracelpaHoracio Lafer Piva foi um dos cinco empresários que apresentaram as reivindicações da indústria aos pré-candidatos.Ele defendeu a criação de um ambiente de segurança jurídica adequado, para que o País alcance uma política econômicasustentável, capaz de permitir a gestão profissio<strong>na</strong>l do Estado e o estímulo a uma economia produtiva que possa atrairinvestimentos. Afirmou, também, que o parque industrial brasileiro está pronto para fabricar do mais simples ao maissofisticado produto e que o importante é “aproximar o tempo político do tempo econômico”. Para ele, uma políticafiscal e monetária favorável, com uma taxa de juros compatível com as necessidades do setor produtivo, possibilitaráuma situação mais equilibrada e competitiva para o câmbio.Agenda <strong>na</strong> ÁsiaTrês eventos marcaram a agenda da Bracelpa <strong>na</strong> Ásia. Além do encontro anual do Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l Council of Forestand Paper Associations (ICFPA) e da 51ª sessão do Advisory Committee on Paper and Wood Products (ACPWP), emTóquio – tema do artigo desta edição –, a Bracelpa integrou o grupo de empresários que participaram, de 2 a 5 de junho,da Missão <strong>Brasil</strong>eira à Expo Xangai. A programação incluiu seminários, rodadas de negócios e visitas técnicas, alémda palestra Panorama econômico e fi<strong>na</strong>nceiro do <strong>Brasil</strong>, proferida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e atividadesno Pavilhão <strong>Brasil</strong> da feira. Em outra importante etapa da visita ao Japão e à Chi<strong>na</strong>, a Bracelpa participou, de 7a 9 de junho, da Risi Asian Pulp & Paper Outlook Conference, também em Xangai. No dia 8, Elizabeth de Carvalhaes,presidente executiva da Bracelpa, apresentou a palestra Brazilian pulp and paper products: the value of sustai<strong>na</strong>bility.Acordos inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>isEm reunião da Coalizão Empresarial <strong>Brasil</strong>eira (CEB), em Brasília, o embaixador Evandro Didonet relatou o andamentodas negociações do acordo Mercosul–União Europeia. Segundo ele, não há previsão de que sejam concluídasem 2010, pois a França defende que nenhum acordo seja estabelecido antes das negociações da Rodada de Doha. Oministro Paulo França disse que os princípios do acordo <strong>Brasil</strong>–México já estão definidos. Entre outros pontos, ficouestabelecido que todos os produtos serão exami<strong>na</strong>dos e que bens, serviços e compras gover<strong>na</strong>mentais também serãoincluídos <strong>na</strong>s negociações.O PAPEL - Junho 201024Eficiência energéticaA elaboração de uma política de eficiência energética industrial foi o tema de reunião em São Paulo de diversossetores industriais. Estiveram presentes a Bracelpa e representantes do Programa Nacio<strong>na</strong>l de Conservação de EnergiaElétrica (Procel), do Ministério das Mi<strong>na</strong>s e Energia. O debate ainda está em fase embrionária, mas entre as propostasem análise encontra-se a criação de incentivos para empresas que tenham geração própria de energia, o que poderábeneficiar o setor. A Confederação Nacio<strong>na</strong>l da Indústria (CNI) coorde<strong>na</strong>rá o detalhamento das propostas com osintegrantes desse grupo de trabalho.
Setor EconômicoEconomic sectorCrescimento mundial e o setorde celulose e papelpromete ser um dosmeses mais importantes“Estepara o período pós-crise daeconomia mundial.” Essa é a afirmação,que acompanha o momento da divulgaçãoem série do PIB de quase todos ospaíses em nível mundial. As informaçõesdeverão apresentar para todos nós umaradiografia do comportamento do cenáriomundial econômico, além de quantificaros resultados das medidas utilizadaspara o enfrentamento da crise mundial.Previsões indicam que a retomada serágradual <strong>na</strong>s economias centrais e robusta<strong>na</strong>s economias emergentes. As estimativaspara 2010 apontam um crescimento daChi<strong>na</strong> e da Índia em torno 10% e do <strong>Brasil</strong>em cerca de 7%. Para a maior economiado globo, a norte-america<strong>na</strong>, as projeçõesindicam uma taxa do PIB próxima de3%. Do lado pessimista encontram-se aseconomias da Europa, que deverão atingirexpansão abaixo de 2%.Os dados a serem divulgados devemser a<strong>na</strong>lisados com cuidado, principalmentepor causa das bases comparativas.Normalmente, <strong>na</strong> abordagem econômicautiliza-se o termo “base fraca” para indicarum período atípico, o qual originounúmeros inferiores aos reportados historicamente.Nesse sentido, os resultadosdivulgados em relação ao ano de 2009merecem uma visão crítica, pois estavamsob o efeito do revés econômico mundial.Para representar o ambiente global, aem %14 %12%10%8%6%4%2%0%-2%-4%-6%EUAEUJapãoChi<strong>na</strong><strong>Brasil</strong>França ItáliaAlemanha InglaterraTaxa de Crescimento do PIBPaísesfigura em destaque mostra a distribuiçãodas taxas de crescimento das 20 maioreseconomias. Pode-se observar uma distribuiçãoconcentrada em torno da taxa decrescimento entre 0% e 2%, destacandoseos países da região europeia.Na figura em evidência – acima dareta de regressão, acentuada em vermelho–, encontram-se os países que assumirama dianteira da recuperação mundial.A observação mais importante a serextraída refere-se à posição dos BRICse dos Estados Unidos, pois são essaseconomias que deverão nortear o crescimentomundial no biênio 2011/2012,sendo os polos mais dinâmicos.Para o setor de papel e celulose, omapeamento da expansão das economiasé importante para visualizar e tambémcomparar o comportamento dos paísesconsumidores da commodity. De acordocom o gráfico, a alta <strong>na</strong>s vendas no próximobiênio virá da Ásia. Já em menorproporção do que o consumo asiático, oeuropeu deverá sofrer poucas pressõesaltistas, devido à forte correlação com obaixo crescimento dos seus PIBs.A premissa sobre a alta do consumomundial de papel e celulose leva emconsideração a probabilidade de 70% denão ocorrência de uma nova crise e datendência de crescimento da economiamundial em torno de 3%. Portanto, asempresas que dependem das vendasexter<strong>na</strong>s de papel e celulose devemÍndiaRússiaCa<strong>na</strong>dá Coréia do SulEspanha AustráliaMéxicoHolandaTurquiaIndonésiaPoloniay = -0.0015 ÷ 0.0851Por Ricardo Jacomassi,economista, estrategista e colunistaresponsável por análises macroeconômicase de commodities do Infomoney, com baseno Trading EconomicsE-mail: ricardo.jacomassi@infomoney.com.brdivulgação lafismonitorar a dinâmica dos seus principaispaíses compradores e estabelecerestratégias de não concentração, principalmente,devido às incertezas querondam a União Europeia.De volta à análise da economia mundial,os períodos de maior destaque para ajustaras estratégias serão o terceiro e o quartotrimestres de 2010, pois em suas bases decomparação estarão incorporados os númerosda recuperação econômica de 2009.Com os novos números dos PIBs conhecidos,espera-se uma nova dinâmica para ospróximos trimestres de 2010 até fi<strong>na</strong>l do ano.Dessa forma, a combi<strong>na</strong>ção dosindicadores do segundo trimestre de2010 será determi<strong>na</strong>nte para as tomadasde investimentos <strong>na</strong> economia real. Algunssetores econômicos estão presenciandoa recuperação da demanda maisforte do que a esperada e repassando assuas pressões para os seus bens fi<strong>na</strong>is.Logo, o perigo do reaquecimentoacelerado da maioria dos setores nomesmo instante de tempo é causar odesenquadramento das expectativas deinflação entre os agentes fi<strong>na</strong>nceiros das20 maiores economias. Portanto, o cenárioideal é da recuperação econômica sempressões inflacionárias e com os PIBs emvelocidades mais acomodadas.O PAPEL - Abril Junho 2006 201025setor econômico
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