Tabela nº 5 – Relação dos 50 <strong>Maiores</strong> <strong>Depositantes</strong> <strong>de</strong> <strong>Pedidos</strong> <strong>de</strong> Patente noBrasil, com Priorida<strong>de</strong> Brasileira, no Período <strong>de</strong> <strong>1999</strong> a 2003DEPOSITANTES <strong>1999</strong> 2000 2001 2002 2003 TOTAL33. ACHE 2 6 10 2 2 2234. ECT 12 1 3 4 2 2235. LACTEC 2 2 7 4 7 2236. IPT 3 3 3 5 7 2137. ALCOA 3 3 5 3 6 2038. JOSE SEJTMAN 0 4 1 3 12 2039. TRW 0 4 2 8 6 2040. CNEN 1 3 2 4 9 1941. DURATEX 4 5 5 2 3 1942. SAMARCO 0 5 4 8 2 1943. UFP 1 0 0 6 12 1944. NATURA 2 3 3 5 5 1845. JOSE LUIZ PARREIRA FIUZA 0 18 0 0 0 18*46. MERITOR 0 4 3 10 1 1847. SPLICE 3 3 5 6 1 1848. MARCIO ANTONIO BANDEIRA LOPES 0 18 0 0 0 18*49. <strong>BR</strong>ASILATA 1 3 5 3 5 1750. UFV 0 1 7 1 8 17* Estes 18 pedidos são os mesmos, visto que José Luiz Parreira Fiúza e Marcio Antonio Ban<strong>de</strong>iraLopes são co-<strong>de</strong>positantes nestes pedidos.Fonte: Base EPODOC – Acesso: nov. 2005Entre os 50 maiores <strong>de</strong>positantes, cujos nomes completos estão no Anexol, observa-se à presença <strong>de</strong> empresas (PETRO<strong>BR</strong>AS, Arno, Multibras, Semeato,Vale do Rio Doce, EM<strong>BR</strong>ACO, Dana etc.), instituições <strong>de</strong> ensino e pesquisa(UNICAMP, UFMG, USP, EM<strong>BR</strong>APA, FIOCRUZ etc.), agências <strong>de</strong> fomento(FAPESP, CNPq etc.) e, também, <strong>de</strong> pessoas físicas (José Raimundo dosSantos, Matheus Rodrigues, Cláudio Lourenço Lorenzetti, Rafael Ganzo etc.).Cabe, aqui, <strong>de</strong>stacar a presença expressiva <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s, instituições<strong>de</strong> pesquisa e agências <strong>de</strong> fomento na Tabela nº 5, que representam 30% dos 50maiores <strong>de</strong>positantes.15
A<strong>de</strong>mais, a gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>positantes presentes na Tabela nº 5<strong>de</strong>monstra que o uso da proprieda<strong>de</strong> industrial 22 no Brasil como instrumento <strong>de</strong>proteção <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong>senvolvidas não é um comportamento exclusivo <strong>de</strong>empresas privadas, mas também <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s.Deve-se, aqui, ressaltar alguns fatores que, <strong>de</strong> alguma forma, contribuírampara a divulgação da cultura <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual no país. O primeiro <strong>de</strong>lesfoi a criação dos Fundos Setoriais em <strong>1999</strong>, como fontes <strong>de</strong> aporte financeiro aprojetos <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento e inovação no país 23 . A<strong>de</strong>mais, asdiscussões sobre formas <strong>de</strong> incentivo à inovação tecnológica 24 , que tiveram inícioem 2000 com o Projeto <strong>de</strong> Lei nº 257/2000 do senador Roberto Freire, e osProjetos <strong>de</strong> Lei subseqüentes (PL-7282/2002 e PL-3476/2004 25 ) que culminaramna Lei <strong>de</strong> Inovação, nº 10.973/04, tiveram seu papel no incentivo ao<strong>de</strong>senvolvimento da cultura <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual no país e po<strong>de</strong>m terincrementado o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> patentes por universida<strong>de</strong>s,institutos <strong>de</strong> pesquisas, agências <strong>de</strong> fomento e empresas. Faz-se, aqui,necessário <strong>de</strong>stacar os principais pontos <strong>de</strong> incentivo da Lei <strong>de</strong> Inovação à culturada proprieda<strong>de</strong> intelectual no país:a) as Instituições <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia – ICTs - precisarão somentepublicar um prévio “pedido <strong>de</strong> licenciamento”, em substituição ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação, para transferir as tecnologias por elas<strong>de</strong>senvolvidas, facilitando este procedimento e possibilitando a seleção <strong>de</strong>melhores parceiros;b) a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que pequenas e médias empresas utilizem oslaboratórios públicos, auxiliando-as no <strong>de</strong>senvolvimento e implementação<strong>de</strong> projetos inovativos;c) a liberda<strong>de</strong> para que os pesquisadores <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas se licenciempara <strong>de</strong>senvolver projetos em empresas, bem como <strong>de</strong>senvolvam projetosconjuntos junto a ICTs, mantendo vínculos e remuneração;22 Destaque-se que a proprieda<strong>de</strong> industrial é um dos ramos da proprieda<strong>de</strong> intelectual, que aindacompreen<strong>de</strong> a área <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> autor.23 Fonte: http://agenciact.mct.gov.br/ Acesso em 29/11/2005.24 Fonte: http://www.gestaoct.org.br/eletrônico/jornais/número87.htm25 Fonte: http://www.comciência.br/reportagens/2004/08/02.impr.shtml. Acesso em 29/11/2005.16