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Maiores Depositantes de Pedidos de Patentes BR 1999 - Inpi

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5. Conclusões e DesdobramentosPara este estudo, foram selecionados 33.277 documentos <strong>de</strong> patente<strong>de</strong>positados no Brasil, no período <strong>de</strong> <strong>1999</strong> a 2003, com priorida<strong>de</strong> brasileira, e jápublicados.O tratamento estatístico <strong>de</strong>stes documentos mostra que 51% dosdocumentos foram reivindicados como PI e 49% como MU. Verifica-se, assim,que quase a meta<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>pósitos nacionais procura <strong>de</strong>senvolver patentes <strong>de</strong>invenção, enquanto a outra concentra-se em novos mo<strong>de</strong>los ou disposições <strong>de</strong>objetos. Por outro lado, quando se consi<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>pósitos totais (<strong>de</strong> nacionais eestrangeiros) no Brasil, neste período (Tabela nº 2), a distribuição <strong>de</strong> pedidosentre PI e MU é bastante diferente, sendo 83% <strong>de</strong>positados como PI e 17% comoMU. Desta forma, po<strong>de</strong>-se inferir que os estrangeiros <strong>de</strong>positam mais PI que MU.Do universo <strong>de</strong> 33.277 documentos selecionados, foram i<strong>de</strong>ntificados os 50<strong>de</strong>positantes com maior número <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> patente (Tabela nº 5). Observa-seque entre estes 50 maiores estão presentes empresas, instituições <strong>de</strong> ensino epesquisa, agências <strong>de</strong> fomento do governo e pessoas físicas. Esta diversida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>positantes <strong>de</strong>monstra que o uso da proprieda<strong>de</strong> industrial no Brasil comoinstrumento <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong>senvolvidas não é estratégia restrita aempresas privadas. Para universida<strong>de</strong>s e instituições <strong>de</strong> pesquisa, é possívelobservar crescimento no <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> patente ao longo do períodoestudado. Cabe <strong>de</strong>stacar também o elevado número <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong>positados porpessoas físicas.A partir do conjunto dos 50 <strong>de</strong>positantes mais expressivos, procurou-sei<strong>de</strong>ntificar os maiores <strong>de</strong>positantes em cada ano (Tabela nº 6). Desta forma, foipossível concluir que alguns não apresentam ativida<strong>de</strong> continuada <strong>de</strong>patenteamento, isto é, <strong>de</strong>positam muitos pedidos em <strong>de</strong>terminados anos e poucosou nenhum em outros. Entre os <strong>de</strong>positantes com ativida<strong>de</strong> continuada <strong>de</strong>patenteamento se <strong>de</strong>stacam a UNICAMP, a PETRO<strong>BR</strong>AS, a Arno, a Multibras, aSemeato, a Vale do Rio Doce, a EM<strong>BR</strong>ACO, a Usiminas, a USP, e um inventorisolado José Raimundo dos Santos.Entre os <strong>de</strong>z <strong>de</strong>positantes mais expressivos foram i<strong>de</strong>ntificadas 7empresas (PETRO<strong>BR</strong>AS, Arno, Multibras, Semeato, Vale do Rio Doce,EM<strong>BR</strong>ACO e Dana), 2 universida<strong>de</strong>s (UNICAMP e UFMG) e 1 agência <strong>de</strong>44

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