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O trabalho do enfermeiro de pronto socorro - Fundacentro

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- 124 -Além da falta <strong>de</strong> informação, esses profissionais lidam com a carência <strong>do</strong>s recursosnecessários para o <strong>de</strong>scarte <strong>do</strong>s resíduos, como por exemplo, a caixa <strong>de</strong> perfurocortante, a falta <strong>de</strong> orientação por parte da administração <strong>do</strong> hospital.O uniforme nem sempre é forneci<strong>do</strong> pelo hospital ou <strong>pronto</strong> <strong>socorro</strong>. Assim, temos umavarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> vestimentas que nem sempre são as mais a<strong>de</strong>quadas (salto alto, sandáliasrasteirinhas, blusas frente única), expon<strong>do</strong> o trabalha<strong>do</strong>r a <strong>do</strong>enças, contaminaçõeshospitalares.Há <strong>de</strong> se ressaltar a função <strong>do</strong> uniforme como um equipamento <strong>de</strong> proteção agin<strong>do</strong>como uma barreira contra as contaminações possíveis, bem como também paradiferenciar <strong>enfermeiro</strong>s <strong>de</strong> técnico e auxiliares <strong>de</strong> enfermagem.Além disso, os uniformes são leva<strong>do</strong>s para as residências e lava<strong>do</strong>s pelos próprios<strong>enfermeiro</strong>s ou familiares, o que aumenta o risco <strong>de</strong> contaminação e ainda o esten<strong>de</strong> àsua família.As jornadas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> são diferenciadas e em geral iniciadas 15 a 30 minutos antes <strong>do</strong>horário previsto para fins <strong>de</strong> organizar o <strong>trabalho</strong>. Temos assim, no cotidiano <strong>do</strong><strong>enfermeiro</strong>, a possibilida<strong>de</strong> concreta <strong>de</strong> ter que <strong>do</strong>brar plantões, sobrecarregan<strong>do</strong>-o eprivan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong> repouso.Os <strong>enfermeiro</strong>s não são obriga<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>brar plantões e aqui há uma perversão no senti<strong>do</strong><strong>de</strong> fazê-los sentir livre para <strong>de</strong>cidir, quan<strong>do</strong> na verda<strong>de</strong> existe uma manipulação dasubjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse profissional que tem conhecimento das conseqüências da ausência<strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no plantão. A escolha não é livre e sim permeada <strong>de</strong> culpa.A ausência <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> ao plantão po<strong>de</strong> ocorrer quan<strong>do</strong> houve no anterior umasobrecarga física, psíquica, um sofrimento que não passa <strong>de</strong> um dia para o outro. É umanecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distanciar para acalmar a <strong>do</strong>r. Po<strong>de</strong>-se ainda comparecer e ter umaatitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> distanciamento.A passagem <strong>do</strong> plantão é a possibilida<strong>de</strong> da continuida<strong>de</strong> da assistência prestada pelo<strong>enfermeiro</strong> ao usuário. É realizada por escrito ou oralmente e há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser

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