- 36 -Como não existe um rigor ou norma única a ser seguida, “tem gente que vai trabalhar<strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada, tais como, uma funcionária, foi trabalhar <strong>de</strong> frente única.Inclusive, uma <strong>de</strong>ssas que foi com uma bem cavada, à vonta<strong>de</strong>, ela já tinha adquiri<strong>do</strong>rubéola, uma conjuntivite horrorosa e meningite. Pra mim, supostamente, foi acontaminação hospitalar, possivelmente porque ela não obe<strong>de</strong>ce. Outro dia estava comum chinelinho rasteirinho <strong>de</strong> plástico”.Em outros hospitais, on<strong>de</strong> se trabalha diretamente, com quem você recebe da rua,balea<strong>do</strong>, esfaquea<strong>do</strong>, atropelamento, é padroniza<strong>do</strong> o uniforme da instituição, que seriatipo um pijama, calça <strong>de</strong> elástico, é como se fosse um uniforme <strong>de</strong> centro cirúrgico.Nestes casos, o tipo <strong>de</strong> vestimenta tem como base a facilida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z <strong>do</strong>smovimentos e locomoção <strong>do</strong> profissional.“... porque se a roupa é mais prática pra vocêaten<strong>de</strong>r o paciente, com certeza ela não vai serbonita. Ela tem que ser larga, ela tem que daragilida<strong>de</strong>, você tem que conseguir abaixar elevantar e ninguém conseguir ver nada, ir <strong>de</strong>salto baixo pra ter agilida<strong>de</strong>”.Também é referi<strong>do</strong> pelos sujeitos que no interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, outro costumeé persegui<strong>do</strong>:“No interior tem muito disso, tem pessoas <strong>de</strong>famílias tradicionais que foram fazerenfermagem na faculda<strong>de</strong>. Aí vão no hospitalcom salto alto, calça baixa, barrigaaparecen<strong>do</strong>, então não quer usar o uniforme,porque não tem um corte bonito, porque nãovai usar com salto alto, porque não vai
- 37 -combinar, porque muitas vezes elas achamfeio, que não é da moda”.3.1. A cor <strong>do</strong> uniformeEm instituições mais organizadas, que tem um maior po<strong>de</strong>r aquisitivo, eles diferenciamaté cor <strong>de</strong> uniforme. Já em outras instituições, não tinha uniforme, os <strong>enfermeiro</strong>susavam roupa branca, um sapato branco.“Eu venho com uma roupa comum ou <strong>de</strong>branco, mas quan<strong>do</strong> eu chego lá, ponho umaroupa exclusiva pro setor que eu voutrabalhar”.Existem normas das instituições para diferenciar os diversos níveis <strong>do</strong>s profissionais daenfermagem, seja usan<strong>do</strong> um avental, seja um blazer ou um suéter.“Era branca também, mas precisávamoscolocar um avental <strong>de</strong> teci<strong>do</strong>. Eu acho que eramais pra uma distinção <strong>de</strong> quem é enfermeira.Das enfermeiras, os auxiliares e os técnicos <strong>de</strong>enfermagem”.“Normalmente o <strong>enfermeiro</strong> usa branco e asinstituições usam um blazer, um suéter quediferencia o profissional <strong>de</strong> nível universitáriopro <strong>de</strong> nível médio”.Quan<strong>do</strong> questiona<strong>do</strong>s sobre o uso da cor branca e sobre o porquê usar o avental emlocais públicos e o uso <strong>do</strong> branco no uniforme, estabelecem uma relação entre a cor <strong>do</strong>
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