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O trabalho do enfermeiro de pronto socorro - Fundacentro

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- 13 -1. ATIVIDADEA. O COTIDIANO DO ENFERMEIRO.As páginas seguintes nos mostrarão diversos aspectos importantes que não po<strong>de</strong>m serexcluí<strong>do</strong>s ten<strong>do</strong> em vista a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>. Há, portanto umasérie <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes e exigências que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s pelo <strong>enfermeiro</strong> que<strong>de</strong>senvolve suas ativida<strong>de</strong>s em um <strong>pronto</strong> <strong>socorro</strong>.Para uma melhor compreensão <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>finimos como um <strong>do</strong>s itens <strong>de</strong>sterelatório o <strong>pronto</strong> <strong>socorro</strong> como espaço <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> e suas condições.1. Pronto <strong>socorro</strong> como espaço <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>Existe um consenso que os profissionais que atuam em <strong>pronto</strong>s <strong>socorro</strong>s <strong>de</strong>vem sercompetentes não só tecnicamente, mas também <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>spessoais que lhes permita pensar rápi<strong>do</strong>, tomar <strong>de</strong>cisões, etc.Parece haver um consenso <strong>de</strong> que o <strong>enfermeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>pronto</strong> <strong>socorro</strong> <strong>de</strong>veria ter um perfilespecífico, diferencia<strong>do</strong> e segun<strong>do</strong> eles essa necessida<strong>de</strong> não é atendida, não se atentapara o perfil <strong>do</strong> profissional.Segun<strong>do</strong> Pai e Lautert (2005), na busca pela estabilização das condições vitais <strong>do</strong>paciente, o atendimento se dá por meio <strong>do</strong> suporte à vida, exigin<strong>do</strong> agilida<strong>de</strong> eobjetivida<strong>de</strong> no fazer. Nesse senti<strong>do</strong>, o processo <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> molda-se na luta contra otempo para alcance <strong>do</strong> equilíbrio vital.Desta forma, evi<strong>de</strong>ncia-se uma tensão como característica <strong>de</strong>cisiva <strong>de</strong>ste ambiente <strong>de</strong><strong>trabalho</strong> e a equipe <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res executa suas ativida<strong>de</strong>s sempre sob uma gran<strong>de</strong>pressão ocasionada pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z e precisão <strong>de</strong> intervenção e atenção, epela elevada <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> atendimentos. Além disso, esses profissionais estão sempreem contato com experiências <strong>de</strong> morte.Wehbe e Galvão (2001), em estu<strong>do</strong> sobre o <strong>enfermeiro</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emergênciatambém apontam que a rotina <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>do</strong>s <strong>enfermeiro</strong>s os coloca em situações que

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