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As atividades e os exercícios descritos estão relacionados a chutes, conduçãode bola, domínio, cabeceio e passe, havendo uma ênfase em atividadesindividuais e em duplas. Os autores ainda afirmam que, para se tornarum grande jogador de futebol, o aluno deve, além de conhecer as regras,dominar perfeitamente todas as técnicas do jogo.Parte 1aquecimentoAULA DE 1 HORAParte 2principalParte 3Higiene do corpoConhecimentodas regrasDomínio perfeitodas técnicas do jogoTerceira proposta para ensino de futebolGrande jogadorde futebolGünter Lamminch (1984) e seus colaboradores, no livro Jogos para oTreinamento do Futebol, propõem 117 jogos para o treinamento de futebol,dividindo-os em cinco partes:1. Jogos e competições paraaquecimentobrincadeiras para motivar osalunos, exercitando-os3. Jogos para aaprendizagem da técnicajogos e brincadeiras utilizadospara a aprendizagem dosfundamentos do futebol5. Jogos decomplementaçãoutilização de jogos para descontraçãopsíquica, ou seja,recreação2. Jogos para aperfeiçoar asaptidões físicasatividades, muitas vezes lúdicas,que dão ênfase no desenvolvimentode habilidades físicas4. Jogos para a formação táticaque desenvolvem não só atática individual, mas também acoletiva, exigindo dos aprendizesuma grande agilidade mental euma percepção rápida do jogo.Como aquecimento eles indicam alguns exercícios de alongamento eginástica. A parte principal tem por objetivo a melhora do padrão físicogeral, a assimilação da técnica – gesto técnico do futebol bem como aaprendizagem do comportamento tático em campo. E a terceira parte justifica-sepela necessidade de o corpo de voltar ao normal. Para isso, utilizammarchas aceleradas ou pequenas brincadeiras.Na seqüência, os autores dividem o livro em duas partes: uma para a técnicae outra para a tática. E, em cada uma, tecem muitas explicações a respeitode detalhes e erros técnicos, bem como propõem vários exercícios.Discussão sobre as propostasDepois de apresentadas essas propostas metodológicas para o ensinodo futebol, é chegado o momento de refletir sobre elas, tendo como suporteteórico os conceitos de pedagogia e as discussões realizadas sobre o fenômenoesporte, bem como suas inter-relações abordadas anteriormente.É interessante notar que, apesar de isoladas, as obras analisadas buscamavanços pedagógicos para seu tempo. Insatisfeitos, os autores procuraramnovos caminhos (métodos) para o ensino do futebol. Alguns mais embasados,como Dietrich, que se preocupa em destacar relevantes detalhes pedagógicos,outros, ainda influenciados pelo paradigma cartesiano, encontramna exagerada busca da perfeição dos gestos técnicos o fim do aprendizadodo futebol, fragmentando o ensino.Ao fragmentar-se o ensino, caminha-se das técnicas analíticas para ojogo formal, ocasionando uma super-valorização e numa hierarquizaçãodas técnicas, o surgimento de ações mecânicas pouco criativase comportamentos estereotipados, o que acarreta sérios problemas nacompreensão do jogo, ou seja, leituras deficientes e soluções pobres,como mostra Garganta (1995) em seus estudos. Priorizando o ensino datécnica, estamos nos distanciando do criativo, do imprevisível, do lúdicoe do coletivo, do jogo, pois a estereotipação técnica é limitadora, monótona,repetitiva e individual.Quarta proposta para ensino de futebolN. Rogalski e E. G. Degel (1984) nos apresentam o planejamento de semanasde treinamento; separam a aula em três partes tradicionais: aquecimento,parte principal e higiene do corpo, com a duração da aula de 1 hora.Werner, Bunker e Thorper (1996) classificam como modelo tradicionalesse processo de aprendizagem que segue uma série altamente estruturadade níveis, confiando-se pesadamente no ensinamento de habilidadestécnicas. Afirmam eles que, quando o aluno tiver conseguido dominaras técnicas, ele poderá usá-las nas situações de jogo. Mas esses autoresapontam esse modelo como ultrapassado, condenando-o, atribuindo-lhe a20 P e d a g o g i a d o e s p o r t e • U N I D A D E 1 U N I D A D E 1 • P e d a g o g i a d o e s p o r t e 21

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