que é a Lagrangeana (1.4) escrita no limite do contínuo, ou seja, a Lagrangeana <strong>para</strong> a cordaclássica.Po<strong>de</strong>mos notar na equação (1.18) que seu integrando po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado como uma Densida<strong>de</strong><strong>de</strong> Lagrangeana, que por sua vez nos fornece a Lagrangeana quando a integramos emtodo espaço consi<strong>de</strong>rado, ou seja,L =∫ l0Ldx. (1.19)Logo, com<strong>para</strong>ndo as equações (1.18) e (1.19) e, fazendo, por conveniência, a substituiçãoq(x, t) −→ ϕ(x, t) obtemosL = 12v 2 ( ∂ϕ∂t) 2− 1 2que é a Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lagrangeana <strong>para</strong> a corda vibrante.( ) 2 ∂ϕ, (1.20)∂xDe forma que suas energias cinéticas e potenciais são, respectivamente, re<strong>de</strong>finidas comoeT = 12v 2 ∫ l0( ) 2 ∂ϕdx (1.21)∂tV = 1 2∫ l0( ) 2 ∂ϕdx. (1.22)∂xPara que a equação da onda dada por (1.15), na qual surge uma espécie <strong>de</strong> covariancia entreas coor<strong>de</strong>nadas espacial e teporal, seja obtida diretamente da equação <strong>de</strong> Euler-Lagrange, estaúltima <strong>de</strong>ve ser modificada <strong>de</strong> tal maneira que leve em consi<strong>de</strong>ração a covariamcia observada.Devido a isso a equação <strong>de</strong> Euler-Lagrange, já em sua forma modificada (covariante), vem aser∂L∂ϕ − ∂ ∂Lµ∂∂ µ ϕ= 0, (1.23)que é a equação <strong>de</strong> Euler-Lagrange <strong>para</strong> <strong>campos</strong> clássicos, on<strong>de</strong> os operadores ∂ µ nada maissão do que <strong>de</strong>rivadas covariantes, em relação ao tempo e ao espaço. Como µ varia <strong>de</strong> 0 a 3,adotaremos ∂ 0 como uma <strong>de</strong>rivada parcial no tempo, ou seja,∂ 0 = ∂ ∂t , (1.24)e ainda ∂ i , on<strong>de</strong> i = 1, 2, 3, como as <strong>de</strong>rivadas parciais no espaço, ou seja,∂ 1 = ∂∂x , ∂ 2 = ∂ ∂y , ∂ 3 = ∂ ∂z . (1.25)8
De forma compacta esse operador po<strong>de</strong> também ser reescrito como∂ µ = (∂ 0 , ∂ i ). (1.26)A equação (1.23) também po<strong>de</strong> ser obtida através do Princípio Hamilton <strong>para</strong> <strong>campos</strong>clássicos, tal feito po<strong>de</strong> ser encontrado na referência[10] <strong>de</strong>ste trabalho.Análogo ao tratamento da equação <strong>de</strong> Euler-Lagrange <strong>para</strong> sistemas discretos, on<strong>de</strong> o momentogeneralizado é dado porp qi = ∂L∂ ˙q i, (1.27)po<strong>de</strong>mos ainda i<strong>de</strong>ntificar uma importante relação que nos será muito útil, tal relação é dadaporπ =∂L∂∂ 0 ϕ , (1.28)consi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lagrangeana já encontrada anteriormente, reduzimos esta últimaequação aπ = 1 v 2 ∂ 0ϕ (1.29)que é o momento canonicamente conjugado ao campo ϕ, que <strong>de</strong>screve a corda vibrante.1.2 A Quantização da Corda Não-RelativísticaUma vez obtida a solução do problema <strong>para</strong> a corda vibrante por meio da passagem aocontínuo <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> osciladores acoplados é <strong>de</strong> suma importância apresentar um métodoconsistente <strong>de</strong> <strong>quantização</strong>.Aqui, ao fazermos a mudança q(x, t) <strong>para</strong> ϕ(x, t), introduzimos a idéia <strong>de</strong> que o comportamentoda corda, ou melhor ainda, o comportamento <strong>de</strong> cada ponto constituinte da corda,é dado pela função ϕ(x, t), que doravante chamaremos <strong>de</strong> campo, campo este, oscilante, queanteriormente foi representado pela corda vibrante.1.2.1 Modos Normais da CordaToda onda po<strong>de</strong> ser escrita como uma superposição <strong>de</strong> ondas planas[10], inclusive a ondaque se propaga numa corda <strong>de</strong>scrita, como vimos, por ϕ(x, t), logo po<strong>de</strong>mos dizer que∞∑ϕ(x, t) = c n e i(knx−wnt) , (1.30)n=−∞9
- Page 3: AgradecimentosGostaria de deixar re
- Page 6 and 7: DedicatóriaAos meus pais:José Fer
- Page 8 and 9: AbstractIn this work, we going to m
- Page 10 and 11: 5 O Propagador de Feynman 655.1 O P
- Page 12 and 13: clássicos, mostrando que este pode
- Page 14 and 15: Capítulo 1A Quantização da Corda
- Page 16 and 17: formaLogo, reunindo os resultados (
- Page 20 and 21: na qual cada valor de n está assoc
- Page 22 and 23: Então a solução geral pode ser r
- Page 24 and 25: e nesta, de acordo com a relação
- Page 26 and 27: 1.2.2 Aspectos Gerais para a Quanti
- Page 29 and 30: Capítulo 2A Quantização de Campo
- Page 31 and 32: que é o próprio operador D’Lamb
- Page 33 and 34: ou aindaque, usando a equação (1.
- Page 35 and 36: que segundo (2.16) e (2.17), fica
- Page 37: e com a relação (1.45), já subst
- Page 40 and 41: comutação com o operador numeral,
- Page 42 and 43: Nesta última equação vemos que o
- Page 44 and 45: A solução da equação diferencia
- Page 46 and 47: logo, substituindo nesta última eq
- Page 48 and 49: Capítulo 3A Quantização do Campo
- Page 50 and 51: que corresponde às leis de Gauss e
- Page 52 and 53: que nos garante que o vetor de pola
- Page 54 and 55: daí temos que⃗B 2 = (∇ × ⃗
- Page 56 and 57: onde ξ é um parâmetro que pode a
- Page 58 and 59: [µ (⃗x, t), Âν (⃗y, t)] =
- Page 60 and 61: Logo, de forma análoga aos cálcul
- Page 62 and 63: que nos dá as relações de comuta
- Page 64 and 65: ou ainda, de acordo com (3.79), que
- Page 66 and 67: equação pode ser escrita como(∂
- Page 68 and 69:
Para as quantidades Âi e Â0 , usa
- Page 70 and 71:
e o comutador que estamos calculand
- Page 72 and 73:
sendo que D(x µ − y µ ) é a pr
- Page 74 and 75:
que de acordo com (4.8) fica, final
- Page 76 and 77:
que de acordo com (2.50) toma a for
- Page 78 and 79:
e12w ke iw k(x 0 −y 0 ) ,no propa
- Page 80 and 81:
×[θ(x 0 − y 0 )e −ik β(x β
- Page 82 and 83:
+∂ α [θ(x 0 − y 0 )]e ik β(x
- Page 84 and 85:
Explicitando (5.27), teremos esta c
- Page 86 and 87:
−ig µ0 g ν0 1 m 2 δ(x 0 − y
- Page 88 and 89:
ConclusãoExploramos neste trabalho
- Page 90 and 91:
Apêndice AO Eletromagnetismo de Ma
- Page 92 and 93:
Neste ponto é de grande relevânci
- Page 94 and 95:
Para ν = 1:F 01 = ∂ 0 A 1 −
- Page 96 and 97:
logoF µν =⎛⎜⎝0 −E x −E
- Page 98 and 99:
Resultado similar aos que podemos e
- Page 101 and 102:
que, multiplicando ambos os lados d
- Page 103 and 104:
que, de acordo com[20]sin θ = eiθ
- Page 105 and 106:
Bibliografia[1] ALVES, V.S.S., Nota