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Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

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17Iguaçu, Moreira Car<strong>do</strong>so e Rio das Ostras. Ao contrário <strong>do</strong> que ocorreu em 2001quan<strong>do</strong> os artesãos <strong>de</strong>senvolviam ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção muito diversas, em 2002 tivesomente alunas que se <strong>de</strong>dicavam à costura e aos borda<strong>do</strong>s,Nessa experiência com os artesãos <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> conheci em Campos <strong>do</strong>sGoytacazes a aluna Maria da Penha Ângelo Manhães. A mesma apren<strong>de</strong>u a técnica <strong>de</strong>renda irlan<strong>de</strong>sa na Escola Nilo Peçanha e, uma vez formada, passou a ser instrutoranum programa <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong> ren<strong>de</strong>iras da Secretaria Municipal <strong>de</strong> Cultura. Com ela,conheci a renda irlan<strong>de</strong>sa, e passei a me interessar por essa técnica, ten<strong>do</strong> me torna<strong>do</strong>aprendiz da mesma naquele programa ao longo <strong>de</strong> 2002. A partir daí me sentiestimula<strong>do</strong> a elaborar um plano <strong>de</strong> trabalho para o mestra<strong>do</strong> em Museologia ePatrimônio <strong>do</strong> <strong>PPG</strong>-<strong>PMUS</strong> da UNIRIO, visan<strong>do</strong> primordialmente as ativida<strong>de</strong>s relativasà renda irlan<strong>de</strong>sa em Campos <strong>do</strong>s Goytacazes.Des<strong>de</strong> 2002 venho me <strong>de</strong>dican<strong>do</strong> ao estu<strong>do</strong> da renda irlan<strong>de</strong>sa, e a partir <strong>de</strong>2009, manten<strong>do</strong> contato com Maria da Penha Manhães, minha interlocutora maisimportante neste projeto. Mais tar<strong>de</strong>, nas ativida<strong>de</strong>s educativas <strong>de</strong>sempenhadas porMaria da Penha, em momentos diversos, me coloquei como observa<strong>do</strong>r e também comoaluno/observa<strong>do</strong>r-participanteEste aprendiza<strong>do</strong> me estimulou a buscar informações sobre as origens da rendairlan<strong>de</strong>sa bem como sobre a sua chegada ao Brasil. De origem europeia, sobre o quediscorreremos mais tar<strong>de</strong>, esta se <strong>de</strong>senvolve a partir <strong>do</strong> final <strong>do</strong> século XIX no nor<strong>de</strong>stebrasileiro e <strong>de</strong> forma pre<strong>do</strong>minante a partir <strong>do</strong> século XX em Divina Pastora (SE), assimcomo em outras cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Sergipe.A renda irlan<strong>de</strong>sa e a renda renascença, bem como todas as outras quesurgiram no século XV, resultam <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong> borda<strong>do</strong>, peloqual inicialmente se usava somente teci<strong>do</strong>s como suporte que gradativamente foramsen<strong>do</strong> substituí<strong>do</strong>s pelas tramas finas, chamadas <strong>de</strong> renda.No <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ssa pesquisa foi proposta uma alternativa à classificação <strong>do</strong>sgrupos <strong>de</strong> rendas (DANTAS, 2001 e NÓBREGA, 2005) consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os materiais einstrumentos utiliza<strong>do</strong>s, assim como os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> saber e <strong>de</strong> fazer. Além disso, foram

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