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Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

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28material 2 em diversas coleções encontradas em instituições públicas e privadas. Comoexemplo temos em Messejana/Fortaleza (CE) a Casa <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Alencar que abriga o<strong>Museu</strong> Arthur Ramos. Este possui a coleção <strong>Luiz</strong>a Ramos composta <strong>de</strong> rendas <strong>de</strong> bilronacionais e internacionais formada entre os fins <strong>do</strong> século XIX e a primeira meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>século XX. Essas rendas “ganharam o estatuto <strong>de</strong> peças museológicas e se tornaramobjetos <strong>de</strong> tratamento especial, constituin<strong>do</strong>-se num <strong>do</strong>s repositórios da memóriaartesanal brasileira” (DANTAS, 2003, p.212).2.1 – AS ORIGENS DA RENDA IRLANDESAA renda irlan<strong>de</strong>sa tem sua origem na Europa a partir <strong>do</strong>s borda<strong>do</strong>s por volta <strong>do</strong>sséculos XV e XVI. Des<strong>de</strong> então esta foi apresentan<strong>do</strong> características distintas pelosdiferentes materiais utiliza<strong>do</strong>s como suporte para confecção em diferentes localida<strong>de</strong>s.Essas diferenças são <strong>de</strong>vidas ao aparecimento <strong>de</strong> novos produtos e materiaisindustrializa<strong>do</strong>s no século XX, promoven<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa forma dúvidas e contradiçõesrelacionadas ao seu nome original.Alguns autores consi<strong>de</strong>ram que a renda irlan<strong>de</strong>sa tem origem na Itália 3 e outrosatribuem sua origem à França (DILLMONT, s/d, p. 475). Essas opiniões são bastantedivergentes em alguns autores e Nóbrega (2005, p. 25) refere-se a uma disputa entreFlandres que luta pela autoria da renda <strong>de</strong> bilro e a Itália que reivindica a renda <strong>de</strong>agulha.No Brasil, especialmente em Divina Pastora (SE) a partir <strong>de</strong> on<strong>de</strong> ocorreu to<strong>do</strong> oprocesso <strong>de</strong> registro da renda irlan<strong>de</strong>sa no Livro <strong>do</strong>s Saberes (IPHAN) fala-se que foiintroduzida em escolas religiosas. No entanto não há informações coerentes sobre a suaintrodução no Brasil. Algumas fontes consultadas a relacionam com a renda renascença2 O patrimônio material “é composto por um conjunto <strong>de</strong> bens culturais classifica<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> suanatureza nos quatro Livros <strong>do</strong> Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; edas artes aplicadas. Eles estão dividi<strong>do</strong>s em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos epaisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos,<strong>do</strong>cumentais, bibliográficos, arquivísticos, vi<strong>de</strong>ográficos, fotográficos e cinematográficos”. Disponívelem: www.iphan.gov.br. Acesso em 18 jun. 2011.3 Várias páginas eletrônicas italianas que tratam <strong>do</strong> assunto rendas se referem às rendas renascença eirlan<strong>de</strong>sa como sen<strong>do</strong> originárias <strong>de</strong> Veneza, Itália.

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