12.07.2015 Views

Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

52ter, por um la<strong>do</strong>, o polipropileno (plástico) como matéria prima, por outro, o polietilenoque é conheci<strong>do</strong> como rayon ou teci<strong>do</strong> não teci<strong>do</strong> 23 .Além das questões acima discutidas relativas à nomenclatura e classificação dasrendas e suas técnicas, restam interrogações relacionadas a diferenças e semelhançasentre os tipos <strong>de</strong> rendas irlan<strong>de</strong>sa e renascença quan<strong>do</strong> produzidas nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Divina Pastora(SE) ou Campos <strong>do</strong>s Goytacazes (RJ).3.1.1 Renda irlan<strong>de</strong>sa e renascença: O que as distingue?Na publicação Artesanato Brasileiro (Funarte, 1986, p.30) o processo <strong>de</strong>produção da renda irlan<strong>de</strong>sa no nor<strong>de</strong>ste brasileiro é <strong>de</strong>scrito segun<strong>do</strong> a mesmasequência <strong>de</strong> operações como propõem Dantas (DANTAS, 2001, p.22-23) e Nóbrega(NÓBREGA, 2005, p.112). No entanto no último item, apenas a publicação da Funarteindica que a peça (produto acaba<strong>do</strong>) é engomada e passada a ferro.Por outro la<strong>do</strong>, em Campos <strong>do</strong>s Goytacazes não se engoma nem passa a ferro.A<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> aqui um maior <strong>de</strong>talhamento em relação ao que propuseram Dantas eNóbrega enten<strong>de</strong>mos que a confecção artesanal da renda irlan<strong>de</strong>sa segue as seguintesetapas: Risca-se o <strong>de</strong>senho escolhi<strong>do</strong> no papel manteiga; Cola-se as bordas <strong>do</strong> papel manteiga em cartolina branca; Alinhava-se o lacê (cadarço), seguin<strong>do</strong> as linhas <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho nos <strong>do</strong>is papéisque estão uni<strong>do</strong>s; Costuram-se as interseções e justaposições <strong>do</strong> cadarço, para melhor fixação,comumente chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> “passeio”; Preenche-se os espaços <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aos pontos que serão borda<strong>do</strong>s, com agulha<strong>de</strong> costura nº 9 e linha mercer-crochet nº 60; Ao completar o borda<strong>do</strong>, retira-se to<strong>do</strong> o alinhavo; Verifica-se algum resquício <strong>de</strong> linha <strong>do</strong> alinhavo; Finalmente a peça está acabada e pronta para ser usada.23 Curso Introdução à Conservação em Têxteis ministra<strong>do</strong> pela prof. Dra. Teresa Cristina Tole<strong>do</strong> <strong>de</strong>Paula, no <strong>Museu</strong> Histórico Nacional/RJ, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4 a 18/06/2010.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!