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Jorge Luiz do Amaral - PPG-PMUS - Museu de Astronomia e ...

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664.2 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE RENDA IRLANDESA EMCAMPOS DOS GOYTACAZESEssa pesquisa foi realizada durante as aulas <strong>de</strong> renda irlan<strong>de</strong>sa na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Campos <strong>do</strong>s Goytacazes, em <strong>do</strong>is distritos distintos. Em to<strong>do</strong>s os momentos estiverampresentes, além <strong>de</strong>ste autor, a instrutora Maria da Penha e alunas com as quais foramacompanhadas as etapas <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>.Com os objetivos também já estabeleci<strong>do</strong>s pô<strong>de</strong>-se <strong>do</strong>cumentar as diferentesetapas na construção <strong>do</strong> saber e <strong>do</strong> fazer renda irlan<strong>de</strong>sa, bem como observar eenten<strong>de</strong>r alguns aspectos <strong>do</strong> processo educativo durante o ensino e o aprendiza<strong>do</strong> além<strong>de</strong>, constatar <strong>de</strong> que forma as etapas <strong>de</strong> criação e/ou produção são <strong>de</strong>senvolvidas etambém a interação entre a instrutora e as alunas.O processo <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> da renda irlan<strong>de</strong>sa se caracteriza pela transmissãooral e pela imitação (DANTAS, 2005, p.228) que é percebida a partir <strong>do</strong> momento emque a instrutora começa mostran<strong>do</strong> como dar início ao trabalho pronuncian<strong>do</strong> a fraseimperativa: olha como se faz prá <strong>de</strong>pois você fazer igual. Assim, ela dá início às etapasda produção e começa com a cópia <strong>do</strong> risco (mol<strong>de</strong>) previamente escolhi<strong>do</strong>. Utiliza-sesempre nas primeiras aulas um risco pequeno para que as alunas possam <strong>de</strong>senvolvertodas as etapas <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> e <strong>de</strong> produção em pouco tempo.Há uma varieda<strong>de</strong> muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los para diferentes utilida<strong>de</strong>s como, palas<strong>de</strong> blusa, sapatos <strong>de</strong> bebê, panos para móveis, barra para toalhas <strong>de</strong> mesa, etc. Os riscosapresentam geralmente <strong>de</strong>senhos em formas <strong>de</strong> arabescos, flores, folhas e tambémgeométricos e, geralmente indicam os pontos que po<strong>de</strong>m ser borda<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> letrasdas iniciais <strong>do</strong>s nomes <strong>do</strong>s pontos, como por exemplo: C – indica o ponto crivo; E(manuscrita) - indica os pontos brida com rococó (Anexo 2). Para a cópia <strong>do</strong> risco seutiliza papel manteiga e caneta esferográfica preta ou azul.Ao término da primeira etapa Maria da Penha confere a cópia <strong>do</strong> risco e pe<strong>de</strong> paraque a aluna cole o mesmo sobre um pedaço <strong>de</strong> cartolina e espere secar por algunsminutos. Feito isso, a instrutora pega o cadarço e vai montan<strong>do</strong> a peça, ou seja,alinhavan<strong>do</strong> sobre o risco e dizen<strong>do</strong> à aluna que não se <strong>de</strong>ve fazer pontos muito largosnem muito curtos, pois po<strong>de</strong> <strong>de</strong>formar a peça que está sen<strong>do</strong> trabalhada. Complementadizen<strong>do</strong> que após o término <strong>do</strong> alinhavo <strong>de</strong>ve-se “passear” pelo cadarço e unir com <strong>do</strong>is

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