68 - Especialda Izolog, empresa <strong>do</strong> GrupoTransjoi. Entre os investimentosprevistos na empresaestá a construção de novosCentros de Distribuição eme a renovação e manutençãopreventiva da frota própriada empresa, hoje com idademédia de 3,5 anos.“O ano de 2012 foi deimportante diminuição nosvolumes transporta<strong>do</strong>s e quenão deve ser toma<strong>do</strong> comoreferência”, comentam Santanae Isotton.na operação este ano.A transporta<strong>do</strong>ra deu continuidadeao seu projeto deexpansão na região Nordeste<strong>do</strong> país e inaugurou unidadesem Fortaleza, Recife,Salva<strong>do</strong>r, Aracaju, Maceió,os planos da transporta<strong>do</strong>ra,presente em to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>sda região.recursos para expandir a atualárea de armazéns cobertos,de 2.000 m 2 , localizada noampliação, a área passará ater 2.500 m 2 e acomodaráMerca<strong>do</strong> em expansãoSegun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da Sindisider– Sindicato Nacional dasEmpresas Distribui<strong>do</strong>ras deProdutos Siderúrgicos (Fone:11 2273.0623), o setor dedistribuição de aços no Brasildeve fechar 2012 com umcrescimento da ordem de 3%em relação a 2011.“As empresas que atuam nosetor vêm crescen<strong>do</strong> muitoem qualidade e diversificaçãode produtos, visan<strong>do</strong>,cada vez mais, agregar valorao aço vendi<strong>do</strong>. A grandedificuldade que enfrentamossão as importações de produtosintensivos em aço, ouseja, itens fabrica<strong>do</strong>s na Chinaque chegam ao Brasil emcondições mais competitivasque os produzi<strong>do</strong>s localmente.Isso gera uma retração naprodução <strong>do</strong>s nossos clientese, consequentemente,diminuição em nossas vendas”,explica Gilson SantosBertozzo, superintendente <strong>do</strong>Sindisider.Com tendências ligadas àdiversificação <strong>do</strong> mix deprodutos ofereci<strong>do</strong>s e à ampliaçãono beneficiamento<strong>do</strong>s produtos comercializa<strong>do</strong>s,em que a empresa deixade vender matéria-primapara vender partes e componentes,o segmento demetalurgia tem a logísticacomo parte fundamental nasua atividade.“O cliente precisa, em nívelnacional, <strong>do</strong> produto certo,entregue na hora e no lugarcerto, com alta qualidade eBertozzo, da Sindisider: “semestratégias adequadas e umeficiente sistema de logística,o setor metalúrgico nãoconsegue cumprir suas funções”com o menor custo possível.Sem estratégias adequadase um eficiente sistemade logística, o setor nãoconsegue cumprir suas funções.Discutir sistemas deabastecimento nas grandescidades, criação de centrosde distribuição, formasalternativas de melhoriase barateamento em nossotransporte modal são questõescotidianas em qualqueranálise de merca<strong>do</strong> realizadapelo Sindisider”, afirmaBertozzo.Para 2013, o Sindisider aindaLOGWEB 130 DEZ/2012 www.logweb.com.brweb .com.brnão fechou suas previsõesoficiais, mas para o superintendente<strong>do</strong> Sindicato ocrescimento <strong>do</strong> setor nãodeve ser inferior a 8%, emrelação a este ano.“Apesar das dificuldades emrelação às importações, somosotimistas com o futuro<strong>do</strong> Brasil e <strong>do</strong> nosso setor.O Governo Federal está atentopara o excessivo CustoBrasil e já sinaliza na direçãoda implementação de medidasque possam garantir acompetitividade e o desenvolvimento<strong>do</strong> nosso parqueindustrial. Outra questãoimportante são as obras deinfraestrutura que o país precisarealizar para garantir oabastecimento de um merca<strong>do</strong>em crescimento. Nãoestou me referin<strong>do</strong> apenasaos eventos como Copa <strong>do</strong>Mun<strong>do</strong> e Olimpíadas. Estoupensan<strong>do</strong> em tu<strong>do</strong> o que opaís precisa fazer, ro<strong>do</strong>vias,escolas, hospitais, pontes,portos, etc., para garantir amanutenção e o crescimentode uma população que, anoa ano, vem melhoran<strong>do</strong> seupoder aquisitivo e, com isso,passa a ter sede de consumo”,conclui Bertozzo.
Especial - 69Da esquerda para direita,Santana e Isotton da Transjoi:“A empresa investe regularmenteem treinamentos, para garantir umalto nível de qualidade”cargas de clientes atuais e novasdemandas.“Trata-se de uma a área nãointegralmente verticalizada, conten<strong>do</strong>estruturas portapaletes deapenas uma altura, uma vez que acarga não permanece muito tempono armazém, o que dá agilidadeà operação”, explica Baptista. “Otempo médio de permanênciada merca<strong>do</strong>ria nos armazéns daHDL é de 48 horas. A armazenagemnão é o nosso core business.A merca<strong>do</strong>ria simplesmenteé desembarcada para que sejaagendada e, em seguida, baldeadapara carros menores, e, assim,a distribuição e entrega possamacontecer”, completa ele.Além desses investimentos, aHDL planeja ampliar e renovarparte de sua frota com a comprade 20 caminhões. Os aportesprevistos para a aquisição somamR$ 2 milhões.Embora difícil para o setor detransportes, o ano de 2012 fecharábem para a transporta<strong>do</strong>ra, comcrescimento previsto de 25% a30% em relação ao ano passa<strong>do</strong>,quan<strong>do</strong> foram movimentadas500 mil toneladas. “Este ano, emoutubro, já havíamos supera<strong>do</strong>a marca de 2011”, comemora odiretor da HDL.Olhan<strong>do</strong> para o próximo ano,o executivo acredita que o maiorde custos, ou seja, “conseguircrescer manten<strong>do</strong> os custos emníveis razoáveis para poder darcombustível para a expansão <strong>do</strong>negócio”, avalia Baptista.A empresa também investe<strong>do</strong>s funcionários envolvi<strong>do</strong>s nasoperações e em tecnologia. “Periodicamente,temos programasalém de políticas de melhorias paraos nossos funcionários. Metade <strong>do</strong>snossos motoristas começaram aquicomo ajudantes de caminhão, eforam incentiva<strong>do</strong>s a se aprimorar.Fazemos isso porque o motorista,de encontrar no merca<strong>do</strong> e senti-vagas que surgiram à medida quea empresa foi crescen<strong>do</strong>”, explicaBaptista. “Também incentivamosos ajudantes de caminhão que játinham habilitação categoria Ba avançarem no seu aperfeiçoa-a movimentação de produtosperigosos. Com isso, temos mo-conhecem a nossa operação e onosso cliente e que acabam ten<strong>do</strong>um nível de produtividade melhor<strong>do</strong> que aqueles motoristas que entramvin<strong>do</strong>s de outras empresas”,completa Baptista.Quanto à possibilidade de operartambém em outras regiões <strong>do</strong>país, além <strong>do</strong> Sudeste, o diretor daHDL é categórico: “no momentonão temos planos de ampliar nossoraio de atuação. Nosso objetivo émelhorar ainda mais a distribuiçãonos três esta<strong>do</strong>s que estamosfoca<strong>do</strong>s”, conclui ele.