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Cobertura do 6º Prêmio Top do Transporte - Logweb

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TRANSMISSÃO DE FORÇA5Projetos tentam viabilizar a comercialização de veículos elétricosDesenvolvi<strong>do</strong>s como alternativa aos veículos a combustão, os veículos elétricosainda enfrentam problemas, como a baixa autonomia e os altos impostos para entrarem no Brasil.Imagine olhar para o horizonte de umacidade como São Paulo e ver o céu sem afamosa mancha cinza de poluição. Ligaro carro e não ter que conviver com qualquerbarulho <strong>do</strong> motor. Nenhuma poluição sonora,nem <strong>do</strong> ar gerada pelo automóvel. Parecesonho, mas não é.Na busca por alternativas para substituir oscombustíveis fósseis e, ainda, contribuir coma preservação <strong>do</strong> meio ambiente, empresasprivadas e o governo de alguns países têminvesti<strong>do</strong> cada vez mais no desenvolvimentode veículos elétricos (VEs).Com uma história não tão recente – oprimeiro carro elétrico foi cria<strong>do</strong> em 1830– o VE só começou a ser estuda<strong>do</strong> comoalternativa para os carros movi<strong>do</strong>s a dieselem 1970, quan<strong>do</strong> ocorreu a primeira crise <strong>do</strong>petróleo. De lá para cá, diversos protótiposjá foram desenvolvi<strong>do</strong>s na tentativa de criarum modelo ideal que possa finalmente servendi<strong>do</strong> em grande escala.Os atuais modelos funcionam basicamenteatravés de um sistema composto porbaterias recarregáveis, um regula<strong>do</strong>r demotor e um motor elétrico. O regula<strong>do</strong>r éo responsável por transmitir e controlar ofluxo de energia passada da bateria parao motor, que, quan<strong>do</strong> a recebe, transformaesta mesma energia elétrica em mecânica,para movimentar o veículo.A direção não difere <strong>do</strong>s convencionais.A alavanca de câmbio indica apenas asposições à frente, ponto morto e ré. Parafazer o carro se movimentar, basta girara chave, colocar a alavanca na posição ‘àfrente’ e acelerar. A grande diferença estáno painel <strong>do</strong> carro, que indica, por exemplo,a carga, a corrente e a voltagem dasbaterias.“O motoristas são muitomais felizes dirigin<strong>do</strong> umveículo desses, porqueeles são mais fáceis deconduzir, já que não há trocade marcha”, explica FábioNicora, engenheiro sênior <strong>do</strong>produto da área de inovaçãoda Iveco América Latina(Fone: 31 2123.4004).Para os defensores <strong>do</strong>VE, entre as principaisvantagens está no fatode que, ao contrário <strong>do</strong>sveículos movi<strong>do</strong>s a diesel, o elétrico nãogera gases poluentes – segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Inventário Nacional de EmissõesAtmosféricas por Veículos Ro<strong>do</strong>viários de2011, desenvolvi<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong> MeioAmbiente (MMA), em 2009 foram lança<strong>do</strong>scerca de 170 milhões de toneladas de CO 2através <strong>do</strong>s veículos motoriza<strong>do</strong>s.“O elétrico é mais saudável até que osmovi<strong>do</strong>s a etanol. A liberação de gasestóxicos produzi<strong>do</strong>s por esses carros chegaa quase zero, mas no elétrico não existequalquer emissão de poluentes”, afirmaCelso Novais, coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ProjetoVE da Usina Itaipu Binacional (Fone: 453520.5252).Outra vantagem está no custo dereabastecimento desses veículos. “Paraabastecer um carro a diesel, hoje na Europa,se gasta cerca de 20 euros para rodar 100km, enquanto no elétrico são gastos nomesmo percurso apenas 2 euros”, explicaNicora, da Iveco.Segun<strong>do</strong> Novais, ainda que a energiaNicora, da Iveco: “jávendemos 50 unidades deveículos elétricos na Europa,e o feedback das empresastêm si<strong>do</strong> positivo”Primeiro modelo cria<strong>do</strong>através <strong>do</strong> Projeto VeículoElétrico, o Palio Weekend foiconstruí<strong>do</strong> em parceria coma Fiat AutomóveisPriscilla Car<strong>do</strong>soabastece<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> VE nãofosse gerada de forma limpa,o abastecimento <strong>do</strong> carrocontinuaria sen<strong>do</strong> mais limpoe mais barato que o <strong>do</strong>s carrosconvencionais. “Mesmo queessa fonte de energia não fosserenovável, o carro, ainda assim,estaria sen<strong>do</strong> sustentável,porque estaria economizan<strong>do</strong>no mínimo a metade de energiaque um convencional utilizapara se locomover”, explica ocoordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Projeto VE.VEs no BrasilCria<strong>do</strong> em 2004 pela Kraftwerke Oberhasli(KWO) – empresa que controla nove usinasna região <strong>do</strong>s Alpes, na Suíça – em conjuntocom a Usina Itaipu Binacional, o ProjetoVeículo Elétrico (Projeto VE) é responsávelpela construção <strong>do</strong>s veículos movi<strong>do</strong>s aenergia elétrica que circulam dentro dasimediações de Itaipu, com objetivo final dedesenvolver e aprimorar a tecnologia dessesveículos no Brasil.“A KWO precisava de carros que não fossemmovi<strong>do</strong>s a diesel para operarem nas usinasque controla, onde o acesso é feito atravésde túneis e o acúmulo de CO 2 poderiacausar acidentes e problemas de saúde.O convite para participamos <strong>do</strong> Projeto foifeito em 2005 e formaliza<strong>do</strong> em maio de2006”, conta Novais.O primeiro modelo cria<strong>do</strong> através <strong>do</strong>Projeto foi o Palio Weekend, construí<strong>do</strong>em parceria com a Fiat Automóveis (Fone:0800 282 100). Funcionan<strong>do</strong> através deum kit mecânico – composto por chassi,carroceria, suspensão e demaiscomponentes mecânicos – e um kiteletroeletrônico – com motor elétrico,bateria, módulo inversor de traçãoe demais sistemas de controle, oprotótipo tem autonomia de 100 kme pode chegar a uma velocidade deaté 110 km/h.A recarga das baterias, que são desódio, pode ser feita através de umatomada comum de 220 V, e demoraDEZ/2012 Nº 8 TDEF

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